29 de agosto de 2012

Crianças Espanholas Cremadas pelo próprio Pai.

Perícia pedida pela família da mãe de Ruth e José Bretón Ortiz, os irmãos de seis e dois anos, concluiu que despojos encontrados entre as cinzas de uma fogueira na quinta dos avós paternos eram das crianças. A polícia tinha dito que eram de animais.

O pai foi detido como suspeito a 18 de outubro, dez dias após o desaparecimento dos filhos. José Bretón sempre disse que tinha perdido as crianças quando brincavam num parque na cidade de Córdoba. A mãe, Ruth Ortiz, defendia que o marido tinha assassinado as crianças como vingança pela sua intenção de se separar dele.
Uma nova análise às cinzas encontradas poucos dias depois do desaparecimento na quinta dos pais de José Bretón, concluiu agora que se trata dos restos mortais das crianças, segundo informações citadas pelo Canal Sur. Apesar de não haver registos de ADN, os peritos (incluindo o codiretor das escavações arqueológicas de Atapuerca) dizem que na fogueira estão os restos de dois menores, de seis e dois anos, acrescenta o El Pais.
O pai tinha dito na altura que tinha queimado roupas, objetos e documentos por causa da rutura com a mulher. A polícia técnica indicou que as cinzas continuam restos de animais - mais especificamente roedores - e afastado a hipótese de serem os menores. Uma vez que seriam necessárias temperaturas muito elevadas para transformar os corpos em cinzas também serviu como argumento para afastar a hipótese de que fosse as crianças. A perícia conclui que foi construído um "forno crematório" com uma chapa e tijolos, que permitira temperaturas superiores a 800 graus.
O pai de José e Ruth denunciou o seu desaparecimento à polícia a 8 de outubro, no parque Cruz Conde, em Córdoba. Antes, as crianças tinham estado na quinta dos avós. Imagens de videovigilância confirmam que os menores nunca estiveram no parque. O pai acabou por ser detido dez dias depois, acusado do desaparecimento forçado dos filhos.
O ministro do Interior espanhol, Jorge Fernández Díaz, disse em conferência de imprensa que, além do novo relatório pericial pedido pela família, a justiça pediu um terceiro. Este concluiu também que os restos encontrados são das duas crianças. Questionado sobre a falha da polícia na primeira avaliação dos restos encontrados na quinta, o ministro respondeu: "Trata-se de saber se os restos são de Ruth e José, não de procurar responsabilidades". E acrescentou: "Se há um erro numa perícia, esse é um erro científico e não de outro tipo". Díaz afirmou ainda que já tinha conhecimento dos resultados das novas perícias mas que não divulgou nada para não violar o segredo da investigação.

Reflexão pessoal: Estou em crer que qualquer pessoa fica horrorizada ao ler e ouvir notícias destas. Talvez, o primeiro pensamento seja bíblico: "Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons," (II Timóteo 3 : 3). Confesso, foi o que pensei.
Começamos por ser crianças, crescemos, abandonamos o ninho paterno, damos vida a filhos que, por sua vez, crescem, partem e recomeçam o processo do princípio. Este ciclo repete-se há tanto tempo, tão automaticamente e com tão implacável regularidade que os homens o tomam por certo. Faz parte da paisagem humana. O ciclo da família tem sido uma das constantes preservadoras da sanidade da existência humana.
Hoje, porém, tudo está a mudar. No passado, as pressões sociais e a falta de dinheiro limitavam o casamento experimental a um punhado de “privilegiados”. No futuro e já se torna evidente no presente, essas duas forças constrangedoras terão desaparecido e os casamentos experimentais serão o primeiro passo das trajectórias de casamento em série adoptadas por milhões de pessoas. Ou seja, os deveres, os valores, a moral darão lugar ao que chamo de “galinheiro”, um galo e muitas galinhas e o inverso também é verdade. Assim, os filhos são sempre de alguém, mas de quem?
Objetivamente, esta terrível e macabra notícia é um rumor do fim, senão leia: "Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca," (Mateus 24 : 38)
Será necessário dizer alguma coisa mais? Sim! Preparar-se para a gloriosa vinda de Jesus.
Pr. José Carlos Costa

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