28 de junho de 2013

Prelado da Cúria Romana detido em investigação ao Banco do Vaticano

 

Prelado da Cúria Romana detido em investigação ao Banco do Vaticano
REUTERS/Chris Helgren
Um prelado da Cúria Romana, um membro dos serviços secretos italianos e um intermediário financeiro foram detidos esta sexta-feira em Itália, no quadro de uma investigação ao Banco do Vaticano. O prelado detido, Monsenhor Nunzio Scarano, trabalhava como contabilista na administração financeira do Vaticano e tinha sido suspenso das suas funções há cerca de um mês, depois de se tornar arguido numa outra investigação sobre branqueamento de capitais que decorre na sua cidade natal, Salerno.
O monsenhor Nunzio Sacrano, foi detido pela polícia financeira numa paróquia dos arredores de Roma. Inicialmente, os media italianos tinham-no identificado como sendo o bispo de Salerno, mas posteriormente a notícia foi corrigida. O título de monsenhor é uma designação honorífica, atribuída a um padre devido à sua antiguidade na Santa Sé.

As detenções do prelado e dos outros dois homens inserem-se num inquérito judicial ao Instituto para as Obras de Religião (IOR), ou Banco do Vaticano. Segundo o canal de TV Sky TG-24, os três são suspeitos de fraude e corrupção.
Lavagem de dinheiro
De acordo com a agência de notícias italiana ANSA, o inquérito que levou às detenções prende-se com o repatriamento para Itália de vinte milhões de euros em dinheiro, que estavam depositados na Suíça.

Os vinte milhões em causa pertenceriam a amigos do monsenhor Scarano. O  funcionário da contraespionagem italiana teria sido encarregado de trazer o dinheiro de volta para Itália, a bordo de um avião privado e mediante uma recompensa de 400.000 euros.

O inquérito judicial, lançado em fevereiro de 2010, tinha inicialmente como alvo o presidente do Instituto para as Obras de Religião, Ettore Tedeschi e o então diretor-geral, Paolo Cipriani, acusados de terem violado a legislação sobre o branqueamento de capitais. A investigação levou ao bloqueio de dezenas de milhões de euros e à demissão da direção da IOR.
Santa Sé não comenta
Interrogado pela agência France Press, o porta-voz do Vaticano, padre Frederico Lombardi explicou que o monsenhor Nunzio Scarano, membro da Administração do Património da Sé Apostólica (APSA), foi suspenso das suas funções “há cerca de um mês, quando os seus superiores souberam que estava a ser alvo de uma investigação”. O porta-voz recusou-se a fazer outros comentários sobre a questão que é “do foro da justiça italiana”.

Na investigação paralela que decorre em Salerno, Scarano é acusado de se ter retirado de uma conta do Banco do Vaticano cerca de 600.000 euros em dinheiro, em vários levantamentos que geralmente rondavam os 10.000 euros, e ter passado o dinheiro a amigos, que em troca lhe davam cheques. O prelado depositava então os cheques num banco italiano, para o pagamento de uma hipoteca.
Uma história de escandalos
Ao longo dos anos, o Banco do Vaticano tem sido utilizado por organizações criminosas que utilizam o anonimato e recorrem a “testas de ferro” para lavagem de dinheiro.

O escândalo mais importante ocorreu em 1982, com a falência do Banco Ambrosiano, de que o IOR era um dos principais acionistas.

O colapso desta instituição bancária, com perdas superiores a três mil milhões de dólares envolvia a CIA e a loja maçónica P2 (Propaganda Due), ligada à extrema-direita e a vários casos nebulosos da política italiana. O presidente do Banco Ambrosiano, Roberto Calvi, foi encontrado enforcado numa ponte em Londres, no que foi considerado um assassínio disfarçado de suicídio. Calvi tinha relações próximas com o Vaticano.

