9 de março de 2010

CIENTISTAS NÃO ACREDITAM NO FIM DO MUNDO

Cientistas perante o pânico e o sentimento que algo de anormal se está a passar na terra, vem com uma mensagem de confiança: Foi sempre assim, eles tem tudo controlado!
Em menos de três meses, 44 terramotos com magnitude superiores a 6 graus na escala Richter sacudiram o planeta, segundo registos do centro nacional norte-americano de pesquisa geológica (USGS). A estimativa é que, ao todo, os tremores tenham causado este ano mais de 223 mil mortes – o que já faz de 2010 o segundo pior ano da década em número de vítimas relacionadas a tremores. Apesar disso, os especialistas garantem: o mundo não está acabando.
De acordo com os sismólogos, não há relação (CLIQUE)visível entre os elementos ligados à formação desses terramotos e é mero acaso a sequência de tremores nas Ilhas Salomão (3 de Janeiro, 7,2 graus), no Haiti (12 de Janeiro, 7 graus), no Japão (26 Fevereiro, 7 graus), no Chile (27 de Fevereiro, 8,8 graus) e na Turquia (8 de Março, 6 graus).
"Eles são todos terramotos, ou seja, têm a mesma definição: libertaram energia porque a rocha não resistiu a um esforço acumulado por um longo tempo. Mas eles não têm relação entre si, estão em placas litosféricas diferentes", afirma Tereza Higashi, professora de geofísica da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em entrevista ao UOL Notícias. "Felizmente, não. Ainda não é o fim do mundo."
Para refutar a impressão de que estamos vivendo terramotos cada vez maiores, a professora cita dois enormes terramotos do passado: o tremor que atingiu a ilha de Sumatra em 2004, provocando cerca de 228 mil mortes; e o maior terramoto já registado na história, que atingiu o Chile com a magnitude de 9,5 graus, em 1960. "Terramotos ocorrem desde que a Terra foi formada", lembra a professora.
José Roberto Barbosa, técnico de sismologia da Universidade de São Paulo (USP), reitera que os tremores recentes são independentes entre si. "Ninguém conseguiu comprovar que haja relação entre esses terramotos", afirmou.

 Especialista afirma ainda que é impossível prever se no decorrer do ano podemos esperar uma actividade sísmica mais ou menos violenta.
"Pode ser uma coincidência. Pode ser que não aconteça mais nenhum tremor o resto do ano, pode ser que mês que vem um novo grande terramoto aconteça", afirma.
O próprio centro nacional norte-americano de pesquisa geológica USGS oferece em seu site uma hipótese para explicar por que temos a impressão de que as tragédias estão aumentando.
"Muitas pessoas em todo o mundo continuam a nos perguntar se o número de terramotos está subindo. Embora possa parecer que estamos tendo mais terramotos, tremores de magnitudes superiores a 7 se mantêm praticamente constantes", afirma a USGS.
"Uma explicação parcial pode estar no fato de que nos últimos 20 anos nós tivemos um aumento no número de terramotos que conseguimos identificar a cada ano. Isso se deve ao tremendo aumento no número de estações sismográficas no mundo e as melhoras na comunicação global", acrescenta. "Em 1931, havia cerca de 350 estações operando no mundo; hoje elas são mais de 8.000".
"De acordo com os dados de longo prazo (desde 1900), é possível esperar em média 17 grandes terramotos (de 7 e 7,9 graus) e um enorme terramoto (8 graus ou mais) por ano", conclui.
"Mesmo esses números, são apenas uma média", pondera a professora Higashi. "O grande sonho do geofísico é poder prever os terramotos. Mas terramoto é uma coisa muito complicada – no mesmo lugar, ele pode acontecer de maneiras muito diferentes. Mas é por isso que estamos estudando."

NOTA: "Mero acaso" ou "coincidência"... Será? Antes de Seu retorno a esse mundo e do fim de todas as coisas, Jesus revelou que os sinais indicadores aumentariam em frequência e intensidade assim como as dores de parto antes da mulher dar à luz... "Especialistas" tentam provar que os terramotos não estão aumentando, e o que conseguem demonstrar é que sua fé é que está diminuindo. Isso tudo me faz lembrar o ditado popular, "quem avisa amigo é..."

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