31 de dezembro de 2013

Igreja Batista realiza casamento lésbico e fiel decide processar denominação

O Distrito de Colúmbia [onde fica a capital dos EUA] começou a disponibilizar licenças de casamento para duplas de mesmo sexo em março, juntando-se a cinco estados que revogaram a definição legal de casamento entre um homem e uma mulher.
Para Yvonne Moore, quando sua congregação batista do Sul realizou uma "cerimônia de compromisso" lésbico, não foi só algo contra a Bíblia — foi uma traição pessoal...

A traição levou a idosa negra, que havia frequentado a Igreja Batista da Aliança em Washington D.C. durante 37 anos, a processar para que suas doações semanais fossem devolvidas — doações avaliadas em aproximadamente 250 mil dólares.
"Fiquei transtornada — eu dou para a igreja dez centavos de cada dólar. Eu pago dízimos, e eles não respeitaram os membros o suficiente para nos escutar", disse Moore numa entrevista da CNN publicada na quinta-feira. "Não acredito nessas coisas. Sou uma batista do Sul. A Bíblia fala contra o homossexualismo — não se pode levar isso para dentro da igreja", disse ela.

Moore diz que frequentou o evento não acreditando que ocorreria em sua igreja, e achou a cerimónia "totalmente repugnante".

Evidentemente, Moore não é o único membro transtornado com a mudança: a reportagem da CNN menciona brevemente que a congregação perdeu metade de suas famílias por causa do descalabro. Os pastores Christine e Dennis Wiley, porém, foram obstinados em sua decisão de celebrar a união da dupla lésbica.

"Não dá para você simplesmente ler uma Bíblia e pensar que de certa maneira você não dominou a palavra de Deus", disse Dennis Wiley.

Mais tarde Moore desistiu do processo, embora tenha dito que não voltará mais àquela igreja.

Num encontro anual neste mês, os líderes americanos dos batistas do Sul aprovaram resoluções se opondo à normalização da homossexualidade nas forças armadas e no ambiente de trabalho.

Fonte: escandalosreligiosos


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19 de dezembro de 2013

Terá Bento XVI Motivos para Sorrir?

O papa Bento XVI transferiu  nesta sexta-feira o monsenhor Ettore Balestrero, então subsecretário da seção de relações com os Estados da Secretaria de Estado do Vaticano. Balestrero vai ocupar o cargo de núncio apostólico na Colômbia. A nomeação foi divulgada pela sala e imprensa da Santa Sé, a qual informou que antigo cargo de Balestrero será ocupado a partir de agora por Antonio Camilleri.O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, afirmou que a transferência era estudada havia meses e tratava-se de uma “promoção” e não tem nenhuma relação com um suposto relatório confidencial sobre “corrupção e sexo” na Santa Sé. Balestreto havia sido nomeado subsecretário do Ministério de Relações Exteriores do Vaticano em 2009 e, entre outras tarefas, participava dos esforços para manter o país na lista dos países financeiramente transparentes. A imprensa tratou a promoção como uma “queda para o alto”, destinada a afastar Balestrero do centro do poder vaticano. Santa Sé nega que escândalo do Vatileaks seja motivo da renúncia do papa em matéria assinada por Giacomo Galeazzi, o jornal italiano La Stampa indaga se o informe sobre o chamado escândalo ‘Vatileaks’ será levado a público pela comissão encarregada de analisar as denúncias sobre uma suposta trama de corrupção, sexo e tráfico de influências no Vaticano. Segundo o jornal, sabe-se apenas que o papa agradecerá aos cardeais Julián Herranz, Jozef Tomko e Salvatore De Giorgi pelo seu trabalho. Por outro lado, a Santa Sé nega que o escândalo seja o motivo da renúncia de Bento XVI.O La Stampa diz que o papa deve se reunir no início da próxima semana com os três cardeais da comissão de investigação sobre o caso ‘Vatileaks’ e pode suspender o decreto pontifício que pesa sobre o informe dos cardeais para que seja examinado na reunião do conclave que escolherá o sucessor de Bento XVI.O documento elaborado pelos três cardeais que investigaram o caso confirma o que Bento XVI denunciou na famosa meditação de Sexta-feira Santa de 2005.Sobre a denúncia feita pelo papa na quarta-feira de cinzas sobre a desfiguração da Igreja, o cardeal Herranz disse: “Claro, as divisões existem e sempre existirão, assim como as violentas contraposições de linhas ideológicas”. Segundo Herranz, o novo pontífice terá que seguir a linha traçada por seus antecessores: dar a conhecer o Cristo, ensinar a amar a Cristo e evangelizar. Nesta quinta-feira, o jornal La Repubblica afirmou que o papa Bento XVI decidiu renunciar após ter recebido um “informe ultrassecreto”, elaborado pelos três cardeais, em que é denunciada uma suposta trama de corrupção, sexo e tráfico de influências no Vaticano.De acordo com o jornal, em uma reportagem assinada pela jornalista Concita di Gregorio, o relatório que foi encomendado por Bento XVI a três cardeais no ano passado – o espanhol Julián Herranz, o eslovaco Jozef Tomko e o italiano Salvatore De Giorgi -, após vazamentos de documentos confidenciais em um escândalo que ficou conhecido como VatiLeaks, revela um sistema de “chantagens” internas baseado em fraquezas sexuais e ambições pessoais no clero. O texto de 300 páginas, que se refere a um suposto “lobby gay” dentro do Vaticano, foi entregue em dezembro ao pontífice, segundo a jornalista, que não esclarece como teve acesso ao documento. “Fantasias, invenções, opiniões”, retrucou o porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi, após advertir que não comentaria a reportagem e dizer que os cardeais citados não aceitarão conceder entrevistas.Com o título “Não fornicarás, nem roubarás, os mandamentos violados no informe que sacudiram o papa”, o jornal sustenta que o ancião cardeal espanhol Herranz, da ordem Opus Dei, ilustrou ao papa no dia 9 de outubro do ano passado, os “assuntos mais escabrosos” do relatório, em particular a existência de uma “rede transversal unida pela orientação sexual”. “Pela primeira vez a palavra homossexualidade foi pronunciada no gabinete papal”, relata a jornalista.O “La Repubblica” sustenta que, durante oito meses, os cardeais interrogaram muitos prelados e laicos, dividindo-os por congregação e nacionalidade, e estabeleceram que existem vários grupos de pressão dentro do Vaticano, entre eles um sujeito a chantagem, a “impropriam influentiam”, por sua homossexualidade. Outro grupo é especializado em montar e desmontar carreiras dentro da hierarquia vaticana e outro ainda aproveita para usar recursos multimilionários para seus próprios interesses à sombra da cúpula de São Pedro através do Banco do Vaticano, segundo a publicação.

