28 de outubro de 2009

RUMORES DO FIM EM FOTOS - OUTUBRO DE 2009


ATAQUE TALIBÃ MATA SEIS FUNCIONÁRIOS DA ONU

Afeganistão

Ataque talibã mata seis funcionários da ONU
por Lusa Hoje
O porta-voz das Nações Unidas no Afeganistão disse hoje que pelo menos seis funcionários da organização foram mortos no ataque reivindicado por talibãs a uma pensão em Cabul.
Adrian Edwards informou que a organização confirmou a existência de seis mortos e nove outros funcionários ficaram feridos.
Edwards explicou que a casa está em chamas e responsáveis se encontram ainda a detectar o paradeiro de mais dois outros funcionários ali alojados, não especificando as respectivas nacionalidades mas garantindo que nenhum é afegão.
Foi ouvido um intenso tiroteio pouco depois da alvorada em Cabul e apareceu uma espessa coluna de fumo e labaredas no bairro de Shar-e-Naw.
O chefe da polícia Abdul Rahman afirmou que morreram sete pessoas, incluindo alguns atacantes.
O porta-voz dos talibãs, Zabiullah Mujahid, que reivindicou o atentado, referiu que este está relacionado com a anunciada segunda volta das eleições presidenciais no Afeganistão.
Segundo o porta-voz dos talibãs, o ataque foi perpetrado por três militantes suicidas com cintos de explosivos, granadas e metralhadoras.
Há três dias, os talibãs tinham feito ameaças a quem trabalhasse para a realização da segunda volta eleitoral.
"Este foi o nosso primeiro ataque", disse.

26 de outubro de 2009

VIOLÊNCIA EM BAGADAD SÓ COMPARÁVEL A 2007

CARNIFICINA EM BAGDAD




Os atentados à bomba de hoje, domingo, em Bagdad já mataram pelo menos 332 pessoas e feriram 250, referem fontes hospitalares na capital do Iraque.
Um anterior balanço feito também por fontes de quatro hospitais dava conta de 64 mortos e 618 feridos.
As enormes explosões ocorreram com menos de um minuto de diferença em parques de estacionamento perto da sede da administração provincial de Bagdad e do edifício do Ministério da Justiça.
Segundo as mesmas fontes, há tantos feridos que até carros particulares foram requisitados para transportá-los até aos hospitais mais próximos.
Estes ataques ocorreram no mesmo dia em que o Comité Político da Segurança Nacional se reúne para avaliação da reforma da lei eleitoral, assunto que está a ser discutido nos últimos dias pelos diferentes blocos políticos.

25 de outubro de 2009

TUMULTOS NA ESPLANADA DAS MESQUITAS

25 Outubro 2009 ; 14h02m
Fonte: SULTAN/LUSA
A polícia israelita interveio esta manhã na Esplanada das Mesquitas, na cidade velha de Jerusalém, na sequência de manifestações agressivas de palestinianos, informou fonte policial.
A intervenção ocorreu na sequência do lançamento de pedras contra visitantes árabes israelitas que se encontravam no local, referiu a mesma fonte.
Também os polícias foram recebidos à pedrada pelos manifestantes, que além disso derramaram óleo no chão da esplanada para os fazer cair, noticiou a rádio pública israelita, indicando que 12 manifestantes foram detidos.
Na sequência destes incidentes, a polícia vedou o acesso à Esplanada das Mesquitas, que abrira pouco antes aos fiéis muçulmanos e a visitantes não muçulmanos.
Pela possibilidade de incidentes, a polícia israelita reforçara hoje a segurança na cidade velha de Jerusalém, o que não impediu distúrbios.
"Houve apelos que circularam entre palestinianos e árabes israelitas para ali se manifestarem em defesa do Monte do Templo (Esplanada das Mesquitas), pelo que reforçámos as patrulhas na cidade velha para evitar qualquer desordem", afirmou o porta-voz da polícia, Micky Rosenfeld.
A rádio pública israelita indicou que, contudo, a oração junto ao Muro das Lamentações, situado mais abaixo, não foi perturbada.
Um helicóptero da polícia sobrevoou a zona durante algum tempo, face ao aumento da tensão suscitada por uma reunião em Jerusalém da "Organização de Defesa dos Direitos do Homem no Monte do Templo".
Esta organização de extrema-direita, que dispõe do apoio de rabinos e de deputados de extrema-direita, tem por objectivo convencer os judeus a concentrarem-se maciçamente na Esplanada das Mesquitas.
"O povo judaico deve dirigir-se ao Muro das Lamentações e ao Monte do Templo para que este local se torne um lugar de paz e serenidade e não de ódio e de terrorismo contra o mundo inteiro", declarou à rádio militar o líder deste movimento, Yéhuda Glick.
A Esplanada das Mesquitas foi palco de confrontos no início deste mês, na sequência de manifestações palestinianas organizadas para "a defesa de Jerusalém".

UM DOS TÚNEIS DE PASSAGEM PARA GAZA, POR ESTES TÚNEIS PASSAM OS CLANDESTINOS COM TODO O TIPO DE PRODUTOS.





OBAMA DECLARA H1N1 UMA EMERGÊNCIA NACIONAL

(Sábado 24 Outubro, 2009)
O presidente Barack Obama declarou que o surto de gripe suína uma emergência nacional e de seu secretário de saúde habilitados a suspender exigências federais e tratamento de velocidade para milhares de pessoas infectadas.
A declaração de que Obama assinou na sexta-feira a Lei que autoriza o Sistema de Saúde e Serviços Humanos Secretário Kathleen Sebelius para contornar as normas federais para as autoridades de saúde poderem responder mais rapidamente ao surto, que já matou mais de 1.000 pessoas nos Estados Unidos. (Veja como funciona o vírus H1N1.)
O objectivo é remover obstáculos burocráticos e tornar mais fácil para as pessoas doentes a procurar tratamento e prestadores de serviços médicos a fornecer-lhe imediatamente. Isso poderia significar menos barreiras que envolvem o Medicare, Medicaid ou regulamentos de privacidade de saúde.
"Como nação, temos preparado em todos os níveis de governo, e como indivíduos e comunidades, tomando medidas sem precedentes para combater a pandemia emergentes", escreveu Obama na declaração, que a Casa Branca anunciou neste sábado.
Ele disse que a pandemia está em constante evolução, as taxas da doença estão a aumentar rapidamente em muitas áreas e há um potencial de "sobrecarregar os recursos da saúde."
Devido a atrasos na produção da vacina, o governo recuou inicial, as estimativas optimistas de que até 120 milhões de doses estarão disponíveis em meados de Outubro. A partir de quarta-feira, apenas 11 milhões de doses foram enviadas para os departamentos de saúde, consultórios médicos e outros prestadores, de acordo com o Centers for Disease Control and Prevention disseram autoridades.
Agora, o governo espera ter cerca de 50 milhões de doses de vacina contra a gripe suína, em meados de Novembro e 150 milhões em Dezembro.
O vírus da gripe tem de ser cultivado em ovos de galinha, e o rendimento não foi tão elevada como se esperava inicialmente, os funcionários explicaram.
Gripe suína é mais comum hoje do que nunca. As autoridades de saúde dizem que quase 100 crianças morreram da gripe, conhecida como H1N1, e 46 estados já têm actividade gripe generalizada.
Em todo o mundo, mais de 5.000 pessoas já morreram por gripe suína, uma vez que surgiu este ano e tornou-se uma epidemia mundial, a Organização Mundial da Saúde nesta sexta-feira. Como a maioria dos países pararam de contagem individual dos casos de gripe suína, o número é considerado subestimado.

23 de outubro de 2009

"EVANGÉLICOS" EM GUERRA NO BRASIL PARA ALCANÇAR AUDIÊNCIAS NA TV

Dizendo-se imbuído (por Deus) da missão de defender o povo evangélico da guerra de duas emissoras, Malafaia comparou a Record com um império do mal. A Globo foi poupada.
"Deus me levantou para falar", começou. "Como é que uma igreja investe milhões numa TV só para ganhar audiência? Todo tipo de imoralidade numa TV bancada com dinheiro de oferta e de dízimo?" Malafaia, que é famoso por sua oratória no meio evangélico, mandou ainda um recado pessoal para Edir Macedo. "Vou te dizer... Lúcifer, Satanás... Eles caíram por três motivos, irmão: soberba, multiplicação do seu comércio e poder. Estou vendo a história se repetir com vocês."
O evangélico também cobrou da Universal menos empenho em ganhar dinheiro e mais "em pregar a palavra" de Deus. "Vocês estão perdendo o foco (como igreja)", criticou. "Estou dando alerta como um profeta de Deus. A comunidade evangélica não vai ser jogada numa guerra porque alguém que tem m problema emocional não resolvido, de ódio, porque foi perseguido lá atrás... e agora, a todo custo, quer quebrar o concorrente, quer fazer uma guerra.
"Nós, evangélicos, não temos nada a ver com isso (...) O dinheiro da igreja a serviço do diabo e do pecado numa guerra ilógica." Ao final da cabongada, Malafaia se desculpou: "Não me levem a mal, vos amo, é por isso que estou dando este alerta." Missionário, conferencista Malafaia surge com frequência dentro do horário de outras igrejas, como a do Mundial do Poder de Deus, na Rede TV e canal 21.

