15 de fevereiro de 2013

Profecias ou Coincidências - Rumores do Fim


Mais de 500 pessoas, incluindo crianças, ficaram feridas, sendo ao menos três delas com gravidade. Testemunhas disseram que casas estremeceram, janelas explodiram, a energia elétrica caiu em alguns locais e celulares pararam de funcionar. Cerca de 20 mil membros das equipas de resgate foram enviados para a área. Explosões no céu na região dos Montes Urais, na Rússia, geradas pela queda de um meteorito, causaram pânico e danos em ao menos seis cidades, segundo informações divulgadas pela agência RT nesta sexta-feira. O fenómeno atmosférico, porém, gerou consequências também registadadas nos municípios de Chelyabinsk, Yekaterinburg e Tyumen, entre outros. Esse fato lembra o cumprimento da profecia que indica o fim do fim e o retorno de Cristo Jesus.
Sinais do fim. Prepare-se!
O texto bíblico declara que a segunda vinda de Cristo seria precedida por um grande terremoto, bem como por sinais cósmicos no Sol, na Lua e nas estrelas (ver Jl 2:31; Mt 24:29; Mc 13:24, 25; Lc 21:25; Ap 6:12, 13). Os adventistas crêem que estes sinais se cumpriram respectivamente com o terremoto de Lisboa, no dia 1º de novembro de 1755; o escurecimento do Sol e a Lua em cor de sangue, em 19 de maio de 1780; e a queda das estrelas, na noite de 13 de novembro de 1833. Mas pelos menos três argumentos básicos têm sido usados contra tais identificações.
 
Um dos argumentos é que esses acontecimentos não passariam de fenómenos naturais, reincidentes e explicáveis cientificamente, que não poderiam ser considerados cumprimentos proféticos. Devemos reconhecer, no entanto, que esses fenómenos são “sinais” (Lc 21:25) mais importantes pelo seu significado do que pela sua própria natureza. Além disso, em várias outras ocasiões Deus usou meios naturais com propósitos espirituais. Por exemplo, o dilúvio envolveu água e uma arca (Gn 6-8); e entre as pragas do Egito haviam rãs, piolhos, moscas, pestes, úlceras, saraiva, gafanhotos e trevas (Êx 7-12). De modo semelhante, os sinais cósmicos, mesmo podendo ser explicados cientificamente, apontavam para importantes realidades espirituais.
 
Outro argumento usado contra as identificações acima mencionadas é que elas já estão demasiadamente distantes da segunda vinda de Cristo para ainda ser consideradas sinais desse evento. Mas Cristo deixou claro que esses sinais deveriam ocorrer “logo em seguida à tribulação daqueles dias” (Mt 24:29), ou seja, próximo ao término dos 1.260 anos de supremacia papal (Dn 7:25). Apocalipse 6:12-14 esclarece que a sequência terremoto> sol> lua>estrelas ocorreria no contexto da abertura do sexto selo, e não do sétimo selo, que é a segunda vinda de Cristo. William H. Shea, em seu artigo “A marcha dos sinais”, Ministério, maio - junho de 1999, p. 12-13, identifica a seguinte sequência profética:
(1) o grande terremoto de 1755;
(2) o dia escuro de 1780;
(3) o juízo sobre a besta em 1798;
(4) a queda das estrelas em 1833;
(5) o início do juízo investigativo pré-advento em 1844. Assim como o grande terremoto e o dia escuro precederam o juízo sobre a besta, a queda das estrelas antecedeu o início do juízo investigativo.
Um terceiro argumento contra tais identificações é que o terramoto de Lisboa em 1755 não foi o mais intenso abalo sísmico já registado. Independentemente de sua intensidade, o terramoto de Lisboa foi o mais significativo, em temos proféticos. Como prenúncio do término dos 1.260 anos de supremacia papal, o terramoto ocorreu num domingo, Dia de Todos os Santos, quando os devotos católicos estavam reunidos nas igrejas, e nenhum dos supostos santos os conseguiu proteger. Otto Friedrich, na sua obra O fim do mundo (Rio de Janeiro: Record, 2000), p. 227-271, afirma que alguns padres e freiras anteviram em sonhos e visões que Lisboa seria destruída.
 
Ver:  Joel (Jl 2:31), por Cristo (Mt 24:29; Mc 13:24, 25; Lc 21:25) e pelo apóstolo João (Ap 6:12, 13) e Mateus 24:29.

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