Outro escândalo, o caso Enimont, reporta-se a 1993 e envolvia doações ilegais de dinheiro a partidos políticos italianos. Mais recentemente, o tribunal de Roma detetou casos de branqueamento de capitais mafiosos, através dos sistemas sigilosos da IOR. O conselheiro da Autoridade de Informação Financeira, Rene Brülhart, que supervisiona o Instituto de Obras de Religião, revelou que seis transações suspeitas foram detetadas em 2012.

Papa Francisco quer apurar alegações de ilegalidades
Até há pouco tempo atrás, o Banco do Vaticano recusava-se a cooperar com as autoridades italianas que investigam crimes financeiros, invocando o estatuto de Estado Soberano da cidade do Vaticano, mas o Papa Francisco dá sinais de estar determinado a apurar até às ultimas consequências as alegações de corrupção e lavagem de dinheiro que envolvem a IOR.

A detenção do monsenhor Scarano e dos outros odis suspeitos ocorre um dia depois de o Vaticano ter anunciado que o Papa Francisco instituiu uma comissão especial de inquérito ao Instituto para as Obras de Religião. Os membros dessa comissão apenas respondem pessoalmente ao Papa.

O novo presidente do Instituto para as Obras da Religião, o alemão Ernst Von Freyberg, nomeado pouco dias depois da demissão do anterior Papa Bento XVI, mandou verificar, uma por uma, as contas do IOR pela agência americana de consultores financeiros Promontory.

O IOR gere cerca de 19.000 contas bancárias, pertencentes, na sua maioria ao clero católico, envolvendo cerca de sete mil milhões de euros, bem como as transferências de dinheiro das congregações religiosas.
 
Nota pessoal: Finalmente, um Papa com coragem. Já não era sem tempo! AS coisas vão mudar...mas os maldizentes já andam a propalar que o papa Francisco está a fazer estas coisas de investigar o Banco do Vaticano (IOR), só para desviar as atenções do vaticangay!!! Homessa!
José Carlos Costa
 
 

27 de junho de 2013

Papa nomeia comissão especial sobre actividades do Banco do Vaticano

O papa nomeou uma comissão especial para recolher informações sobre as actividades do Instituto para as Obras Religiosas (IOR), controverso banco do Vaticano, foi hoje anunciado.
Esta comissão pontifícia de cinco membros vai permitir ao chefe da Igreja católica "conhecer melhor a posição jurídica e as actividades" do IOR, acrescentou o Vaticano, sublinhando que o trabalho do grupo decorre no âmbito "da reforma" das instituições vaticanas.
O objectivo desta comissão é "recolher informações sobre a evolução do Instituto e apresentar as conclusões ao papa", precisou o Vaticano, acrescentando que "começará o trabalho nos próximos dias".
Os membros da comissão são o cardeal italiano Raffaele Farina, ex-responsável dos arquivos secretos do Vaticano, que vai assumir o cargo de presidente, o cardeal francês Jean-Louis Tauran, monsenhor Juan Ignacio Arrieta Ochoa de Chinchetru, um especialista espanhol em legislação do Vaticano, designado como coordenador, monsenhor Peter Bryan Wells, um norte-americano membro da Secretaria de Estado, nomeado secretário, e a professora norte-americana Mary Ann Glendon, especialista em direito de Harvard.
O objectivo de Francisco é permitir "uma melhor harmonização (das actividades) do IOR com a missão da Igreja universal no contexto mais geral das reformas que será realizar nas instituições" do Vaticano.
Eleito a 13 de Março, o papa tem criticado sempre a riqueza e as vaidades, incluindo na Igreja católica e no clero, e defendido a virtude da pobreza.
Sinal da importância que dá ao trabalho desta comissão, o papa assinou, ele próprio, o decreto que a instituiu (quirógrafo), datado de 24 de Junho, e no qual explicou as razões para criar esta comissão.
O IOR gere 19.000 contas, que pertencem maioritariamente ao clero católico, ou seja, cerca de sete mil milhões de euros, bem como as transferências de dinheiro das congregações religiosas.
O novo presidente do IOR, o alemão Ernest Von Freyberg, nomeado alguns dias antes da demissão do papa emérito Bento XVI, pediu à agência de consultores financeiros norte-americana Promontory a verificação de cada uma das contas do IOR.
Ao longo dos anos, vários escândalos mancharam a reputação do IOR, destacando-se a falência do Banco Ambrosiano, em 1982, na qual estiveram envolvidos os serviços secretos norte-americanos (CIA) e uma loja maçónica italiana.
Lusa/SOL
Comentário pessoal: Esta notícia levou-me a pensar no comportamento dos macacos, e sobretudo nos babuínos, há movimentos que exprimem a submissão social e que se desenvolveram a partir do convite feminino ao acasalamento. Na sua forma actual, a cerimónia que consiste em mostrar o traseiro, muitas vezes ornado das mais lindas cores para que a atitude seja também sublinhada visualmente, quase nada já tem a ver com a sexualidade ou com motivações sexuais. Significa apenas que o macaco que a executa reconhece a categoria superior daquele a quem ela é dedicada. Os macacos muito novos seguem já este costume sem o terem aprendido. Pia, a jovem babuína de Katharina Heinrich, criada quase desde nascença no meio de pessoas, quando foi metida num quarto desconhecido voltou solenemente o traseiro a cada uma das cadeiras que evidentemente lhe inspiravam medo. Geralmente, o babuíno tem comportamento ríspido e dominador com as fêmeas da sua espécie: comportamento que na natureza não são decerto tão bruscos como se poderia julgar, segundo as observações no cativeiro de Washburn e De Vore, mas certamente estão longe da doçura e amabilidade dos cães, dos piscos ou dos gansos bravos. Compreende-se portanto que nesses macacos a frase “sou tua mulher” equivalha facilmente a “sou tua escrava”.
José Carlos Costa