ALEGRIA NA ESPERANÇA



A esperança que se retarda deixa o coração doente, mas o anseio satisfeito é árvore de vida. 
Provérbios 13:12
Há esperança?
Poderíamos perguntar se há esperança para os pais que acabaram de sepultar a sua filha adolescente? Ou para um homem diagnosticado com câncer? Ou para alguém tomado pela depressão?
A esperança não é apenas um ingrediente básico na vida; ela é o desejo profundo do coração humano. Alguém disse: “Mantenha a esperança e mantenha a vida. Pare de ter esperança e morra — por dentro.”
Para o cristão, a esperança começa com a visão de que Jesus governa o mundo hoje; o reino de Cristo pede que todas as coisas sejam forretas para que todos vivam uma vida plena, como é o propósito de Deus. Esta esperança desagua na paixão de que cada um conhecerá o amor e o perdão de Deus e a vitória de Cristo sobre Satanás e sobre a morte. E essa esperança é revelada na missão — trazer a alegre luz de Cristo a cada canto escuro desse mundo, especialmente ao coração das pessoas.
Jesus é “o caminho a verdade e a vida” (João 14:6). Ele é o único caminho para a esperança e a vida! Podemos ficar com essa esperança para nós mesmos, sabendo que muitos nunca conhecerão o caminho para a verdadeira vida e paz? A resposta é “não” para aqueles que tem no coração a visão, a paixão e missão de Cristo, plenas de esperança.

Ore:
Querido 
Senhor, graças te dou por fazer brilhar a luz da tua graça nas trevas da minha alma. Continua enchendo minha vida com tua esperança e que eu possa compartilhá-la com outros, para o teu louvor. Em Cristo. Amém.

Pense:
“Mantenha a esperança e mantenha a vida. 
Pare de ter esperança e morra — por dentro.”

DEUS EXISTE? ESTA É UMA VELHA QUESTÃO E NÃO FOI FEITA SÓ POR JOSÉ SARAMAGO, APESAR DE VELHO.

Uma notícia bombástica, que circulou há poucos dias, passou sem maior estardalhaço: Deus não existe. Ou, para sermos um pouco mais precisos, Deus existe apenas dentro da cabeça dos humanos. O autor da descoberta, o português José Saramago, Prêmio Nobel de Literatura, foi categórico na entrevista que concedeu por e-mail a Ubiratan Brasil, publicada no Caderno2 de sábado passado: "Deus não existe fora da cabeça das pessoas que nele creem. Pessoalmente, não tenho nenhuma conta a ajustar com uma entidade que durante a eternidade anterior ao aparecimento do universo nada tinha feito (pelo menos não consta) e que depois decidiu sumir-se não se sabe para onde. O cérebro humano é um grande criador de absurdos. E Deus é o maior deles."
De passagem pela Itália, na semana passada, Saramago aproveitou para provocar um pouco mais: "Que Ratzinger tenha a coragem de invocar Deus para reforçar seu neomedievalismo universal, um Deus que jamais viu, com o qual nunca se sentou a tomar um café, demonstra apenas o absoluto cinismo intelectual da personagem."
Ora, pois. Como bem observou o jornalista Luís Antônio Giron, na revista Época desta semana, "nada mais lucrativo que irritar sacerdotes. É um hábito arraigado de Saramago, intelectual português de 86 anos que professa a fé marxista desde quase bebê". No mais, os jornais e as revistas não dedicaram espaços exagerados à polêmica, no que têm suas razões. Afinal, essa informação sobre a inexistência de Deus tem um quê de coisa velha, artificialmente requentada. Tem sempre esse sabor de revelação bombástica, mas não é a primeira vez que aparece. Nem a segunda. No dia 8 de abril de 1966, a revista Time circulou com uma capa histórica. Sobre fundo negro, vinha estampada a pergunta perturbadora: Deus está morto?
Não consta que o semanário americano tenha oferecido a seus leitores uma resposta conclusiva. A questão ficou em aberto - mas, já naquela época, era antiga. O filósofo Friedrich Nietzsche (1844-1900) já se tinha ocupado do assunto bem antes da Time: "Deus morreu! Deus continua morto! E nós o matamos!" E muito antes dele, na Grécia antiga, outro filósofo, Epicuro (século 3º antes de Cristo, Cristo este que não teve a existência contestada pelo escritor), ensinara que os átomos de que os deuses são feitos não se confundem nem se misturam com os átomos que nos constituem a nós, humanos. Certamente, os átomos de que falavam os gregos não eram exatamente esses com que lidamos hoje nos laboratórios, mas a ideia continua válida: os deuses (ou "o" Deus, como querem os monoteístas) não pertencem ao nosso domínio, não temos como alcançá-los, nem deveríamos perder tempo com essas veleidades. Epicuro pregava que os deuses não se incomodam conosco, nem um pouco. Se existem, habitam outra dimensão, bem longe do nosso mundo.
Sendo assim, a imprensa, que vive de descortinar novidades, tem suas fundamentações para esnobar Saramago: ele não anuncia novidade alguma. A notícia que ele proclama é de anteontem. Mesmo as religiões, que falam em nome de Deus, sem, no entanto, provar cientificamente sua existência, já não desfrutam o prestígio que um dia experimentaram. Há dois anos saiu no Brasil um livro de Richard Dawkins, Deus, um Delírio (Companhia das Letras, 2007), que repassa argumentos, não de todo novos, sobre os males causados pelas religiões, como os massacres cometidos sob justificativas supostamente divinas. Diante de tantas atrocidades, não é difícil concluir que o fanatismo é o próprio Satã encarnado sobre a Terra. A propósito, acaba sendo injusto, sumamente injusto, ou melhor, demoniacamente injusto, atribuir a Deus a culpa por torturas e genocídios praticados por gente de carne e osso. Se ele, como postulam Saramago e Dawkins, não existe, como poderia ser culpado?
No fim das contas, a afirmação do autor português só tem um problema. Ao dizer que Deus só existe na cabeça daqueles que nele creem, ele acaba caindo em contradição. Pense bem o leitor: o que é que existe de fato fora da cabeça das pessoas? A literatura, por acaso? Ora, a literatura só existe dentro da cultura e da linguagem - e a cabeça das pessoas não é feita de outra matéria que não os signos da linguagem (os pretensos materialistas que se insurgem contra isso não se deram conta, ainda, de que os signos são matéria). Isso quer dizer que a literatura também só existe na cabeça das pessoas - não há de ser nas estantes das bibliotecas que ela existe.
No mais, tudo aquilo que a ciência descreve e explica, igualmente, só vai adquirir sentido na cabeça das pessoas. Onde mais? Nessa perspectiva, as coisas todas, boas ou más, concretas ou abstratas, só ganham existência no nosso repertório quando a elas damos nomes. O resto está fora da linguagem e, quanto ao que está fora da linguagem, o que sabemos de fato existir ou inexistir? Nem mesmo o verbo existir, nem ele, existe fora da linguagem. E nem Saramago. Isso mesmo: nem Saramago. Também ele existe na cabeça das pessoas, e só aí sobreviverá por algum tempo, depois que seu corpo desaparecer. Se dele, Saramago, apenas o corpo existir, pobre Saramago. A cabeça das pessoas, enfim, é um bom lugar para se existir. Às vezes, é o único.
Estamos, portanto, de volta ao ponto de partida. Deus existe? Para tomar café com o papa, é bem provável que não. Mesmo assim, uma autoridade eclesiástica, porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, padre Manuel Morujão, achou por bem passar um pito em seu conterrâneo: "Um escritor da craveira de José Saramago deveria ir por um caminho mais sério." Talvez a ele, Morujão, pudéssemos dizer: um sacerdote deveria ir por um caminho mais tolerante. O que pouco importa. Essa pendenga toda não vale uma Igreja. Não vale sequer um Nobel. Mas bem que valeu um artigo.

