9 de março de 2010

A CHINA AMEAÇA EQUILÍBRIO MILITAR NA ÁSIA, AVISA EUA

A China enviou até 730 mísseis de curto alcance para o litoral, na área oposta à Taiwan, segundo um relatório do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
Ainda de acordo com os americanos, outros cem mísseis estão sendo enviados por ano á região.
Em um relatório anual ao Congresso, apresentado nesta terça-feira, o Pentágono afirmou que a China pode estar gastando actualmente até US$ 90 por ano com a defesa.
A escalada militar na China coloca o equilíbrio regional em perigo, segundo o Pentágono, que acrescenta que esta modernização do aparato militar chinês tem como objectivo vencer uma guerra contra Taiwan.
O Departamento de Defesa americano conclui que a China não está sendo ameaçada por nenhuma outra nação. Mesmo assim, o país continua a investir muito em sua capacidade militar.
A China também está desenvolvendo a capacidade de lançar ataques aéreos e organizar bloqueios à ilha.
Ameaça
O equilíbrio de poder entre a China e Taiwan, segundo o relatório, está a favor do governo da China.
Mas o Pentágono também acredita que os responsáveis pelo planeamento estratégico da China estão olhando além de Taiwan.
O relatório destaca a crescente capacidade da China no sector de produção de mísseis e o iminente envio de mísseis de longo alcance móveis, conhecidos como DF31, que podem atingir alvos no mundo inteiro, inclusive usando ogivas nucleares.
A marinha chinesa colocou em serviço recentemente um navio de guerra com artilharia anti-mísseis guiados, submarinos e caças, trazidos da Rússia.
O Pentágono afirma que, a longo prazo, se a tendência actual persistir, os militares chineses poderão representar uma ameaça a outros Exércitos da região.
A elaboração deste relatório foi um processo controverso, reflectindo as divisões em Washington entre aqueles que vêem o poder da China como uma séria ameaça emergente e aqueles que vêem como algo mais benigno.
Mas o produto final é um documento rígido em substância e aspecto que vai fazer pouco, ou mesmo nada, para acalmar os americanos que se preocupam com as intenções da China.

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