25 de junho de 2013

O Mundo Uma Gigantesca Panela de Pressão


As manifestações que, contrariando algumas expectativas, continuam ocorrendo em todo o Brasil e já duram alguns dias, apenas mostram que o mundo é uma verdadeira panela de pressão prestes a explodir, vazando por todos os lados (leia, por favor, a nota desta postagem). A paz nos grandes centros é muito frágil e a situação pode se transformar num campo de batalha em pouco tempo. As reivindicações são justas, porque as injustiças são um fato, mas alguns apelam para o vandalismo e prejudicam todo o movimento, que, por parte da maioria, segundo se alardeia, tem caráter pacifista. A Catedral de Brasília, por exemplo, levou quatro meses para ter seus vitrais reformados – foram quebrados em questão de minutos por manifestantes irresponsáveis. O Theatro Municipal de São Paulo, verdadeiro tesouro arquitetônico e cultural, foi barbaramente pichado por pessoas que não sabem a diferença entre a justa indignação contra uma situação e o ataque a um patrimônio que também é delas. Esses são apenas dois exemplos de atitudes revoltosas de pura ignorância anárquica.
 
Tá na cara: falta organização a esse movimento. Faltam vozes de liderança. Embora tenham conseguido a redução das tarifas dos transportes coletivos em muitas cidades, o que é uma conquista, sem dúvida, os rumos que o movimento vem tomando empolgam os revoltados – todos nós –, mas também preocupam. Estudante de letras da USP, Julia, de 23 anos, constata que “a polícia não está mais violenta, mas a violência agora parte das pessoas. O protesto virou uma festa. As pessoas estão bebendo, brigando contra tudo, e os poucos que estavam organizados por uma causa foram expulsos hoje”. O analista de tecnologia da informação Pedro Henrique Gonçalves, 26 anos, diz que a falta de um comando gera desorganização e faz com que o protesto perca força. “Esses protestos não têm liderança. Acho que precisa ter um comando, algo assim. Se não, fica tudo meio perdido.”
 