22 de outubro de 2009

CRISTÃOS FORAM SOLTOS NO MÉXICO











O massacre deixou 45 indígenas mortos

MÉXICO (*) - Alonso Lopez Entzin, um cristão do Estado de Chiapas, México, passou 11 anos e 8 meses na prisão por um crime que não cometeu. Acusado de participar do “massacre de Acteal”, em dezembro de 1997, no qual 45 pessoas morreram próximo a San Cristobal de las Casas, ele e mais de 80 de seus vizinhos foram presos sumariamente e acusados com os assassinos.
Em 12 de agosto, a suprema corte do México determinou que Alonso Lopez e outros 19 homens acusados das mortes em Acteal (18 deles são cristãos, inclusive Alonso) fossem soltos do presídio El Amate, em Chiapas. Sua liberação foi uma surpresa para ele e seus companheiros, assim como para milhares de pessoas no México e ao redor do mundo que advogavam sua liberdade (saiba mais).
Dos 18 cristãos soltos, apenas cinco eram cristãos quando foram presos. O resto veio a receber Cristo na prisão. Pelo menos 27 inocentes que eram cristãos quando foram presos ainda permanecem no presídio, de acordo com organizações de advocacia.
“Graças a Deus, eu consegui a liberdade”, disse Alonso à agência de notícias Compass Direct News. “Graças ao poder de Deus, não estamos mais presos. Nenhuma outra pessoa possui esse poder, somente Deus.”
A Suprema Corte está revendo os processos de 31 outros acusados com ligação no massacre. Seis réus receberão novos julgamentos.

CALENDÁRIOS COLOCA SANTOS COMO TRANSEXUAIS


Associações de defesa dos direitos dos homossexuais em Espanha lançaram um calendário com paródias de conhecidas obras de arte sacra – com certa preferência pelas aparições da Virgem Maria – interpretadas por transexuais. O Calendário Laico traz na gravura de cada mês uma livre interpretação de cenas famosas do imaginário católico, como a de Nossa Senhora de Fátima diante dos três pastores, redesenhada pela estética gay.

21 de outubro de 2009

CÓDIGO DA VINCI: FILME ENGANOSO E FALSO


O livro "O Código Da Vinci", em destaque na lista de best-sellers do New York Times, cativou a atenção de milhões de leitores, motivou um programa especial no horário nobre na ABC News e está para ser lançado como um importante filme de Hollywood em 2005. O livro prende o leitor com uma história excitante de aventura e intriga, fazendo-o acompanhar seus personagens numa louca incursão pela Europa à medida em que procuram indícios da verdadeira identidade de Jesus Cristo.
O problema é que o livro aborda a vida de Jesus de uma maneira completamente antibíblica, ofensiva e estarrecedora para os que nEle crêem. Assim como tantos outros ataques à integridade de Jesus Cristo, O Código Da Vinci declara que Jesus realmente existiu, mas que Ele era meramente humano e não divino. Na realidade, os personagens do livro alegam insultuosamente que Jesus foi casado com Maria Madalena e que teria deixado uma linhagem de descendentes humanos, alguns dos quais estariam vivos hoje.
O enredo deturpado gira em torno de uma série de indícios ocultos nas obras de Leonardo da Vinci, que pintou "Mona Lisa" e "A Última Ceia". O romance apresenta da Vinci como membro de uma sociedade secreta chamada de "Priorado de Sião", fundada em 1099. O livro também liga algumas celebridades como Sir Isaac Newton, Victor Hugo e Claude Debussy à teoria da conspiração de que o priorado teria deliberadamente escondido a "verdade" sobre Jesus e Maria Madalena do resto do mundo durante séculos.
O romance envolve a história de Robert Langdon, um simbologista de Harvard, e uma criptógrafa francesa chamada Sophie Neveu ("nova sabedoria", em francês). Juntos, eles teriam encontrado uma série de vestígios criptografados que revelam os "segredos" do Cristianismo: que Deus seria uma mulher, Jesus teria descendentes e que Maria Madalena seria divina. O livro alega que essas verdades estariam escondidas numa série de documentos secretos chamados de "Documentos do Santo Graal".
Dan Brown tece uma narrativa com grande poder de entretenimento, mas perigosamente blasfema, em O Código Da Vinci. Ele afirma que Maria Madalena seria o Santo Graal (o cálice de Cristo), que ela e Jesus seriam os progenitores da linhagem merovíngia de governantes europeus e que ela estaria sepultada sob a pirâmide invertida de vidro no Louvre, em Paris, onde ainda hoje se poderia sentir emanações de seu espírito divino.

Engano intencional
O romance descreve o Cristianismo como uma gigantesca conspiração baseada numa grande mentira (a divindade de Cristo). Os personagens de Brown sugerem que os apóstolos e pais da igreja seriam nada mais do que opressores patriarcais que teriam suprimido a adoração à "divindade feminina". Na verdade, o livro descreve os Evangelhos do Novo Testamento como produtos humanos de machos chauvinistas anti-feministas que teriam procurado reinventar o Cristianismo para oprimir as mulheres e reprimir a adoração à deusa.
A agenda feminista é ostentosa por todo o romance, alegando que a igreja primitiva, dominada por homens e liderada por Pedro, teria se voltado contra Maria Madalena após a morte de Jesus e provocado sua fuga para a França (a antiga Gália). Então, o imperador Constantino teria convenientemente deificado Jesus a fim de consolidar seu controle sobre o mundo. O livro indica que na votação do Concílio de Nicéia sobre a divindade de Cristo o resultado teria sido apertado. Na realidade, houve 300 votos favoráveis e apenas dois contrários. Dificilmente essa pode ser considerada uma eleição disputada! Mas, definitivamente, a precisão histórica não é o ponto forte do romance.
Essa é apenas uma das muitas distorções deliberadas existentes no livro. Outra envolve os heréticos evangelhos gnósticos escritos no final do século II como sendo os evangelhos "reais". Encontrados em Nag Hammadi no Egito, em 1946, esses mitos gnósticos nunca foram reconhecidos pela igreja primitiva como Escrituras legítimas. O Dr. Albert Mohler, presidente do Seminário Batista do Sul (nos EUA), disse que "as Escrituras do Novo Testamento foram reconhecidas e destacadas devido à sua autoria apostólica e pelo seu conteúdo claramente ortodoxo". Em contrapartida, Mohler afirma que os textos de Nag Hammadi são "facilmente identificáveis como literatura gnóstica distanciada da Igreja".
É verdade que a igreja medieval distorceu as verdades básicas da mensagem simples do Evangelho. Mas foi vários séculos depois da época de Cristo e dos apóstolos que ela acrescentou ideias como a salvação pelas obras, a veneração de santos e a importância de relíquias sagradas, como o chamado "Santo Graal" – o cálice de Cristo. Em O Código Da Vinci o "cálice" é Maria Madalena, mitologizada e sexualizada como se fosse a amante ou esposa de Jesus Cristo.

Distorção diabólica
Em comparação ao livro O Código Da Vinci, o filme "A Última Tentação de Cristo" parece ameno. O romance de Brown acusa o Cristianismo de culpar a mulher pela queda de toda a raça humana. Ele parece esquecer que a história de Adão e Eva é judaica e antecipa o Novo Testamento por muitos séculos. Na realidade, o enredo de O Código Da Vinci é uma combinação de secularismo ostensivo com feminismo hostil.
O livro assevera que o próprio Da Vinci, um cientista brilhante e pintor renascentista, estaria ciente da verdade sobre Maria Madalena e a teria representado como João, sentado próximo a Jesus em sua "A Última Ceia". O romance deixa a impressão de que Maria estaria retratada na pintura de Da Vinci como a esposa de Cristo. Ele também afirma que Pedro estaria fazendo um gesto ameaçador em direcção a Maria como se estivesse tentando eliminar a influência feminina da Igreja. Na realidade, de forma nenhuma Maria Madalena aparece no quadro! Os personagens de Brown "lêem" na pintura aquilo que eles querem ver – a feminização do Cristianismo.
Não há nada no registo bíblico sobre a Última Ceia que indique a presença de mulheres nessa refeição. Também não há qualquer indicação nos Evangelhos bíblicos de que os discípulos guardaram o cálice de Cristo, pedaços da cruz ou quaisquer outras relíquias religiosas. Não é o cálice no qual Jesus bebeu que nos salva, tampouco lascas da cruz onde Ele morreu. O sangue que Ele derramou naquela cruz, simbolizado pelo cálice, é a verdadeira base para nossa salvação.
A Bíblia diz: "a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé" (Romanos 3.25); "no qual temos a redenção, pelo seu sangue" (Efésios 1.7); "e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz" (Colossenses 1.20); "e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 João 1.7).

