10 de março de 2013

O SALTO NO VAZIO


Suicídio de assessor amplifica escândalo de banco italiano
O assessor de imprensa do banco italiano Monte dei Paschi di Siena, que está sob investigação por suspeitas de corrupção, suicidou-se ao saltar da janela do seu escritório na sede da instituição.
A casa de David Rossi, 51 anos, tinha sido revistada pela polícia há poucos dias, no âmbito da investigação a operações de alto risco do banco. Estas provocaram perdas milionárias entre 2006 e 2009, mas foram ocultadas na contabilidade.
Embora não fosse, pelo menos por enquanto, considerado arguido, Rossi terá saltado para o pátio interior do banco, sedeado numa fortaleza medieval.
A imprensa local refere que deixou uma nota escrita em que apenas diz: "Cometi uma loucura".
O Monte dei Paschi di Siena é o terceiro maior banco de Itália e o mais antigo do mundo, pois foi fundado em 1472. A instituição anunciou, no mês passado, perdas de 730 milhões de euros devido a operações com produtos derivados entre 2006 e 2009.
As operações em questão foram efetuadas com o banco americano J.P. Morgan (151 milhões de perdas em 2006), o alemão Deusche Bank (305 milhões em 2008) e o banco japonês Nomura (273 milhões em 2009).
Estas perdas somam-se aos prejuízos da atividade corrente do banco, que rondarão 2000 milhões de euros em 2012.
A justiça italiana está a investigar as anteriores administrações e o negócio da compra, em 2007, do Antonveneta ao Banco Santander por 9000 milhões de euros, dois meses depois de o banco espanhol o ter comprado por 6000 milhões.
Os rumores do escândalo rebentaram no início deste ano, com notícias de apoios milionários do governo italiano para tentar garantir a viabilidade do banco, historicamente relacionado com a esquerda italiana.
Comentário pessoal: Porque é que o nosso mundo está a ruir? As respostas podem ser tantas como as cerejas caídas do cerejal em consequência de terrível temporal. Sabia-se que este banco, o mais antigo do mundo, estava há anos em recessão e tinha arrastado a Itália para o caos económico.
O problema não é o banco Monte dei Paschi di Siena, igual a esta situação temos Portugal, Grécia, Espanha e poderíamos continuar a rasgar aos bancos de todos os países por exemplo os “Cavaleiros da Banca” (Bank of America, JP Morgan Chase, Citigroup e Wells Fargo) são também os “Cavaleiros do Petróleo” (Exxon Mobil, Royal Dutch/Shell, BP e Chevron Texaco). O pior, é que o seu monopólio sobre a economia global não se esgota no negócio do petróleo. Só para se ter uma ideia, 80% do Federal Reserve Bank de Nova Iorque (FED) estão na posse de apenas oito famílias. São elas: os Goldman Sachs, os Rockefellers, os Lehmans e os Kuhn Loebs, todas de Nova Iorque, os Rothschilds, de Paris e de Londres; os Warburgs, de Hamburgo; os Lazards, de Paris; e os Israel Moses Seifs, supostamente de Roma.
Há 10 bancos a controlar os doze ramos do Federal Reserve Bank: o Rothschild, de Londres, o Rothschild Bank, de Berlim, o Warburg Bank, de Hamburgo, o Warburg Bank, de Amesterdão, o Lehman Brothers, de Nova Iorque, o Lazard Brothers, de Paris, o Kuhn Loeb Bank, de Nova Iorque, o Israel Moses Seif Bank, de Itália, o Goldman Sachs, de Nova Iorque e o JP Morgan Chase Bank, de Nova Iorque.


O controlo que estas famílias de banqueiros exercem sobre a economia global não pode ser subestimada e é intencionalmente um segredo bem guardado. Agora que em Portugal se investiga um alegado cartel bancário, é bom saber-se que estes poderosos são rápidos a desacreditar qualquer informação que divulgue a sua existência, dizendo logo que se trata de uma teoria da conspiração.
O problema, repito, não são os bancos, são as pessoas que enctraram em colapso moral, intelectual e outros “al”. Faltam os valores, a vergonha, o pudor a ambição domina a mente, coração e corrói a alma. Porque fugiram de Deus! Estas histórias não são novas, é a história da humanidade que foge de Deus. Foi e será sempre assim! Mas terá um Fim, aliás, isto já são rumores do fim.
José Carlos Costa

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