Mais de 500 pessoas, incluindo crianças, ficaram feridas,
sendo ao menos três delas com gravidade. Testemunhas disseram que casas
estremeceram, janelas explodiram, a energia elétrica caiu em alguns locais e
celulares pararam de funcionar. Cerca de 20 mil membros das equipas de resgate
foram enviados para a área. Explosões no céu na região dos Montes Urais, na
Rússia, geradas pela queda de um meteorito, causaram pânico e danos em ao menos
seis cidades, segundo informações divulgadas pela agência RT nesta sexta-feira.
O fenómeno atmosférico, porém, gerou consequências também registadadas nos municípios de Chelyabinsk, Yekaterinburg e Tyumen,
entre outros. Esse fato lembra o cumprimento da profecia que indica o fim do
fim e o retorno de Cristo Jesus.
Sinais do fim.
Prepare-se!
O texto bíblico declara que a segunda vinda de Cristo seria
precedida por um grande terremoto, bem como por sinais cósmicos no Sol, na Lua
e nas estrelas (ver Jl 2:31; Mt 24:29; Mc 13:24, 25; Lc 21:25; Ap 6:12, 13). Os
adventistas crêem que estes sinais se cumpriram respectivamente com o terremoto
de Lisboa, no dia 1º de novembro de 1755; o escurecimento do Sol e a Lua em cor
de sangue, em 19 de maio de 1780; e a queda das estrelas, na noite de 13 de
novembro de 1833. Mas pelos menos três argumentos básicos têm sido usados
contra tais identificações.
Um dos argumentos é que esses acontecimentos não passariam
de fenómenos naturais, reincidentes e explicáveis cientificamente, que não
poderiam ser considerados cumprimentos proféticos. Devemos reconhecer, no
entanto, que esses fenómenos são “sinais” (Lc 21:25) mais importantes pelo seu
significado do que pela sua própria natureza. Além disso, em várias outras
ocasiões Deus usou meios naturais com propósitos espirituais. Por exemplo, o
dilúvio envolveu água e uma arca (Gn 6-8); e entre as pragas do Egito haviam
rãs, piolhos, moscas, pestes, úlceras, saraiva, gafanhotos e trevas (Êx 7-12).
De modo semelhante, os sinais cósmicos, mesmo podendo ser explicados
cientificamente, apontavam para importantes realidades espirituais.
Outro argumento usado contra as identificações acima
mencionadas é que elas já estão demasiadamente distantes da segunda vinda de
Cristo para ainda ser consideradas sinais desse evento. Mas Cristo deixou claro
que esses sinais deveriam ocorrer “logo em seguida à tribulação daqueles dias”
(Mt 24:29), ou seja, próximo ao término dos 1.260 anos de supremacia papal (Dn
7:25). Apocalipse 6:12-14 esclarece que a sequência terremoto> sol> lua>estrelas
ocorreria no contexto da abertura do sexto selo, e não do sétimo selo, que é a
segunda vinda de Cristo. William H. Shea, em seu artigo “A marcha dos sinais”,
Ministério, maio - junho de 1999, p. 12-13, identifica a seguinte sequência
profética:
(1) o grande terremoto de 1755;
(2) o dia escuro de 1780;
(3) o juízo sobre a besta em 1798;
(4) a queda das estrelas em 1833;
(5) o início do juízo investigativo pré-advento em 1844.
Assim como o grande terremoto e o dia escuro precederam o juízo sobre a besta,
a queda das estrelas antecedeu o início do juízo investigativo.
Um terceiro argumento contra tais identificações é que o
terramoto de Lisboa em 1755 não foi o mais intenso abalo sísmico já registado.
Independentemente de sua intensidade, o terramoto de Lisboa foi o mais
significativo, em temos proféticos. Como prenúncio do término dos 1.260 anos de
supremacia papal, o terramoto ocorreu num domingo, Dia de Todos os Santos,
quando os devotos católicos estavam reunidos nas igrejas, e nenhum dos
supostos santos os conseguiu proteger. Otto Friedrich, na sua obra O fim do
mundo (Rio de Janeiro: Record, 2000), p. 227-271, afirma que alguns padres e
freiras anteviram em sonhos e visões que Lisboa seria destruída.
Ver: Joel (Jl 2:31), por
Cristo (Mt 24:29; Mc 13:24, 25; Lc 21:25) e pelo apóstolo João (Ap 6:12, 13) e Mateus 24:29.
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