Desafio decisivo
Não tenho ideia de quais são as convicções religiosas de Dan Brown, mas posso dizer-lhes com certeza que não são baseadas em crenças cristãs ortodoxas. Seu romance é fascinante e de grande poder de entretenimento, mas é exactamente esse o problema. Jovens pastores me contam que são bombardeados com perguntas cépticas de recém-convertidos que ficam genuinamente perturbados ao lerem o livro, por parecer tão convincente.
O Cristianismo superou tais críticas antes e o fará novamente. A verdadeira história do Evangelho ainda é a maior história que já foi contada! Os ensinamentos de Jesus Cristo sempre foram e sempre serão superiores a qualquer coisa que o mundo venha a oferecer. Ao mesmo tempo, não podemos enfiar nossa cabeça na "areia eclesiástica" e simplesmente desejar que esse tipo de coisa desapareça.
Há respostas reais para as questões levantadas em O Código Da Vinci. Tais desafios à fé devem nos estimular a lidar com essas questões, respondendo as perguntas para satisfazer as mentes honestas e inquiridoras. O que me preocupa é a mentalidade da geração pós-moderna. Talvez a questão real não seja o que o livro contém, mas o fato de que um público biblicamente ignorante o leve realmente a sério.
Em alguns aspectos, O Código Da Vinci é mais uma acusação à nossa geração do que ao autor do livro. Quando estava entrando na adolescência, nos anos 60, eu ficava continuamente chocado pela ingenuidade de meus pais, que acreditavam em tudo que liam no jornal só porque estava escrito ali. Nunca lhes ocorreu que as reportagens e editoriais eram redigidos por pessoas com agendas pessoais e políticas. Eles haviam crescido numa época em que se acreditava naquilo que se lia, não importando quem era o autor. O mesmo é verdadeiro, e até ainda mais, para a televisão e o cinema. Da mesma forma como muitas vezes expliquei essa realidade para a geração de meus pais, advirto a actual geração: não acreditem em tudo que vocês lêem em um romance ou vêem em um filme!
A Bíblia exorta: "Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo afora. Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo" (1 João 4.1-3).

20 de outubro de 2009

JOSÉ SARAMAGO - O "SÁBIO"

"A Bíblia é um manual de maus costumes e um catálogo do pior da natureza humana"
O escritor falava durante a apresentação mundial do livro "Caim", que se realizou no Museu Municipal de Penafiel, perante uma assistência de cerca de 800 pessoas, integrada na programação do festival literário Escritaria 2009, que homenageia o autor de "Memorial do Convento".
Este homem recebeu um prémio Nobel e tornou-se uma "nouvela". Discursa e escreve, discursa porque infelizmente, há hoje gente que dá ouvidos a banalidades. Escreve, tanto quanto leio...não compro, passo os olhos por um ou outro livro nos escaparates da FNAC...é um amontoado de palavra. Discursa e fala sobre assuntos que não tem a mínima formação, é um leigo. Os prémios parece que são distribuídos a esmo, por exemplo, o caso de Barack Obama, o que é que este homem fez pela paz? (Afganistão, Iraque alguma coisa mudou?) Recebeu no entanto o PRÉMIO NOBEL. Faz guerra...tem que a fazer, não é ele que manda. Já por sua vez, o José Saramago, fala. Fala porque razão? Dá dinheiro! A menos que ele se esteja a referir não à Bíblia - do texto sagrado ele não entende nada - mas tenha no pensamento do cristiasnimo que em nome do mesmo e usando a Bíblia, não a Bíblia de Jesus fizeram isto (CLIQUE). Aqui em Portugal há bispos que defendem o José Saramago, talvez, digo eu, haja aqui uma espécie de transferência psiquica. Deus tenha misericóridia destas pobres almas.

15 de outubro de 2009

O DOMINGO NOS ESTADOS UNIDOS

O programa Sunday Morning (CLICAR) do canal norte-americano CBS exibido em 1º de fevereiro de 2009: "A História do Domingo". A sugestão para a volta das Leis Dominicais [Blue Laws] é evidente e significa a apostasia nacional da América, que em lugar de adorar o Criador no sábado do sétimo dia, estabelece o domingo [dia do sol nas religiões antigas] como dia de descanso [conhecido na América como Sabbath], mediante o poder político - união Igreja-Estado também abominada por Deus.

12 de outubro de 2009

IRÃO: CRISE FINANCEIRA É CASTIGO DIVINO

Fim do capitalismo, fracasso da democracia liberal e até castigo divino: para o Irão, a crise financeira mundial revela antes de mais nada a superioridade do modelo da República Islâmica. Para o guia supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, esta crise deve entrar para a história no mesmo nível que o fim da URSS: "A escola do marxismo entrou em colapso e os barulhos da quebra da democracia liberal ocidental estão sendo ouvidos agora."
É o fim do capitalismo", afirmou na terça-feira o presidente Mahmud Ahmadinejad, um ultraconservador que tem o apoio do aiatolá Khamenei.
Estas convicções, que têm como fonte os valores da revolução islâmica de 1979, ressurgiram com a chegada de Ahmadinejad ao poder em 2005. Desde então o presidente iraniano critica sempre que possível a suposta "decadência" do mundo ocidental. Ele aproveita a magnitude da atual crise financeira mundial para voltar ao tema.
Ahmadinejad se viu confortado em sua análise pelo fato da Bolsa de Teerão não ter sofrido os abalos dos mercados financeiros do Golfo, apesar disto se dever sobretudo à quase total ausência de investidores estrangeiros na praça iraniana e ao grau extremamente elevado de estatização de sua economia.
A imprensa iraniana, tanto a reformista como a conservadora, atribui a responsabilidade da crise aos excessos do liberalismo. No entanto, algumas autoridades chegaram a conclusões menos ortodoxas. O chefe do Conselho dos Guardiães da Constituição, órgão dominado pelos conservadores, mencionou um "castigo divino". "Estas pessoas estão colhendo os frutos de suas ações ruins", disse o aiatolá Ahmad Khanati, que também celebrou o facto de "este problema alcançar agora a Europa". "A razão da derrota deles é que esqueceram Deus e a piedade", disse Ahmadinejad, para quem a catástrofe financeira seria um sinal divino de que "os tiranos e os corrompidos serão substituídos por pessoas piedosas e crentes"."Um sistema bancário islâmico nos ajudará a sobreviver à crise econômica atual", completou.
O governo iraniano destaca o desenvolvimento do empréstimo sem juros, mas com pouco êxito. Para vários teólogos muçulmanos do Oriente Médio, a crise financeira e a ameaça de uma recessão mundial confirmam a superioridade do sistema econômico baseado na "sharia" islâmica - que proíbe juros, mas autoriza o lucro -, na qual vêem uma "alternativa" ao capitalismo."
A atual crise mostrou a necessidade de uma reestruturação radical e estrutural do sistema financeiro mundial (...) e o sistema econômico baseado no islã oferece uma alternativa que reduziria os riscos", declarou à AFP o reitor da Faculdade de Estudos Teológicos da Universidade de Doha, Hatem Al-Naqrachaui. " Os bancos islâmicos não compram a crédito, administram fundos concretos, o que o deixa a salvo das dificultades experimentadas agora pelos bancos americanos e europeus", afirma o diretor geral do "Qatar International Islamic Bank", Abdel Bassat Al-Chibi.
As finanças islâmicas se diferenciam do capitalismo em dois aspectos fundamentais: a recusa aos empréstimos com juros ("riba"), considerados usura, o que o islão proíbe, e especulação; o facto de que riscos e lucros são compartilhados entre o banco e o cliente.Para o guia supremo iraniano, atual crise reflete a superioridade do modelo político iraniano, que mistura elementos democráticos com teocracia. Khamenei celebrou a "vitória da revolução islâmica sobre as escolas de pensamento marxista e liberal". Para ele, a primeira desapareceu e a segunda está em decadência. O regime iraniano não atribui nenhuma legitimidade a conceitos como democracia e direitos humanos, que considera tema com os quais as "forças imperialistas" impõem seu domínio no mumdo. Fonte: AFP
NOTA: Embora concorde que os juros e a especulação sejam excessos prejudiciais do capitalismo, é bom lembrar que a ausência de democracia, da separação Igreja/Estado e dos direitos humanos geralmente encontrados nos países muçulmanos também são flagelos igualmente destrutíveis nessas sociedades. Mas o ponto central na matéria acima vem do fato de que em breve, os próprios protestantes americanos usarão esse argumento (castigo divino) para impôr a Lei Dominical: "Todavia esta mesma classe apresenta a alegação de que a corrupção que rapidamente se alastra é atribuível em grande parte à profanação do descanso dominical, e que a imposição da observância do domingo melhoraria grandemente a moral da sociedade" (Ellen White, O Grande Conflito, p. 587).

