Os números não são conclusivos, mas pelo menos cem pessoas podem ter morrido. Há ainda milhares de desalojados. A catástrofe levou o Presidente Barack Obama a decretar o estado de calamidade e a oferecer meios para reforçar as buscas. Ao sismo de 8,0 na escala de Richter seguiu-se um tsunami. As ondas de quase 10 metros de altura engoliram pelo menos três aldeias costeiras. Várias localidades ficaram praticamente submersas. "Todas as casas ainda estão a tremer. É, seguramente, mais forte do que os terramotos que tivemos antes. Fiquei nervosa e senti medo. Sabe, é bastante perigoso...Recebemos um alerta, pelo que temos de ir. Aconteceu de repente e todos ficaram em pânico. Já tivemos simulacros antes, e acho que os cumprimos, mas quando é a sério, esquecemos os simulacros. As estradas estão bloqueadas, está tudo cortado ao meio. Algumas partes da estrada estão no meio do mar. Também há alguns carros, casas e pessoas no mar. A única coisa que estamos a fazer é pedir às pessoas para irem para as montanhas. Até os carros nas estradas...As pessoas deixaram os carros à porta da escola e seguiram a pé", contou uma residente.Dois a três minutos de abalo foram suficientes para deixar milhares de famílias desalojadas. O número exacto de vítimas está ainda por determinar. No arquipélago, os aeroportos foram de imediato encerrados. Os alertas de tsunami acabaram por ser cancelados não sem antes chegarem a outras zonas do Pacífico como o Japão, Polinésia francesa ou Nova Zelândia.
Sem comentários:
Enviar um comentário