Segundo matéria publicada no portal Terra, alheias às (confusas) pautas de reivindicação, muitas pessoas pareciam estar em uma grande festa. Munidos de bandeiras do Brasil e cartazes, jovens se deitavam nas faixas de pedestre da Avenida Paulista para posar para fotos, imediatamente compartilhadas nas redes sociais. “Desde pirralho eu sonhava com esse dia, em que as pessoas iriam para as ruas protestar. Mas cheguei aqui hoje e isso parece uma festa. Parece um concurso de cartazes para exibir no Facebook. Hoje o Brasil mostrou que não tem maturidade para assumir um movimento sem controle e sem lideranças”, lamentou Fagner Augusto, 21 anos, professor de filosofia.
Quais os perigos de um movimento assim acéfalo? Golpe de oportunistas que podem tornar a situação no País ainda pior? Prevalência da baderna pura e simples e desgaste do poder de manutenção da ordem por parte das autoridades? Caos urbano? Tudo isso é possível, sim. Por outro lado, o povo pode ter se dado conta de que é possível alcançar algumas conquistas sociais por meio da manifestação, saindo assim de uma condição letárgica que já durava havia anos. É bom que os políticos percebam isso e fiquem mais preocupados com a condução responsável da nação. Não é novidade para ninguém que a impunidade é uma mancha horrível na reputação deste país. Ladrões de galinha sempre (ou quase sempre) foram presos, ao passo que bandidos de colarinho branco desviam milhões que poderiam ser investidos em saúde e educação, e raramente vão para a cadeia – na verdade, alguns são até reempossados em cargos importantes...
O fato é que, para aqueles que conhecem os bastidores do conflito cósmico entre o bem e o mal, a situação do Brasil, neste momento, é apenas um pequeno ato no grande drama. Será bom que se consigam algumas conquistas sociais. Será bom que o povo desperte do torpor causado pelo pão e circo, durante anos. Será bom que os governantes se assustem um pouco. Será bom. Mas o que é bom, num mundo mau, não dura muito tempo. Lembremo-nos de que, neste exato momento, centenas, milhares de pessoas estão morrendo em conflitos ao redor do mundo (na Síria, quase cem mil já perderam a vida naquela guerra civil absurda). Certamente, terroristas estão planejando o próximo ato que vai ceifar outras tantas vidas (como o ocorrido em Boston, há alguns meses). Fome, desemprego, crise econômica, guerras e rumores de guerra – tudo isso somado a desastres naturais cada vez mais mortíferos... Realmente nosso lar não é aqui. A pressão da panela só aumenta.
 
Em breve a situação ficará realmente insustentável. Um grande líder finalmente assumirá as rédeas do mundo e conduzirá as massas acéfalas. Aí, mais do que agora, os pacifistas serão acusados de apáticos, alienados, promotores da desunião, e serão punidos por isso. Hoje há apenas críticas contra aqueles que defendem que a solução está não apenas nas manifestações justas e ordeiras, mas principalmente na pregação do evangelho que converte corações, não apenas muda o status quo. Uma pregação que é por si só contracultural e abala o mundo, porque transforma sua base: os indivíduos. Basta lembrar do que os cristãos fizeram com o Império Romano, simplesmente por obedecer às palavras de Jesus. Aqueles homens e mulheres fiéis deram literalmente a vida pelo evangelho, e seu sangue foi muito mais poderoso do que palavras de impacto escritas em cartazes exibidos para as câmeras.

Muitos cristãos estão dispostos a ir para as ruas brigar por justiça (e eles têm todo o direito de fazer isso), mas será que estariam dispostos a dar a vida pela causa do Mestre? Ah, se a mesma empolgação e o mesmo nível de compartilhamento de conteúdos nas redes sociais fossem vistos na pregação do evangelho! Talvez nem estivéssemos mais aqui neste mundo injusto. A solução definitiva já teria chegado. Os mártires do passado – todos, sem exceção – viveram e morreram pela bandeira de Cristo, pois sabiam que o cristianismo levado de coração a coração se constitui na verdadeira revolução.