8 de outubro de 2009

MITIGAR O AQUECIMENTO GLOBAL

O movimento 10:10 apoiado pelo Guardian é uma maneira maravilhosa de capacitar as pessoas comuns a participar do grande movimento de mitigar o aquecimento global. Nós não podemos esperar até que os governos estejam iluminados o suficiente para legislar e superar as emissões de carbono. As questões são urgentes. Temos que agir agora, sem qualquer atraso. O poder da opinião pública e da ação popular terá um forte impacto sobre a conferência sobre o clima a decorrer em Copenhagem.
Uma coisa que podemos facilmente fazer para alcançar este objetivo: podemos declarar o domingo um dia livre de combustível fóssil ou um dia de baixo carbono ou, pelo menos um dia de economia de energia. Podemos começar esta semana, este mês ou em 2010. Podemos começar individualmente e coletivamente. A longa viagem para reduzir as emissões de dióxido de carbono pode começar aqui e agora. Há não muito tempo o domingo era usado para ser um dia de descanso, um dia de renovação espiritual, um dia para as famílias se reunirem, mas mudamos o domingo de um dia de descanso para um dia de compras, vôos e direção de carros. No entanto, no contexto das emissões excessivas de dióxido de carbono na atmosfera, que estão trazendo transformações catastróficas, podemos e devemos restaurar o domingo para ser um dia de Gaia, um dia para a Terra. [grifo acrescentado]Não haverá grandes dificuldades em reduzir o uso de todos os não-essenciais e não-urgentes combustíveis fósseis para um dia por semana. Podemos facilmente fechar supermercados, lojas e postos de gasolina. Podemos reduzir a nossa mobilidade ao estritamente necessário e sem prejudicar a economia de qualquer forma. Podemos desfrutar o domingo, mais uma vez, com a nossa família e amigos. Podemos participar de jardinagem, escrever, pintar, caminhar, fazer pão ou simplesmente passar o tempo na contemplação. Isto será bom para a nossa saúde pessoal, bem como para a saúde do planeta. Teremos tempo para nossos amigos, tempo para brincar com os nossos filhos e tempo para a família. De repente podemos reduzir 10% das nossas emissões de carbono na atmosfera fazendo do domingo um dia de baixo carbono e ao mesmo tempo, tornar-nos mais saudáveis e felizes. Então, vamos fazer do domingo um dia de descanso e renovação, em vez de um dia de viagem e trabalho.
O aquecimento global ou as mudanças climáticas são apenas um sintoma do nosso profundo desejo de consumir, consumir e consumir. O problema externo das emissões de carbono está relacionada com o problema interno do desejo. Se ficarmos numa corrida exaustiva 24 horas, sete dias por semana, somos obrigados a poluir o nosso espaço interior, bem como o espaço exterior. A velocidade é a maldição da civilização moderna. A solução para o aquecimento global é simples: diminuir o ritmo. Devagar é bonito. Mesmo se não podemos diminuir todo dia, pelo menos, desacelerar no domingo.Se você é um cristão então o domingo lento deve ser natural para você, se você é um muçulmano, faça da sexta-feira seu dia de baixa emissão de carbono, se você é judeu, então o sábado pode ser o seu dia para economizar energia, se você seguir uma forma secular de vida, então escolha o seu próprio dia de carbono-livre. Pelo menos no domingo, nós podemos ser cidadãos e não consumidores.Fonte: GuardianNOTA: Bingo! Há dois anos e meio o blog Minuto Profético alertou seus leitores de que esse dia chegaria. E chegou! A ligação entre a suposta "crise" do aquecimento global e o descanso dominical obrigatório era óbvio demais para passar desapercebida. A adoração luciferiana (através da guarda do domingo - dia de Gaia) será imposta ao mundo mediante legislação civil conforme o apocalipse já havia revelado. O que no texto acima é apenas sugestão, logo se transformará em obrigação legal. O verdadeiro dia de guarda - o sábado do sétimo dia - será pisado pelo mundo. De que lado você vai ficar? "Já é tempo, Senhor, para intervires, pois a tua lei está sendo violada" (Sl 119:126).

RETORNO À IDADE MÉDIA

A primeira vez que vi um crucifixo no plenário do Supremo Tribunal Federal, acima da cabeça do presidente, achei bizarro. Como a corte máxima da Justiça de um país laico pode ostentar o símbolo religioso do catolicismo? Como se sentem os evangélicos, judeus, umbandistas, budistas, espíritas, mulçumanos e também os agnósticos e os ateus ao descobrirem que a corte laica prioriza uma religião?. Estado laico pressupõe a separação Estado-Igreja. Ou seja, o Estado respeita todas as religiões, mas esse é um assunto da esfera privada de cada cidadão. As religiões, nenhuma delas, interferem nas questões do Estado, que tem o dever de governar, julgar e legislar no interesse de todos. Tenham a religião que tiverem - ou não tenham nenhuma.

Na Idade Média, os papas tinham poderes tão grandes e muitas vezes maiores que os reis sobre a vida - e a morte. A separação Estado-Igreja deu origem aos estados modernos e ao Ocidente como hoje o conhecemos. Em 1776, a Declaração de Independência dos Estados Unidos foi um marco nessa direção, ao determinar as bases para a liberdade religiosa e os direitos civis. Assim como a Revolução Francesa, em 1789, ao tirar o poder das autoridades religiosas. No Brasil, a separação Estado-Igreja e a proteção à liberdade de crença já é um valor desde a Constituição de 1891. Vale a pena lembrar das aulas de História, porque vamos precisar reaprender antigas lições. Há um golpe em curso contra o Estado laico - e contra o cidadão brasileiro. Contra mim e contra você.

Em 13 de novembro de 2008, o presidente Lula e o Papa Bento XVI assinaram o que se chama de "concordata", um acordo entre o Vaticano e o governo brasileiro, com o argumento de "regulamentar o Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil". Primeira pergunta: por que a Igreja Católica, que chegou ao país junto com Cabral, precisaria regulamentar alguma coisa? E justo hoje, quando as projeções mostram que o Brasil tende a ser um país cada vez menos católico e mais multirreligioso?

Como o Vaticano tem esse ambíguo status jurídico de Estado, embora seja um Estado que só existe para organizar e propagar uma religião, a concordata tem o valor de um tratado internacional, bilateral. Não pode ser rompido por um dos signatários, só por ambos. Em 20 artigos, o texto interfere em questões como o ensino religioso confessional na escola pública, efeitos civis do casamento religioso e o reconhecimento de que não há vínculo empregatício entre padres e freiras com as instituições católicas.

Sempre me incomodou que a escola pública de um estado laico tenha ensino religioso confessional. Como cidadã, acredito que a escola pública deveria ter mais carga horária, melhores e mais bem pagos professores. Como aluna de escola pública que fui, gostaria de acrescentar ao currículo matérias como filosofia, latim e grego, entre outras. E aumentar a carga horária das demais disciplinas.

O ensino da religião, inserido no contexto social e político, eventualmente pode ser interessante, se for ministrado por um professor com boa formação na área. Mas não encontro nenhum argumento que faça sentido para a presença no currículo do ensino religioso confessional. Esta não deve ser a prerrogativa da escola, mas das denominações religiosas. Se você quer dar ao seu filho uma educação religiosa, que ele a tenha dentro da igreja ou templo. Se você acha que seria bom ter dentro da escola, então o matricule numa escola privada confessional.

A Constitução de 1988, que avançou em tantos temas, contém um artigo que prevê oferta obrigatória de ensino religioso, com matrícula facultativa. Há um movimento em curso na sociedade brasileira para rever esse artigo, que contraria o princípio da laicidade do Estado. Em seu uso mais abusivo, as escolas públicas do Rio de Janeiro, no governo de Rosinha Garotinho, usavam as aulas de religião para ministrar a doutrina do criacionismo - uma visão religiosa sobre a origem da vida que nega a teoria da evolução de Charles Darwin. Ou seja, um desserviço à boa qualidade do ensino, tema tão caro e delicado para qualquer nação que pretenda ter grandeza no seu futuro. E, com o perdão do trocadilho, usada com má fé, já que tenta enfiar goela abaixo dos estudantes uma visão religiosa como se fosse científica.

A concordata assinada por Lula e pelo Papa precisa ser aprovada pelo Congresso brasileiro para vigorar. Tem tramitado por lá sem maiores alardes, o que, em si, já é curioso. Na quarta-feira passada, 12 de agosto, foi aprovada pela Comissão das Relações Exteriores da Câmara. Precisa passar ainda por mais três comissões, mas como corre em regime de urgência, pode ser votada no plenário nos próximos dias.

