13 de agosto de 2012

Israel está decidido a atacar o Irão.

A imprensa israelita dedica as suas capas nesta sexta-feira a um possível ataque militar de Israel contra instalações nucleares iranianas, considerando que os principais defensores deste controverso plano são o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Ehud Barak.

Para o jornal de grande circulação Yediot Aharonot, Netanyahu e Barak estão "decididos a atacar o Irã no outono", inclusive antes das eleições americanas.

"É muito relevante que estas duas figuras de alto escalão, o primeiro-ministro e o ministro da Defesa, estejam decididos" a isso, consideraram dois editorialistas do jornal, Nahum Barnea e Shimon Shiffer.

"Mas também é muito relevante que nenhuma personalidade da classe dirigente - nem no exército, nem nos círculos da Defesa, nem sequer o presidente - apoie atualmente um ataque israelense", acrescentaram.

O Haaretz abre sua edição do fim-de-semana com declarações de um funcionário de alto escalão que pediu o anonimato. "Israel tem que se perguntar de maneira responsável qual seria o sentido de não agir neste momento", considerou o dirigente.

Por sua vez, o Maariv se refere em sua primeira página a uma pesquisa que indica que 37% dos israelenses entrevistados pensam que se o Irã tivesse uma arma nuclear poderia provocar um "segundo Holocausto".

Teerão nega as acusações das potências ocidentais e de Israel e assegura que seu programa nuclear só tem fins civis.

Israel, a única potência nuclear - embora não reconheça - da região, considera que sua existência estaria ameaçada se o Irão possuísse uma bomba atómica.

Na quinta-feira, Barak havia afirmado que "as estimativas dos americanos sobre a possibilidade de que o Irão possa dispor de uma bomba atómica (...) se aproximam das nossas". Isso "faz com que a questão iraniana seja um pouco mais urgente", acrescentou.

Nota: Lamentavelmente, o Irão já está a ser atacado por tremores de terra. Este país berço da humanidade (tendo como referência o Jardim do Éden) continua a ser um lugar de rebelião. No entanto, esta rebelião estende-se a Israel e a todo o mundo: "Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas vós quem sois?" (Atos 19 : 15)

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