(Lembre-se disso quando houver a convocação para o próximo Impacto Esperança.)

Michelson Borges



“O governo sob que Jesus viveu era corrupto e opressivo; clamavam de todo lado os abusos – extorsões, intolerância e abusiva crueldade. Não obstante, o Salvador não tentou nenhuma reforma civil. Não atacou nenhum abuso nacional, nem condenou os inimigos da nação. Não interferiu com a autoridade nem com a administração dos que se achavam no poder. Aquele que foi o nosso exemplo, conservou-Se afastado dos governos terrestres. Não porque fosse indiferente às misérias do homem, mas porque o remédio não residia em medidas meramente humanas e externas. Para ser eficiente, a cura deve atingir o próprio homem, individualmente, e regenerar o coração” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 509).

Terrorismo, Guerra, Violência pessoal, Sequestro, etc.

A revolta verde e amarela. Milhares de pessoas manifestam-se contra a realização da Taça das Confederações e contra a Presidente Dilma Rousseff. Os protestos no Recife rapidamente se transformaram em atos de vandalismo, situação que sucedeu noutras cidades brasileiras.


O medo pode matar, e isso não é nenhuma novidade na medicina. A ansiedade, que é a versão civilizada do medo, também mata. Os atos de violência, em qualquer de suas formas, desde violência coletiva, como é o caso da guerra, dos atentados, das violações de direitos, etc, até a violência individualizada, como são os assaltos, os estupros, a tortura, etc. podem ser comparados à uma espécie de câncer da alma.
As vítimas diretas ou indiretas (familiares, testemunhas, etc) da violência correm um risco de desenvolverem algum transtorno emocional em torno de 60%, enquanto a percentagem da população geral tem este mesmo risco reduzido a 20%.
Ações violentas sobre o psiquismo humano são aquelas que afetam profundamente a vida psíquica do ser humano, isto é, que prejudicam o conforto psíquico. Submetida a essas ações violentas sobre o psiquismo humano, a pessoa deixa de ser dona e senhora de seu eu, deixa de governar-se e determinar-se a si mesma, perdendo, consequentemente, o domínio de seu ser e de sua liberdade. "E, quando ouvirdes de guerras e de rumores de guerras, não vos perturbeis; porque assim deve acontecer; mas ainda não será o fim."  (Marcos 13 : 7)
"Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora."  (Romanos 8 : 22)
 

