Pelo menos 19 pessoas morreram, na segunda-feira à noite, numa igreja cristã no centro da Nigéria, depois de um grupo de homens armados ter disparado no local de culto.
O tenente-coronel Gabriel Olorunyomi afirmou, esta terça-feira, que os disparos na igreja ocorreram quando os fiéis estavam reunidos para orar, na localidade de Otite, perto da cidade de Okene.
O pastor foi morto e muitos ficaram feridos e tiveram de ser transportados para vários hospitais da região.
A autoria do ataque ainda não foi reivindicada.
Nota pessoal: Para muitos observadores, os mais preocupantes paralelismos entre o século XXI e o século XVII não são os superficiais como os actos violentos e o conflito, mas residem antes no estado subjacente das próprias religiões - especialmente o islão. As velhas guerras de religião tinham por base duas coisas: a disputa de almas e uma crise interna e cismática de confiança dentro de uma das maiores religiões mundiais causada pela cisão entre católicos e protestantes. O cenário das novas guerras de religião inclui uma acérrima disputa de almas - desta vez, sobretudo, entre o cristianismo e o islão e, novamente, uma das maiores religiões mundiais do mundo - agora, o islão - está dividida em seitas rivais. Para piorar as coisas, neste momento, o campo de batalha é global. Pior ainda, mata-se com a frieza e indiferença do irracionalismo. Onde irá isto parar? Será que os cristãos ficarão indiferentes vendo os muçulmanos livremente fazerem as suas preces nas suas luxuosas mesquitas no Ocidente? Aí estão sérios rumores do fim.
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