15 de dezembro de 2009

Galeria em Glasgow encoraja profanação da Bíblia



Uma instalação convidava pessoas que se sentem ostracizadas pela religião a escreverem o que quisessem nas páginas de uma Bíblia aberta.
Inicialmente o projecto "Untitled 2009" era dirigido a "homossexuais e transexuais que se sintam excluídos pela religião". A Bíblia encontrava-se exposta e funcionários ofereciam canetas aos visitantes.

O nível de alguns dos comentários atingiu níveis de obscenidade e de ofensa que motivaram o Vaticano a lamentar o "vandalismo" a que a Bíblia estava a ser sujeita. "Nojento e ofensivo", foi como um porta-voz da Igreja Católica descreveu o projecto, segundo o jornal britânico The Times, "não lhes passaria pela cabeça fazer isto com o Alcorão", concluiu.

A partir do momento em que o caso começou a gerar polémica, a Gallery of Modern Art, de Glasgow, encerrou a Bíblia num mostruário, convidando os visitantes a escrever comentários em folhas brancas.

A instalação foi criada pelo artista Anthony Schrag, mas não é a única a ofender os cristãos. Noutra parte da galeria pode-se ver um vídeo de uma mulher a rasgar páginas de uma Bíblia e a colocá-las na boca e dentro da roupa interior.

A advogada Andrea Minichiello Williams, directora de uma organização de advogados cristãos, criticou severamente o estado a que chegou o desrespeito pela religião: "Chegámos ao ponto em que descrevemos a profanação da Bíblia como arte moderna. A Bíblia representa o contrário desta arte: criação, beleza, esperança e regeneração".
Fonte: Ecclesia

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