O ex-bispo auxiliar de Lisboa Carlos Azevedo, suspeito de
assédio sexual a membros da Igreja, segundo uma investigação da revista Visão,
negou hoje a acusação e disse nunca ter sido contactado pela Nunciatura
Apostólica para depor.
«Nego totalmente a acusação de assédio sexual», afirmou o
atual membro do Conselho Pontifício da Cultura do Vaticano, em declarações à
SIC, confrontado com a suspeita de assédio sexual hoje noticiada pela revista
Visão, à qual disse desconhecer as alegações.
Os alegados casos de assédio a membros da Igreja Católica
Portuguesa, relatados na íntegra na edição em papel de quinta-feira, remontam
aos anos 80 e terão sido conhecidos após uma denúncia feita em 2010 ao núncio
apostólico em Portugal.
Diário Digital / Lusa
Opinião pessoal: Estou em estado de choque, passei alguns
dias na aldeia e quando assim é e em todo o caso para mim, as notícias quase não
existem. Regresso e sinto curiosidade em saber o que se passou entretanto. Isto
eu não esperava, melhor dizendo, isto eu não queria. O ex-bispo auxiliar de
Lisboa, Carlos Azevedo, era uma pessoa que eu reputava como intocável, tenho
dito aos meus amigos “este homem será o natural sucessor de D. Policarpo”.
Quero acreditar nas suas palavras ao negar a acusação de assédio sexual.
Apesar de tantas falhas colectivas, apesar de tantas
iniciativas e instituições que hoje a igreja católica romana possui, não conseguimos,
eu não consigo compreender estes egoísmos, violências, ambições e incoerências
dos seus membros e dos seus representantes chefes, que extraordinário papel
positivo tem desempenhado esta igreja em actos na área política e social.
No entanto, e a par com tantas coisas boas surgem estas
notícias terríveis e inesperadas! Tenho pena, sim tenho pena. Lamento que uma
instituição como esta faça tanto mal ao cristianismo, ao evangelho e às pessoas,
estas normalmente contam-se entre os frágeis e indefessos.
Sinceramente, espero que seja mentira!
José Carlos Costa
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