25 de outubro de 2009

TUMULTOS NA ESPLANADA DAS MESQUITAS

25 Outubro 2009 ; 14h02m
Fonte: SULTAN/LUSA
A polícia israelita interveio esta manhã na Esplanada das Mesquitas, na cidade velha de Jerusalém, na sequência de manifestações agressivas de palestinianos, informou fonte policial.
A intervenção ocorreu na sequência do lançamento de pedras contra visitantes árabes israelitas que se encontravam no local, referiu a mesma fonte.
Também os polícias foram recebidos à pedrada pelos manifestantes, que além disso derramaram óleo no chão da esplanada para os fazer cair, noticiou a rádio pública israelita, indicando que 12 manifestantes foram detidos.
Na sequência destes incidentes, a polícia vedou o acesso à Esplanada das Mesquitas, que abrira pouco antes aos fiéis muçulmanos e a visitantes não muçulmanos.
Pela possibilidade de incidentes, a polícia israelita reforçara hoje a segurança na cidade velha de Jerusalém, o que não impediu distúrbios.
"Houve apelos que circularam entre palestinianos e árabes israelitas para ali se manifestarem em defesa do Monte do Templo (Esplanada das Mesquitas), pelo que reforçámos as patrulhas na cidade velha para evitar qualquer desordem", afirmou o porta-voz da polícia, Micky Rosenfeld.
A rádio pública israelita indicou que, contudo, a oração junto ao Muro das Lamentações, situado mais abaixo, não foi perturbada.
Um helicóptero da polícia sobrevoou a zona durante algum tempo, face ao aumento da tensão suscitada por uma reunião em Jerusalém da "Organização de Defesa dos Direitos do Homem no Monte do Templo".
Esta organização de extrema-direita, que dispõe do apoio de rabinos e de deputados de extrema-direita, tem por objectivo convencer os judeus a concentrarem-se maciçamente na Esplanada das Mesquitas.
"O povo judaico deve dirigir-se ao Muro das Lamentações e ao Monte do Templo para que este local se torne um lugar de paz e serenidade e não de ódio e de terrorismo contra o mundo inteiro", declarou à rádio militar o líder deste movimento, Yéhuda Glick.
A Esplanada das Mesquitas foi palco de confrontos no início deste mês, na sequência de manifestações palestinianas organizadas para "a defesa de Jerusalém".

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