5 de fevereiro de 2013

Um polícia planeou raptar mulheres para serem violadas. Depois ele cozinhava-as e comia-as


Eis uma história onde nem o ridículo evita o arrepio. Um policia de Nova York chamado Gilberto Valle decidiu tornar-se raptor. Por cinco mil dólares a cabeça, arranjaria mulheres para outros homens violarem.
Usando a base de dados da polícia, criou uma lista de cem possíveis vítimas, todas elas apetecíveis - em mais de que um sentido. É que, além do rapto ("rapto profissional", esclarecia ele; nada de violações às suas próprias mãos), Valle propunha-se o canibalismo. Uma vez violadas por outros, as mulheres seriam cozinhadas e comidas por ele.
Nas discussões via net onde o polícia e dois cúmplices combinavam tudo isto, falava-se de tamanhos de fogões ("encolhendo as pernas, ela cabe"), maneiras de cozinhar ("convém usar lume brando, mantê-la viva o maior tempo possível") e aspectos logísticos diversos.
Fotos de mulheres no espeto
Era um plano engenhoso. Mas os três homens deixaram-se apanhar pelas autoridades, que de alguma forma captaram as suas comunicações. O tribunal deverá esclarecer se a história é mesmo o que parece, se Valle e os amigos não passavam de um bando de fantasistas doentios.
A primeira hipótese, para já, soa bastante mais provável, tanto pelo facto de Valle ter efectivamente contactado várias das mulheres na lista, como pelo empenho com que discutia preços. Cinco mil dólares não é muito, explicava ele aos candidatos a violadores, atendendo ao que ele pagaria se o apanhassem.
Frito e queimado já está de certeza, dê o julgamento para onde der. Neste momento o seu advogado tenta evitar a divulgação de imagens com mulheres a rodar no espeto, e coisas do género. Valle e os seus amigos gostavam de pré-visualizar.
Os olhos também comem, de facto. E às vezes há mais olhos que barriga. Ou inteligência.
 
Comentário pessoal: Não tenho. Alguém tem?

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