Aí vem a segunda pergunta: você não consegue lembrar de no mínimo algumas dezenas de projetos que merecem urgência porque lidam com questões vitais para todos os brasileiros? E, em vez disso, se arrastam pelo Congresso há anos? Algum de nós, cidadãos - católicos e não-católicos -, consegue imaginar por que motivo a "Regulamentação do Estatuto Jurídico da Igreja Católica" seria urgente para a nação brasileira? Isso, por si só, bota algumas pulgas atrás não de uma, mas das nossas duas orelhas.

Diante das críticas de que o acordo fere o princípio da laicidade do Estado, a CNBB afirma que tudo o que está lá já é previsto na Constituição. É verdade. E aí somos imediatamente levados à terceira pergunta: se já está na Constituição, por que precisamos de um acordo? E por que o Papa e os bispos estão tão empenhados na sua aprovação? Mais umas três dúzias de pulgas.Se o acordo for aprovado, como discutir o artigo constitucional sobre o ensino religioso na escola pública? E o que acontece com as escolas públicas que usam o ensino religioso para estudar a história da religião no contexto sócio-político de cada época - e não para ministrar aulas confessionais?

O mais grave, porém, é que o artigo da tal concordata - o nome é horrível, não? - fere a Constituição em pelo menos dois de seus princípios mais caros: 1) ao fazer um acordo com uma denonimação e não com todas as outras, está privilegiando uma religião em detrimento de todas as outras, ferindo o artigo constitucional que proíbe o tratamento diferenciado entre cidadãos por razões de ideologia, crença ou culto; 2) ao fazer um acordo com uma determinada denominação, fere o princípio da laicidade do Estado. Estado Laico é aquele que não interfere em questões religiosas e não estabelece relações de dependência ou aliança com crenças religiosas ou seus representantes. Portanto, não faz diferença entre brasileiros por sua escolha religiosa.

Caso o acordo entre o Vaticano e o governo brasileiro seja aprovado pelo Congresso, terá força de lei e será incorporado à vida nacional. Teremos dito "sim", por meio de nossos representantes, à ingerência de uma denominação religiosa, a Igreja Católica, no Estado, que tem por dever moral e constitucional zelar por todos os cidadãos, católicos e não-católicos.

É um precedente grave, perigoso e muito retrógrado. Um dos artigos, o que determina que não há vínculo empregatício entre padres e freiras com a Igreja, por exemplo, é tema da Justiça trabalhista. Uma denominação religiosa não pode estar acima da Lei de um país. É o Estado que deve decidir - e não uma das partes interessadas. E ainda não há Jurisprudência unânime sobre esse tema. Outro artigo, o do casamento, abriria espaço para que a Justiça brasileira seja obrigada a aceitar sentenças de anulação matrimonial do Vaticano.

Você acha que, no Brasil do início do terceiro milênio, isso faz algum remoto sentido? Para que fique claro: sou agnóstica, meus pais são católicos praticantes, tenho excelentes amigos católicos, espíritas, budistas, judeus, muçulmanos, umbandistas, do candomblé, do batuque e também ateus. É essa a maravilha do Estado laico: o exercício da tolerância e do respeito à escolha do outro. Respeito profundamente a religião de meus pais e as dos meus amigos - e eles respeitam profundamente a minha escolha de não aderir a nenhuma confissão religiosa. Somos todos cidadãos que respeitamos as escolhas uns dos outros e convivemos em paz.

O Estado laico é exatamente isso: ele garante que ninguém será perseguido ou discriminado por sua crença. Muito diferente dos Estados teocráticos que conhecemos, por exemplo. Eu não quero a ingerência da Igreja Católica - e de nenhuma outra crença religiosa - no Estado que me representa. A supremacia de um credo em detrimento do outro é sempre fonte de intolerância e de desrespeito. Contraria todos os nossos mais caros princípios de igualdade de escolhas.

Acho uma boa ideia conhecer a fundo esse acordo para exercer a nossa cidadania, nos posicionarmos como cidadãos de um Estado laico e democrático. Se a concordata for aprovada, vai afetar a nossa vida. E poderá abrir espaço para mais mudanças que não queremos e não precisamos.

A França discute hoje se deve permitir que muçulmanas usem burca nos espaços públicos. Até mesmo os Estados Unidos, de longe o país mais religioso do Ocidente, proibiu um monumento dos Dez Mandamentos em dois tribunais - e manteve em um terceiro, porque estava ao lado de outras obras de arte.

No Brasil, a discussão da legitimidade dos crucifixos em repartições públicas chega com mais de um século de atraso. Na França, eles foram retirados em 1880. Minha sugestão é que, enquanto não há uma decisão sobre os ícones católicos na esfera pública, todas as religiões peçam isonomia, com base no princípio constitucional que não permite que se faça diferença entre os cidadãos por sua crença religiosa.

Enquanto o bom senso não prevalecer, sugiro a instalação da imagem de Xangô ao lado do crucifixo, a representação do Buda, um retrato de Alan Kardec etc. E um espaço em branco para aquelas religiões que não usam imagens e também para nós, agnósticos e ateus. Pelo menos o senso de Justiça, nesse caso específico, prevaleceria no Supremo Tribunal Federal. E a ingerência religiosa no espaço público daquele que se define na Constituição como um Estado laico se tornaria clara.

Temos, porém, um desafio mais urgente. Como cidadãos, precisamos nos posicionar e pressionar os parlamentares que legitimamos com nosso voto a recusar esse acordo tão flagrantemente inconstitucional. Devemos caminhar cada vez mais em direção à tolerância das diferenças - e não para reforçar privilégios de uns em detrimento de outros. Queremos ser mais igualitários - e não elitistas.

Para botar mais algumas pulgas em todos os lugares do seu corpo - especialmente no cérebro -, rememore o que o Papa Pio X (1903-1914) disse sobre o Estado laico, na encíclica Vehementer nos: "tese absolutamente falsa", "erro perniciosíssimo", "em alto grau injurioso para com Deus". Você pode argumentar que a encíclica tem mais de um século. É verdade. Só que nunca foi revista ou revogada. Ou seja, é exatamente o que o Vaticano e o atual Papa Bento XVI, que representam um dos dois lados do acordo, acreditam.

Quem faz o país somos nós - seja pelas nossas boas ou pelas nossas más escolhas. É só assumindo nossa responsabilidade e exercendo a cidadania que nos tornamos capazes de barrar abusos e conquistar um Brasil mais justo. Essa é uma boa hora para lembrar disso.

Matéria original: De volta à Idade Média

CONCORDATA É APROVADA NO BRASIL

O acordo entre o Brasil e o Vaticano, que estabelece uma relação jurídica com a Igreja Católica no país, foi aprovado nesta quarta-feira pelo Senado. As mudanças aguardam agora a publicação de decreto presidencial para entrarem em vigor.
Assinado em novembro passado pelo presidente Lula e o Papa Bento 16, o acordo – também conhecido como concordata – envolve questões polêmicas, como o ensino religioso nas escolas públicas, a proibição de demolição de edifícios ou objetos ao culto católico e a laicidade do Estado.
O acordo foi criticado por especialistas e parlamentares, que argumentam que a concordata “privilegia” a Igreja Católica. A maioria dos senadores, no entanto, entendeu que o acordo não discrimina outras religiões e que apenas “consolida” uma “relação histórica e já vigente” com a Igreja Católica no país. (VER O EVOLUIR DA SITAÇÃO - CLICAR)
O relator do projeto, senador Fernando Collor (PTB-AL), que votou de forma favorável ao acordo, disse que “o princípio da laicidade está garantido”, mas que não se pode confundi-lo com laicismo, “que sufoca a manifestação pública de religiões”.
Em diversos pontos o texto cita especificamente a Igreja Católica, o que, na interpretação de alguns especialistas, vai de encontro ao princípio da laicidade do Estado, garantido pela Constituição.
O acordo diz, por exemplo que “nenhum edifício, dependência ou objeto ao culto católico pode ser demolido... salvo por necessidade ou utilidade pública”.
Na avaliação do professor de ética e política da Unicamp, Roberto Romano, o acordo “privilegia” a Igreja Católica.“O Estado está oferecendo a uma igreja um privilégio sobre as outras”, diz.Já o deputado federal e especialista em direito internacional, Bonifácio Andrada (PSDB-MG), diz que o acordo “apenas consolida costumes que estão em vigor”. “Além disso, todas as religiões estão livres para estabelecer a mesma relação com o Estado, se assim o desejarem”, acrescenta.
Outro ponto polêmico do acordo diz respeito ao ensino religioso. O texto diz que “o ensino religioso, católico e de outras confissões religiosas, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas, sem qualquer discriminação”.
Pela regra atual, as escolas públicas têm total liberdade para definir, junto com os pais, se o ensino religioso deve ser incluído na grade escolar, e como a disciplina deve ser ministrada.A constituição federal já previa o ensino religioso facultativo nas escolas, mas críticos argumentam que a inclusão do termo “católico” na lei abre margens para diferentes interpretações. Uma das preocupações é de que pais de alunos passem a defender o ensino católico, especificamente. Se isso acontecer, outros pais poderão exigir que suas religiões também sejam oferecidas. O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, diz que já existe uma “confusão” no ensino religioso atual e que a aprovação do acordo com a Santa Sé representa um “retrocesso”.
Parlamentares ligados a outras religiões, que chegaram a liderar um movimento para impedir a aprovação do acordo com o Vaticano, mudaram de estratégia nos últimos meses.Eles desistiram de derrubar a concordata e passaram a defender seu próprio acordo, que deve resultar na Lei Geral das Religiões. O projeto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados.
O texto é praticamente uma cópia do acordo com o Vaticano – mas no lugar de “Igreja Católica” menciona “todas as religiões”.
O deputado federal Ivan Valente (PSOL-PT) criticou as duas iniciativas. Segundo ele, o assunto foi pouco discutido na Câmara e “de forma equivocada”. “Virou uma guerra de religiões, com os deputados votando cada um de acordo com as suas próprias crenças. O mérito jurídico, técnico, ficou de lado”.

