2 de fevereiro de 2013

Parlamento francês aprovou artigo que legaliza casamento homossexual

foto BORIS HORVAT/AFP
"Papá e mamã é natural", lê-se no cartaz de uma das opositoras à legalização do casamento e adoção gays














A Assembleia Nacional de França aprovou, este sábado, o artigo de um projeto-lei que legaliza o casamento homossexual, noticiou a agência France Presse.
 
O artigo 1, que define o casamento como "um acordo entre duas pessoas de sexo diferente ou do mesmo sexo", foi aprovado com 249 votos a favor e 97 contra, depois de longas horas de debate.

Os deputados da maioria, de esquerda, votaram favoravelmente, e a maior parte dos deputados de direita ou do centro votaram contra.

A legalização do casamento homossexual em França foi uma promessa de campanha do presidente socialista François Hollande.

"Estamos felizes e orgulhosos de chegar a esta primeira etapa", afirmou a ministra da Justiça, Christiane Taubira, que apresentou e defendeu na Assembleia o projeto-lei.

"Vamos dar a cada um a liberdade de escolher o seu parceiro para construir um futuro comum", acrescentou.
 
Comentário pessoal: Há já alguns anos que alguns países entre os quais Portugal, definem o casamento como “um acordo entre duas pessoas de sexo diferente ou do mesmo sexo.” Isto permite aos intervenientes um agir que se pretende livre. Aqui cabe uma questão, o que é o homem?

Poucas perguntas, ao longo da História e também hoje, têm tido respostas mais variadas e complexas: sem querer entrar em polémicas que nos afastariam do nosso intento, valorizado legitimamente uma perspectiva mais “natural”, mais “cultural” ou mais “comportamentalista” – o homem é o “senhor da natureza”, ou o construtor da História”, ou o “intérprete de sinais”, ou o “inventor da linguagem simbólica”, ou o “fabricante de instrumentos” -, numa reflexão que prescinda de aportações religiosas, creio que podemos chegar a um núcleo essencial de definição, expressa ou implicitamente aceite: “O homem é o animal racional” na conhecida expressão de Aristóteles.

Ao dizer “animal”, Aristóteles significa a pertença do homem, através do corpo, à matéria e à natureza que o rodeiam, e a sua “irmandade” mais próxima com todos os outros animais, estes irracionais. A isto o homem tende cada vez mais e evidencia-o no seu comportamento.

Eu que tenho defendido que o homem é mais que um animal, rendo-me e declaro: o homem é um animal no mais animalesco que tem o animal; mata e viola os seus filhos, despreza com escárnio da sua mãe, o homem em termos de comportamento torna-se descendente de cão.

Assim é, assim afirmo. Deus não entra neste animalesco!

Nota bíblica:
SALMO 14

A corrupção do homem. Sua redenção provém de Deus

( Sl 53:1-6 )

Salmo de Davi para o cantor-mor


1 DISSE o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem.


2 O SENHOR olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus.

3 Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos: não há quem faça o bem, não há sequer um.

4 Não terão conhecimento os que praticam a iniqüidade, os quais comem o meu povo, como se comessem pão, e não invocam ao SENHOR?

José Carlos Costa

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