25 de março de 2010

O VERDADEIRO H1N1 CHAMA-SE PEDOFILIA; VERGONHA!

O Papa Bento XVI, quando ainda era cardeal, em conjunto com altos responsáveis do Vaticano, decidiu não afastar um padre norte-americano que terá abusado de 200 alunos surdos.
Não tenho direito a julgar, não me cabe tal coisa, no entanto, como homem e como cristão, tenho o direito de apreciar "pelos seus frutos os conhecereis". Como pôde o presente líder da Igreja Católica, então Cardeal, ficar em silêncio? É do conhecimento comum, quando se sabe algo tão grave "ficar em silencio, é tornar-se participe"! Como não hão-de milhares de Católicos ficarem zangados com o seu líder espiritual?
É mau abusar de crianças, é infernal, abusar de crianças surdas!
Documentos da Igreja revelados no âmbito de um processo judicial, citados pelo jornal americano The New York Times, revelam que cardeais católicos, entre os quais o futuro Papa Bento XVI, deram prioridade a proteger a Igreja do escândalo de pedofilia e não a afastar o padre.
Vários bispos denunciaram que o padre americano Lawrence C. Murphy, que trabalhou numa conceituada escola para crianças surdas, entre 1950 e 1974, teria abusado sexualmente de 200 alunos desta instituição. Os documentos revelados agora mostram ainda que três arcebispos do Estado do Winscosin sabiam que Lawrence Murphy abusava de crianças mas que essa situação nunca foi comunicada às autoridades civis.
O vice da Congregação da Doutrina da Fé (CDF), o cardeal Tarcisio Bertone (actual secretário de Estado do Vaticano), deu instruções aos bispos americanos para darem início a um julgamento canónico que poderia levar à demissão do padre Murphy mas, depois de Ratzinger receber uma carta de Lawrence C. Murphy alegando estar arrependido e estar debilitado fisicamente, o caso foi esquecido. «Simplesmente, pretendo viver o tempo que me resta na dignidade do meu ofício», escreveu pouco antes de morrer.
Este caso seria apenas um dos milhares dos que foram denunciados ao longo de décadas pelos bispos à Congregação da Doutrina da Fé, dirigida por Ratzinger entre 1981 e 2005.
Que mais dizer? Eu tenho VERGONHA!

Sem comentários:

Enviar um comentário