3 de outubro de 2009

SINAIS DOS TEMPOS

E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras... Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares. Mat. 24:6 e 7
As profecias não têm como objetivo principal prever o futuro, satisfazendo nossa curiosidade acerca do que vai acontecer. Os que pensaram assim tiveram grandes decepções! Marcaram datas e eventos que só trouxeram desconfiança e descrença nas Escrituras. Quando Deus deixou na Bíblia as profecias, o Seu maior objetivo era revelar que Ele está no comando da história desta Terra, e que não é o acaso que governa nossa vida. Por isso, não tenha medo! Não seja um adventista catastrófico! Sinta a paz de saber que Deus nos ama tanto que não nos ocultou Seus desígnios e ações nos últimos dias.
“Certamente, o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas.” Amós 3:7
Falsos Profetas
Os sinais não devem ser colocados como base da fé ou demonstração de que aquela pessoa ou igreja é de Deus. Satanás sabe o poder de atração dos sinais miraculosos, e os usa para seu proveito, enganando muitas pessoas.
“Mágicos e exorcistas, pretendendo miraculoso poder, arrastaram o povo após si, às solidões das montanhas. Haverá falsos sonhos e visões falsas; pregai, porém, a Palavra, não vos desvieis da voz de Deus em Sua Palavra.” EF, 19.
A Bíblia está acima dos sinais! Mesmo que fogo caia do céu, se a mensagem contradisser a Palavra, deve ser rejeitada!
Intemperança e Glutonaria
A má gastronomia está em alta! Na Europa, Américas cada vez há mais obesos. Em contrapartida, outros lugares, as pessoas morrem de fom. Está na moda os pratos exóticos e experimentar os mais diferentes tipos de carnes, como de morcego, macaco, cobras, escorpiões e muitos outros, por puro capricho. Outros vão dormir barriga sem comida.
Bebidas alcoólicas, estão na origem de violência, acidentes, morte. Em espanhol, não há muito tempo os cientistas diziam que as três principais causas de morte começam por Três C; Cancer, Corazón, Carretera. A causa principal é o álcool.
“Comer, beber e vestir-se tornam-se o alvo da vida para o mundo. Tal estado de coisas existia antes do dilúvio. E este estado de dissipação é uma das marcantes evidências da breve fim da história terrestre.” EF, 21.
Os verdadeiros filhos de Deus seguirão a reforma de saúde revelada no Espírito de Profecia e na Bíblia, vencerão o apetite depravado pela glutonaria e intemperança do mundo actual.
Violência e Guerra
Violência urbana, infantil, da mulher, de povos marginalizados; violência é uma das palavras mais ouvidas hoje nos meios de comunicação.
Os terríveis relatos que ouvimos de homicídios e roubos, de acidentes ferroviários e actos de violência, declaram que o fim de todas as coisas está próximo.” EF, 22.
Apesar do desenvolvimento das leis civis e direitos humanos, as guerras não cessaram, e continuam evidenciando que este mundo não tem solução humana.
Desastres
Quanto mais nos aproximarmos do fim, mais desastres vão acontecer! Desastres nas auto-estradas, nos aeroportos, ferrovias, rios e mares (céu, terra e mar). A cada desgraça que acontece, vemos que o governo de Satanás só traz tristeza e dor. A cada cena de horror que presenciarmos, devemos amar mais a Deus e odiar mais o pecado, que trouxe tudo isso para nosso planeta.
“Esquadras se submergirão, sendo sacrificados milhões de vidas humanas. Irromperão inesperadamente incêndios que nenhum esforço humano será capaz de extinguir. Os palácios da Terra serão varridos pela fúria das chamas. Tornar-se-ão mais e mais freqüentes os desastres de estrada de ferro; confusão, colisões e morte sem um momento de advertência ocorrerão nas grandes vias de comunicação. As águas do oceano transporão seus limites. Propriedades e vidas serão destruídas pelo fogo e por inundações.” EF, 22 e 23
Bolas de Fogo
Deus é justo, e Ele não pode ficar indiferente à maldade do mundo (como no dias do grande Dilúvio). Não sabemos quando e como vai acontecer, mas Deus deixou revelado que esse seria mais um sinal dos últimos dias: “Grandes bolas de fogo caíam sobre as casas e dessas bolas voavam flechas incandescentes em todas as direções. Era impossível apagar os fogos que se acendiam, e muitos lugares estavam sendo destruídos.” EF, 23
Devemos alertar os nossos parentes e amigos sobre esses acontecimentos, pois sabemos que somente os fiéis serão protegidos destes juízos que sobrevirão ao mundo, em breve terminará o tempo da Graça e então começará um curto período em que "pragas", algo como nunca foi visto, irá acontecer. Estamos no começo. Que fazer? Avisar para que encontrem refúgio em Jesus.
Catástrofes
O mundo recebeu uma nova palavra que passou a fazer parte do nosso vocabulário: tsunami. Já ouvimos falar de terramotos, enchentes tornam-se cada vez mais comuns, mesmo nos lugares onde a seca predomina quase que o ano inteiro. Os cientistas prevêem mais catástrofes por causa do aquecimento global. “Em incêndios, em inundações, em terramotos, na fúria das grandes profundezas, nas calamidades por mar e terra, é transmitida a advertência de que o Espírito de Deus não agirá para sempre com os homens.” EF, 24
Fomes e Epidemias
No momento em que escrevo o nosso mundo enfrenta epidemia H1N1. A AIDS (SIDA) já contaminou milhões de jovens e menos jovens e muitas outras doenças assolam a humanidade. A poluição traz doenças respiratórias e o estilo de vida moderno aumenta as doenças cardiovasculares. Somos alertados pela Bíblia que a fome e as epidemias aumentarão! O Espírito Santo é retirado da terra e o mundo a cada dia fica nas mãos de Satanás, mas não se esqueça que dos fiéis o Espírito Santo nunca será retirado.
Objectivo de Deus com os Sinais
Além de revelar aos fiéis que Ele está no controle da história, é desejo de Jesus chamar a atenção dos incrédulos.“Quão freqüentemente ouvimos de terremotos e furacões, de destruição pelo fogo e inundações, com grandes perdas de vidas e propriedades! Aparentemente essas calamidades são caprichosos desencadeamentos de forças da Natureza, desorganizadas e desgovernadas, inteiramente fora do controle do homem; mas em todas elas pode ler-se o propósito de Deus. Elas estão entre os instrumentos pelos quais Ele busca despertar a homens e mulheres para que sintam o perigo.” EF, 26.
É impressionante que até nos juízos Deus é amor! Cada catástrofe que Deus permite Satanás fazer, Deus revela o Seu amor incondicional por nós: crentes ou ímpios!
Deus está no controlo! É maravilhoso saber disso e poder confiar na Sua Palavra! Aceite esse amor! Não deixe que Satanás com astúcia o engane com as falsas glórias deste mundo. Use os seus talentos e dinheiro para apressar a volta de Cristo. Não ajunte tesouros aqui na terra, tudo será destruído! Jesus provou o Seu amor ao morrer por nós, e breve voltará para nos buscar, e os sinais mostram que “os RUMORES DO FIM” espalham-se pelo Mundo!

