Durante uma reunião realizada quarta-feira [25] em Ohio, na qual Mitt Romney respondia a perguntas da plateia, um dos presentes perguntou o que achava do ataque de Barack Obama à liberdade religiosa. O candidato republicano à Casa Branca, de religião Mórmon , respondeu:
"A liberdade religiosa é a primeira das liberdades enumeradas em nossa Carta de Direitos. E o presidente e o seu governo pretendem deturpar a liberdade religiosa, exigindo que ofereçam aos seus funcionários uns produtos [seguros de saúde que incluem anticoncepcionais e alguns abortivos] que, se você pertence à Igreja Católica, violarão a sua consciência. Se a um empresário católico ou à própria Igreja Católica é dito para usar isso, terão a sua consciência violada. Acho que este ataque à liberdade religiosa é um precedente perigoso e lamentável."
"Eu sei que muitos de nós aqui hoje", continuou Romney, "não somos católicos. E acho que muitos são. Mas acho que hoje somos todos católicos. Em nossa batalha para garantir a liberdade religiosa e a liberdade e a tolerância neste país, é essencial para nós revogá-la [Obamacare]".
Ao final de sua resposta, o público se levantou e aplaudiu durante vinte segundos. No final dos aplausos, um membro da plateia pediu-lhe: " Diga isso de novo!", como para tornar bem gravado essa promessa. E Romney repetiu:
"Eu vou dizer de novo. Acabarei com a [lei] Obamacare no primeiro dia que chegar ao escritório! Hoje nós começamos a fazê-lo", o que provocou o entusiasmo dos presentes.
NOTA: Embora seja contra o aborto (não exatamente como a Igreja Católica), penso que essa aproximação de certos políticos norte-americanos com a Igreja Católica seja extremamente perigosa. Até porque a Igreja Católica tem na prática uma definição exclusivista de liberdade religiosa: segundo a cartilha da Santa Sé, liberdade religiosa só existe quando se defende os dogmas romanos, incluindo aí o descanso dominical (contrário ao sábado do sétimo dia). Esta sujeição da cultura protestante norte-americana aos dogmas romanos juntamente com a defesa da "teologia do domínio" e também a visão messiânica na política dos EUA faz-nos crer que a crise final profetizada no apocalipse está às portas...
Minuto Profético
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