Comentário pessoal: Recentemente, numa reunião de caráter familiar uma jovem colocou-me a questão: “Por que razão terá Bento XVI renunciado?” Respondi: “O que se sabe ele alegou cansaço”. Por aqui ficamos, no entanto, tendo este documento que posto bem como a sua fonte e por motivo de consciência. Sabendo eu que muitas pessoas à semelhança daquela jovem colocam a mesma pergunta. Aqui fica a resposta, política, lobby gay, corrupção, sexo e tráfico de influências.
Posto isto, surge a questão: Como pode conviver o Papa Francisco com este clima podre, sendo como parece ser uma pessoa transparente?
Já sabem, eu não vou responder. Pensem e se quiserem enviem as vossas respostas.
Abraço

José Carlos Costa

11 de dezembro de 2013

Papa é escolhido "personalidade do ano" pela revista Time - Senhor da Consciência


Capa da revista americana Time
é estampada com foto do Papa Francisco,
escolhido "personalidade do ano" pela publicação
(Foto: AP Photo)
Para a publicação, Francisco tornou-se uma "nova voz de consciência" em todo o mundo

O Papa Francisco foi escolhido como a "personalidade do ano" pela revista americana Time. De acordo com a publicação, a escolha foi motivada pelo "foco na compaixão" do pontífice argentino, que tornou-se "uma nova voz de consciência" em todo o mundo.  "Poucas vezes, um novo ator do cenário mundial captou tanta atenção de maneira tão rápida --de jovens e velhos, crentes e céticos-- como fez o papa Francisco", diz a publicação. "Em nove meses no trono, Francisco se colocou no centro das principais conversas de nossa época: sobre riqueza e pobreza, imparcialidade e justiça, transparência, modernidade, globalização, o papel da mulher, a natureza do matrimónio, as tentações do poder."
Jorge Mario Bergoglio, arcebispo de Buenos Aires, foi escolhido no dia 13 de março deste ano em um conclave, como sucessor do Papa Bento XVI – que renunciou em fevereiro, em um ato inédito na história, ao posto máximo da hierarquia da Igreja Católica. Primeiro latino-americano e primeiro jesuíta a ser eleito Papa, Francisco mostrou, desde o início do pontificado, um estilo próprio, de humildade e sem pompas, em uma tentativa de reaproximar a Igreja de seus fiéis.
Papa Francisco cumprimenta fiéis ao chegar
para a audiêncial semanal realizada às quartas-feiras,
 na Praça São Pedro, Vaticano (Foto: EFE/Claudio Peri)
Papa Francisco foi escolhido "personalidade do ano" entre uma lista de dez figuras importantes que tiveram destaque no cenário internacional ao longo deste ano de 2013. Em segundo lugar, aparece o ex-consultor da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos Edward Snowden, que revelou ao mundo o programa secreto de espionagem do governo americano. O pontífice argentino também concorria com o presidente da Síria, Bashar al-Assad, o fundador da Amazon, Jeff Bezos, o senador americano Ted Cruz,  a cantora Miley Cyrus, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o presidente do Irã,  Hasan Rowhani, a secretária de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, Kathleen Sebelius, e a ativista pelos direitos dos homossexuais Edith Windsor.
No ano passado, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, encabeçou a lista, que é feita tradicionalmente todos os anos desde 1927.