11 de junho de 2013

Assad diz que recebeu um "primeiro carregamento" de mísseis russos

   S-300 fazem aumentar tensão regional DR .
Anúncio de chegada de S-300 acontece num momento em que o regime está na ofensiva e aumenta tensão regional. Oposição diz que não vai à conferência de Genebra
A Síria já recebeu um “primeiro carregamento” de mísseis russos S-300, disse o Presidente, Bashar al-Assad, a uma televisão libanesa ligada ao movimento Hezbollah, seu aliado.
“O resto deve chegar em breve”, disse Assad, numa declaração à Al Manar TV, numa entrevista que deve ser transmitida nesta quinta-feira.
Na quarta-feira, o Governo de Moscovo tinha confirmado o envio de um carregamento de mísseis S-300, equipamento sofisticado de defesa antiaérea, para "prevenir uma intervenção externa".
O anúncio da entrega ocorre numa altura em que o regime de Assad está na ofensiva, com o apoio do Hezbollah, e segue-se à decisão tomada esta semana pela União Europeia, apoiada pelos Estados Unidos, de não renovar o embargo de armas à Síria, o que, na prática, permite a entrega de armas aos rebeldes que combatem o regime de Assad.
A entrega dos sofisticados mísseis terra-ar faz também aumentar os receios de um aumento de tensão entre a Síria e Israel, que manifestou a preocupação com a ameaça que os mísseis representam para o seu espaço aéreo.
O Governo israelita disse na terça-feira que os S-300 ainda não tinham sido entregues. Fonte oficial não identificada reagiu às notícias desta quinta-feira dizendo à Reuters não ter informação para além do que está a ser divulgado.
Israel e França tinham pedido ao Governo de Moscovo para não enviar os mísseis para a Síria. Na terça-feira, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Ryabkov, acusou a União Europeia de “deitar gasolina para o fogo”.
A Rússia, principal aliado de Assad, opõe-se a uma intervenção militar externa na Síria e ao armamento dos rebeldes e defende o direito de vender armas ao Governo, dizendo que está apenas a fornecer equipamento defensivo, ao abrigo de contratos existentes.
Moscovo considera também que a decisão europeia sobre o embargo diminui as possibilidades de êxito de uma conferência de paz que a Rússia e os Estados Unidos pretendem realizar em Junho, na Suíça.
Sinal de que a diplomacia está cada vez mais condenada ao fracasso foi o anúncio, esta quinta-feira, de que a Coligação Nacional Síria, que junta os principais grupos da oposição no exílio, não irá à conferência de paz de Genebra — “uma farsa”, chamou-lhe o líder do grupo, George Sabra — ou a qualquer outra enquanto o Hezbollah e as milícias do Irão combaterem ao lado de Assad.
Na entrevista, Assad criticou o apoio ocidental e saudita aos rebeldes e sublinhou que o exército sírio e o Hezbollah fazem agora “parte do mesmo eixo”.
A guerra na Síria já matou mais de 94 mil pessoas desde Março de 2011, segundo os dados mais recentes das Nações Unidas.
Comentário pessoal: "Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo."  (João 16 : 33)
Em primeiro lugar, gosto e agradeço a Jesus por ter dito e ser esta promessa – apesar das aflições no mundo – “para que em mim tenhais paz”. Há coisas piores que a doença e o Dr. Diz que “ninguém pode viver sem experimentar uma certa dose de stress”. Mas há limites para o stress ou então tornamo-nos embrutecidos. Imagino esta gente que vive nestes países onde o rebentar de bombas é como as estrelas candentes! É pior do que a fome. No entanto, uma parte do mundo rico vive à custa deste stress com a venda de armamento altamente sofisticado, leiam: Na quarta-feira, o Governo de Moscovo tinha confirmado o envio de um carregamento de mísseis S-300, equipamento sofisticado de defesa antiaérea, para "prevenir uma intervenção externa" (negrito nosso).
E acrescenta tranquilamente: “O resto deve chegar em breve”, disse Assad, numa declaração à Al Manar TV.
·         Hoje, no noticiário da 20h00, apresentou uma reportagem sobre a poluição dos mares e como os peixes comem plástico. O efeito na saúde no ser humano é catastrófico.
·         A notícia que os Estados Unidos tem o mundo/cada pessoa sob controlo.
·         A crise económica.
·         A crise social.
·         Fome.
·         Falta de cuidados de saúde
·         Guerra.
Aprendi quando fiz o meu serviço militar que um soldado quando confinado a um ambiente rapidamente mutável, estranhos e imprevisíveis é submetido a toda a espécie de tensões. Então faz sentido as palavras de Jesus, Ele é o refúgio. Meu Deus por favor diz a teu Filho para vir buscar a Tua família da Terra. Meu Deus lembra-te de São João 14:1-3. Eu sei que Te lembras, sou eu que me esqueço. Isso eu sei! Tu sabes que esta terra está cheia de gemidos, gritos e explosões que ensurdecem os ouvidos. Amém.
José Carlos Costa

10 de junho de 2013

Estados Unidos Atalaia do Mundo - Denunciados.

