O Papa Francisco admitiu hoje as dificuldades do cargo em Roma, perante milhares de jovens alunos e professores de escolas jesuítas, afirmando que não queria realmente tornar-se o chefe da Igreja Católica.
Respondendo à pergunta de uma das crianças, o novo Papa,
eleito a 13 de março explicou em tom informal: "Deus não teria abençoado
alguém que quisesse, que tivesse vontade de ser Papa. Eu não queria ser
Papa".
O antigo arcebispo de Buenos Aires, ele mesmo procedente da
congregação dos Jesuítas, recebeu hoje mais de 9.000 pessoas, alunos de escolas
jesuítas e as respetivas famílias, antigos alunos e professores de Itália e da
Albânia, e respondeu de forma improvisada e com a sua habitual simpatia às
perguntas muitas vezes diretas e ingénuas feitas pelas crianças.
Inquirido sobre a sua recusa de instalar-se no apartamento
pontifical, o Papa Francisco observou: "Uma vez, um professor colocou-me a
mesma questão, e eu disse-lhe 'por motivos psiquiátricos'".
"Para mim, é um problema de personalidade, preciso de
viver rodeado de pessoas, não posso viver sozinho", prosseguiu, com um
grande sorriso, considerando que "não seria bom se ficasse isolado"
no apartamento pontifical.
A propósito da sua renúncia a alguns benefícios associados
ao cargo, Francisco insurgiu-se contra a persistência de grandes injustiças.
"Neste mundo que oferece tantas riquezas, tantos
recursos, suficientes para alimentar toda a gente, não se compreende que ainda
haja tantas crianças esfomeadas, sem educação, tantos pobres", frisou.
Sobre a crise económica que está a afetar duramente Itália,
comentou que "todo o mundo está a viver um momento de crise, mas é
necessário saber lê-la, porque é, desde logo, uma crise do valor dos seres
humanos".
Citando um relato sobre a construção da Torre de Babel pelos
hebreus, o Papa sublinhou que "produzir um tijolo era difícil e cada
tijolo era um verdadeiro tesouro. Se um tijolo caísse da torre, era uma
tragédia; se um homem caísse, nada acontecia".
"A crise que estamos a viver é a crise da pessoa, que
já não conta, só o dinheiro conta", insistiu.
Na assembleia de jovens, aconselhou-os a "não deixarem
que a esperança lhes seja roubada pela vaidade, pelo orgulho",
acrescentando que "Jesus tornou-se pobre por nós, a pobreza semeia a
esperança".
Francisco exortou também os cristãos a empenharem-se na política,
afirmando ser "uma obrigação dos cristãos, que não podem daí lavar as
mãos, como [Pôncio] Pilatos".
"A política é a forma mais elevada da caridade, pois
ela procura o bem comum", sustentou.
Nota pessoal: Eu
conheci pessoalmente o papa João Paulo II e apesar de ter recusado beijar-lhe a
mão simpatizava com ele. Nutro a mesma simpatia pela pessoa do papa Francisco e
esta aumentou com a frase que proferiu ontem: "A crise que estamos a viver
é a crise da pessoa, que já não conta, só o dinheiro conta", não poderia
estar mais de acordo com ele.
Pena é que este e outros que por ali passaram não assumam as
Escrituras como única Palavra de Deus. Seria espantosamente útil para a
humanidade que estas fossem citadas e praticadas, os santos princípios terem a relevância
que devem ter!
Então, sim então, se o papa Francisco deixasse cair todas as
tradições pagãs e levantasse a voz qual profeta: "Santificai um jejum,
convocai uma assembleia solene, congregai os anciãos, e todos os moradores
desta terra, na casa do SENHOR vosso Deus, e clamai ao SENHOR." (Joel 1 : 14)
"Quem sabe se não se voltará e se arrependerá, e
deixará após si uma bênção, em oferta de alimentos e libação para o SENHOR
vosso Deus?" (Joel 2 : 14)
"E vós, filhos de Sião, regozijai-vos e alegrai-vos no
SENHOR vosso Deus, porque ele vos dará em justa medida a chuva temporã; fará
descer a chuva no primeiro mês, a temporã e a serôdia." (Joel 2 : 23)
Oh, se todos os governantes da terra ouvissem estas palavras
e outras como: "Mas vós vos desviastes do caminho; a muitos fizestes
tropeçar na lei; corrompestes a aliança de Levi, diz o SENHOR dos
Exércitos." (Malaquias 2 : 8)
Limita-se o papa Francisco a dizer o que gosta e a angariar
simpatias, quando em tempo de crise é tão necessário dar louvor e repreender em
nome do Senhor os que governam mal tal, como fez Elias ao rei Acabe.
Citando um relato sobre a construção da Torre de Babel pelos
hebreus, o Papa sublinhou que "produzir um tijolo era difícil e cada
tijolo era um verdadeiro tesouro. Se um tijolo caísse da torre, era uma
tragédia; se um homem caísse, nada acontecia". Não repara ele que a igreja
se tornou uma Torre de Babel onde predomina a vontade e orgulho humano, a
cobiça, a artimanha do poder, as alianças malévolas a fim de encobrir casos de
pedofilia e outros negócios.
Papa Francisco dê um murro na mesa e seja um homem de Deus!
José Carlos Costa
Caro Pastor. Pela primeira vez me preocupei contigo.
ResponderEliminarSerá que este Papa é tão certinho assim ou prepara o Bote. Vou orar pelo Senhor. Pois o engano segundo Ellen G. White será tão tênue que enganariam até os Eleitos.
Cuidado Pastor. Eu não creio em bondade deste Jesuíta não. Acho que quer mesmo é se mostrar bom demais. Bom demais.