Nota pessoal: A humanidade sempre passou por crises, quer religiosas, quer morais, políticas ou económicas. Desde que o capitalismo tomou o poder, a crise até parece ser o seu estado natural.
Contudo, toda a gente percebe que estamos a sofrer um abalo tremendo, que uma grande depressão nos ameaça, como uma surpresa desagradável, num mundo cheio de promessas; e qualquer um de nós advinha que, de certa maneira, qualquer coisa de muito profundo, no nosso modo de vida e maneira de pensar, está confusamente a mudar.
E então? Nesta crise, os poderes políticos, entre outros poderes não têm dado resposta a esta espetativa do homem. Assim, não é de admirar que a revista Time tenha escolhido o papa Francisco para “personalidade do ano”. O mundo inteiro está de acordo? Obviamente. Quem mais?
A igreja católica tem tido este papel e esta sabedoria ao longo dos séculos de encontrar o caminho para ser a “consciência” dos povos e não deveria ser assim. No entanto, é profético!

Não, não esto a dizer mal, nem sequer a criticar. É assim e ponto final! Sim, estou ao lado de Lutero quando afirmou: “De novo insistiu-se com ele (Lutero) para que se submetesse ao juízo do imperador, e então nada precisaria temer. “Consinto”, disse ele em resposta, “de todo o meu coração, em que o imperador, os príncipes e mesmo o mais obscuro cristão, examinem e julguem os meus livros; mas, sob uma condição: que tomem a Palavra de Deus como norma. Os homens nada têm a fazer senão obedecer-lhe. Não façais violência à minha consciência, que está ligada e encadeada às Escrituras Sagradas.” — D’Aubigné. {GC 166.1

José Carlos Costa

4 de dezembro de 2013

Santa Sé: «Projeto de peregrinação» do Papa à Terra Santa no encontro entre o Francisco e Benjamin Netanyahu

Cidade do Vaticano, 02 dez 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco recebeu hoje em audiência o primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, onde falaram sobre relações bilaterais, a situação no Médio Oriente e o “projeto de peregrinação” do Papa à Terra Santa.

O encontro entre o Papa e o primeiro ministro de Israel centrou-se nas negociações de paz entre israelitas e palestinianos, na esperança de que o possam alcançar “o mais rapidamente possível”, com uma solução “justa e duradoura respeitando os direitos” de ambos as partes, informa o comunicado da Sala de Imprensa do Vaticano.

O documento refere que Francisco e Netanyahu conversaram sobre o “projeto de peregrinação” do Papa à Terra Santa, abordaram questões sobre a relação entre as autoridades estatais e as comunidades católicas e também sobre a relação entre os dois Estados, a Santa Sé e Israel, na expetativa que o “Acordo Fundamental” seja concluído brevemente.

Durante o encontro foi abordada a “complexa” situação política e social do Médio Oriente, acrescenta o comunicado.

Depois do encontro com o Papa, Benjamim Netanyahu reuniu-se com D. Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, e com o subsecretário para as Relações com os Estados, o arcebispo Antoine Camilleri.

O encontro de hoje foi o segundo do primeiro ministro de Israel com um Papa, depois de ter estado com o agora Papa emérito Bento XVI, em Nazaré (Terra Santa), em maio de 2009

Nesse encontro, durante a visita de Bento XVI à Terra Santa, foram também abordados assuntos relativos à Comissão Bilateral que existe entre Israel e a Santa Sé para a “aplicação do Acordo Fundamental”, recorda o portal news.va.

Esta comissão foi criada em 1993, antes de firmadas as relações diplomáticas em junho de 1994.

CB/PR

Fonte: http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=98000
Comentário: As relações diplomáticas com Israel são estratégicas para a Igreja Católica. Esse é um país onde se santifica o sábado, e é evidente que a Santa Sé deseja derrubar o vínculo dos judeus com o quarto mandamento. Conseguindo isso, os Adventistas do Sétimo Dia ficam a sós no mundo, com mais algumas outras pequenas igrejas e seitas, aparentemente em desvantagem nesse aspecto. É relevante para a Igreja Católica ter Israel do seu lado em forma de aliança política que introduza o domingo naquele país, pois se Israel abandonar o sábado, seria um gigantesco poder contra os adventistas. Isso não será fácil mas é a tendência. O problema a favor do sábado são os judeus ortodoxos. Diz-se que o sábado foi dado aos judeus e o domingo aos cristãos. Na verdade o sábado foi dado à humanidade, pois foi instituído na semana da criação. Assim sendo, seria grande vitória para a causa do domingo se Israel aceita-lo, ou ao menos admiti-lo.

Ler mais: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/12/primeiro-ministro-de-israel-oferece-livro-de-seu-pai-ao-papa.html