foto KACPER PEMPEL/Reuters

Foi um jovem de 29 anos que denunciou
vigilância de comunicações pelos EUA
Edward Snowden, um funcionário de 29 anos numa empresa subcontratada pela defesa americana, foi a fonte das informações confidenciais divulgadas pelo jornal britânico "The Guardian" e pelo americano Washington Post sobre os programas de vigilância de comunicações levadas a cabo pelos EUA, envolvendo nove gigantes da Internet como a Google, o Facebook e a Apple e permitindo o acesso a transferências de ficheiros, mails e chats.
O jovem, ultimamente empregado da Booz Allen Hamilton, depois de ter estado com a Dell, estava há quatro anos na Agência Nacional de Segurança (NSA) americana. Refugiou-se num hotel em Hong Kong, a 20 de Maio, para proceder às revelações, tornadas públicas na semana passada.
Agora, decidiu deixar de esconder-se e deu uma entrevista ao The Guardian, por entender que não fez "nada de mal". "O meu único objetivo é o de informar as pessoas sobre aquilo que é feito em nome delas e aquilo que é feito contra elas".

9 de junho de 2013

OVNI atinge avião na China

 Um pretenso OVNI atingiu a parte frontal de um avião no espaço aéreo chinês quando este estava a uma altitude de 26 mil pés (oito mil metros).

O acidente aconteceu entre Chengdu e Guangzhou, na China, poucos momentos depois da decolagem. De referir que o avião, após o contacto, conseguiu mesmo assim pousar sem problemas.
 
O incidente ocorreu na passada terça-feira cerca de 20 minutos após a descolagem.
As autoridades chinesas estão a investigar o sucedido.
Os passageiros e tripulação apanharam um valente susto, apesar de não se terem registado feridos. O aparelho da Air China aterrou de emergência após a colisão.
Comentário pessoal: Bem digo eu que o mundo está maluco. E agora atingiu a China!
 
José Carlos Costa

7 de junho de 2013

Vaticano Francisco admite que não queria realmente ser Papa


O Papa Francisco admitiu hoje as dificuldades do cargo em Roma, perante milhares de jovens alunos e professores de escolas jesuítas, afirmando que não queria realmente tornar-se o chefe da Igreja Católica.
Respondendo à pergunta de uma das crianças, o novo Papa, eleito a 13 de março explicou em tom informal: "Deus não teria abençoado alguém que quisesse, que tivesse vontade de ser Papa. Eu não queria ser Papa".
O antigo arcebispo de Buenos Aires, ele mesmo procedente da congregação dos Jesuítas, recebeu hoje mais de 9.000 pessoas, alunos de escolas jesuítas e as respetivas famílias, antigos alunos e professores de Itália e da Albânia, e respondeu de forma improvisada e com a sua habitual simpatia às perguntas muitas vezes diretas e ingénuas feitas pelas crianças.
Inquirido sobre a sua recusa de instalar-se no apartamento pontifical, o Papa Francisco observou: "Uma vez, um professor colocou-me a mesma questão, e eu disse-lhe 'por motivos psiquiátricos'".
"Para mim, é um problema de personalidade, preciso de viver rodeado de pessoas, não posso viver

2 de junho de 2013

Será o fim do papa Francisco igual ao do papa João Paulo I?

A saúde do Papa Francisco, de 76 anos, já suscita algumas interrogações, sobretudo ao facto de o líder religioso ter removido parcialmente um pulmão há 50 anos.
A principal fonte de preocupação sobre o estado de saúde do papa nascido a 17 de dezembro de 1936, que já aparece nas páginas dos jornais, é em relação à operação a que foi submetido aos 21 anos, para a remoção parcial de um pulmão.
Na sua biografia, intitulada "O Jesuíta", os autores, Sérgio Rubin e Francesca Ambrogetti, relatam que os médicos diagnosticaram a Jorge Mário Bergoglio uma grave pneumonia e foi submetido a uma operação para a retirada parcial do pulmão direito, depois de ter sido encontrado três quistos no órgão.
Esta operação "não representa um prejuízo para a sua vida" de todos os dias, reafirmou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, um dia após a eleição do papa Francisco.
"Aqueles que o conhecem, sempre o viram de boa saúde", acrescentou.