O PRESIDENTE BARACK OBAMA DECRETA ESTADO DE CALAMIDADE NA SAMOA NORTE.

Os números não são conclusivos, mas pelo menos cem pessoas podem ter morrido. Há ainda milhares de desalojados. A catástrofe levou o Presidente Barack Obama a decretar o estado de calamidade e a oferecer meios para reforçar as buscas. Ao sismo de 8,0 na escala de Richter seguiu-se um tsunami. As ondas de quase 10 metros de altura engoliram pelo menos três aldeias costeiras. Várias localidades ficaram praticamente submersas. "Todas as casas ainda estão a tremer. É, seguramente, mais forte do que os terramotos que tivemos antes. Fiquei nervosa e senti medo. Sabe, é bastante perigoso...Recebemos um alerta, pelo que temos de ir. Aconteceu de repente e todos ficaram em pânico. Já tivemos simulacros antes, e acho que os cumprimos, mas quando é a sério, esquecemos os simulacros. As estradas estão bloqueadas, está tudo cortado ao meio. Algumas partes da estrada estão no meio do mar. Também há alguns carros, casas e pessoas no mar. A única coisa que estamos a fazer é pedir às pessoas para irem para as montanhas. Até os carros nas estradas...As pessoas deixaram os carros à porta da escola e seguiram a pé", contou uma residente.Dois a três minutos de abalo foram suficientes para deixar milhares de famílias desalojadas. O número exacto de vítimas está ainda por determinar. No arquipélago, os aeroportos foram de imediato encerrados. Os alertas de tsunami acabaram por ser cancelados não sem antes chegarem a outras zonas do Pacífico como o Japão, Polinésia francesa ou Nova Zelândia.

2 de outubro de 2009

GRÁFICO ANIMADO: COMO SE FORMA UM TSUNAMI?

As deslocação das placas tectónicas na sequência de um maremoto conduzem à deslocação de gigantescas massas de água que, ao se aproximarem da costa, emergem como ondas devastadoras.
(CLIQUE)

TEMPOS PROFÉTICOS, TEMPO CRONOLÓGICO.

As epístolas de Paulo a Timóteo, foram escritas entre 61 a 65 d.C. Embora o Doutor dos Gentios tenha escrito a primeira, provavelmente na Macedónia, e a segunda em Roma, ambas tratam de um tema convergente: A apostasia dos últimos tempos (1 Tm 4.1-5; 2 Tm 3.1-9).
1. Contexto Religioso
Timóteo era um jovem pastor que dirigia a igreja em Éfeso, na província da Ásia. Naquela época, não somente Éfeso, mas as outras seis cidades da mesma província estavam sendo assoladas pelas heresias dos nicolaítas, balaamitas e jezabelitas (Ap 2.6-20).
Além dos vários erros doutrinários, essas heresias induziam os cristãos à idolatria, ao materialismo e à imoralidade. Por esta razão os apóstolos, Paulo e João, escreveram admoestando: “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas... que nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé” (Ap 2.7a; 1 Tm 4.1a). Esta recomendação não é apenas histórica, mas profética, pois admoestou a igreja do passado, durante os séculos e no fim dos séculos.
Observe como na segunda epístola, Paulo orienta o jovem pastor a preservar a fé e transmitir o ensino ortodoxo das Escrituras a homens fiéis (2.2). O momento e as circunstâncias eram perigosos: "Conserva o modelo das sãs palavras" (2 Tm 1.13a), dissera Paulo. Falsos ensinadores estavam disfarçados de obreiros de Cristo, introduzindo heresias e corrompendo a mensagem das Escrituras. Era necessário muito cuidado. Os adeptos das religiões de mistério estavam à espreita. Com suas doutrinas carismáticas, seu rigor ascético, e seus ritos dietéticos, fascinavam os que desejavam viver uma espiritualidade acima da mediocridade. No entanto, em vez da falsa doutrina produzir saúde e vida espiritual, enfermava todo corpo: "E a palavra desses roerá como gangrena" (2 Tm 2.17).
2. Últimas tempos e últimos dias
Em 1 Tm 4.1 e 2 Tm 3.1 temos duas expressões importantes. A primeira é hystérois kairois (últimos tempos) e eschátais hēmérais (últimos dias).
A primeira, hystérois kairois, é uma expressão procedente da palavra profética anunciada pelo Espírito Santo: "O Espírito expressamente diz". Trata-se de mensagem concreta vinda do Espírito Santo através do Apostolo Paulo. O cumprimento dessa palavra profética é certo. A sua exatidão insofismável. O uso de kairois no lugar de chronos designa um tempo do qual não podemos administrar ou evitar; ele é certo, determinado ou fixado por Deus e infalivelmente ocorrerá. É um tempo que somente Deus tem o controlo. Neste caso específico, a apostasia antecederia os últimos dias (eschatais hēmérais), ou seja, é um sinal que precede e demarca o final do tempo (kairoi ethnōn).
2.1. Tempos Proféticos
a) Sinais dos Tempos (sēmeia tōn kairōn)
· Mateus 16.3: “E pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Hipócritas, sabeis diferençar a face do céu e não conheceis os sinais dos tempos?”.
b) Tempo dos Gentios (kairoi ethnōn)
· Lucas 21.24: “E cairão a fio de espada e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem.
d) Últimos Tempos (Hysterois Kairois)
· 1 Timóteo 4.1: “Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios”.
e) Últimos Dias (Eschatais hēmerais)
· 2 Timóteo 3.1: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos”.
f) Tempos da Restauração (Chronōn apokatastaseōs)
· Actos 3.21: “o qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio”.
g) Tempos e Estações (Chronōn kai kairōn)
· 1 Tessalonicenses 5.1: “Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva”. [Dentro do contexto da epístola é provável que ‘tempos’ (chronōn) se refira às etapas escatológicas em geral, enquanto ‘estações’ ou ‘tempos fixados’ (kairōn), a períodos específicos da escatologia referida por toda a epístola].
2. 2. Tempo Histórico
a) Tempos Antigos (geneōn archaiōn)
· Actos 15.21: “Porque Moisés, desde os tempos antigos [literalmente gerações antigas], tem em cada cidade quem o pregue e, cada sábado, é lido nas sinagogas”.
b) Tempos Passados (Parōchēmenais geneais)
· Actos 14.16: “o qual, nos tempos passados, deixou andar todos os povos em seus próprios caminhos”.
2. 3. Tempo Salvífico
a) Tempos dos Séculos (Chronōn aiōniōn)
· 2 Timóteo 1.9: “ que nos salvou e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos dos séculos [literalmente ‘tempos eternos’]” (Tt 1.2).
b) Tempos Eternos (Chronois aiōniois)
· Romanos 16.25: “Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto”.
c) Tempos do Refrigério (Kairoi anapsykseōs)
· Actos 3.19: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos [fixados] do refrigério pela presença do Senhor”.
d) Plenitude dos Tempos (Plērōma tou Chronou)
· Gálatas 4.4: “mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei”. (Ef 1.10)
2. 4. Tempo "A Era Messiânica"
a) Últimos Dias (Eschatou tōn hēmerōn)
· Hebreus 1.1: “Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho”.
b) Últimos Tempos (Eschatou tōn Chronōn)
· 1 Pedro 1.20: “ o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado, nestes últimos tempos, por amor de vós”.
2. 5. Tempo Natural
a) Tempos Estações [Frutíferos] (Kairous karpophorous)
· Actos 14.17: “contudo, não se deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria o vosso coração”.
b) Tempos Ordenados (Prostetagmenous kairous)
· Actos 17.26: “e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos [literalmente ‘posto em ordem os tempos fixados’] já dantes ordenados e os limites da sua habitação”.
c) Tempos Fixados (Kairous)
· Gálatas 4.10: “Guardais dias, e meses, e tempos, e anos”.
3. Sinais dos últimos Dias.
Nos estudos proféticos, ‘sinal’ é tudo aquilo que serve de advertência e, que possibilita prever ou reconhecer a aproximação de um acontecimento profético relevante. O vocábulo, no grego sẽmeion [não confundir com sēmeron, isto é, ‘hoje’, ‘neste dia’], tanto aponta para os actos milagrosos (Mt 12.38; 16.1) quanto para os eventos que antecedem a vinda de Cristo (Mt 24.3), podendo os dois sentidos virem combinados (At 2.19,22). Os sinais, no entanto, precisam ser interpretados como eventos que demarcam o tempo histórico e o profético. No primeiro, um facto real separa um tempo histórico do outro, como o Nascimento de Cristo que distingue a antiga da nova aliança, ou o Vinda de Cristo, que separa o período do Fim da Graça do período do Fim do Milénio.