26 de outubro de 2012

O "MENSALÃO" UM RUMOR DO FIM

Já é certo que o empresário Marcos Valério, considerado o mentor do caso “mensalão”, vai mesmo cumprir uma pena de prisão. Na quarta-feira os juízes do Supremo Tribunal Federal brasileiro estabeleceram as penas para os crimes de que é acusado. Somadas ultrapassam os 40 anos. No Brasil as condenações acima dos oito anos são sempre cumpridas em parte na prisão.
A sessão em que foi tomada a decisão esteve longe de ser pacífica e gerou acesos debates, relata o jornal Folha de S. Paulo na edição online. Além da pena de prisão, os juízes determinaram que Marcos Valério deve também pagar uma multa no valor de 2,7 milhões de reais (mais de um milhão de euros).

Marcos Valério é considerado o mentor do caso
"mensalão" (Foto: Jamil Bittar/Reuters)

Em julgamento está o mega-esquema de corrupção e financiamento político ilegal, que consistia no financiamento de deputados para garantir apoio no Congresso às políticas do Governo de Lula. O caso “mensalão”, como ficou conhecido, veio a público em 2005, na presidência de Lula da Silva, reeleito em 2006 apesar do escândalo, que atingiu figuras muito próximas do antigo líder do Partido dos Trabalhadores (PT).
O caso está a ser julgado em Brasília e bate todos os recordes, ao ser o mais extenso de sempre nas mãos do Supremo Tribunal Federal: 90 horas divididas em mais de 15 sessões, 50 mil páginas de processo, acima de 300 volumes, 37 réus, 600 testemunhas. Ao todo, entre réus do esquema de compra de votos de parlamentares descoberto em 2005, o STF absolveu 12 e condenou 25, entre os quais o ex-ministro José Dirceu, braço direito do antigo Presidente brasileiro Lula da Silva. Agora chegou a fase de decidir as penas.


“Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem: Comiam,
bebiam., casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos” (Lucas 17:26-27).
Jesus, ao falar da Sua Vinda, referiu-se aos dias do Dilúvio, cujas condições seriam semelhantes às que existiriam no tempo da Sua volta.
Bem podemos esperar idênticas condições nos que precederam a volta do Senhor. Que tais condições estão presentes é fato que qualquer pessoa pode observar.
Primeiro: Jesus chama a atenção ao fato que nos dias que precederam ao Dilúvio o povo se entregava às orgias do “comer e beber”. Esta observação não se refere a necessidade do alimento para sustentar a vida, mas antes aos desregrados e licenciosos prazeres da mesa.
Segundo: O Senhor mencionou que os antediluvianos “casavam e davam-se em casamento” Não há, certamente, nenhum mal em casar. Os comentaristas bíblicos salientam que a estrutura do original hebraico implica a ideia de “desposar mulheres e repudiá-las.” Os males da poligamia estavam, aparentemente, difundidos naqueles dias (Gén. 4:19).
Terceiro: Embora Noé, pregador da justiça, advertisse o povo da aproximação do Dilúvio, sua advertência não foi ouvida (II Pedro 2:5). Igualmente Enoque, outro profeta da época, avisou os seus contemporâneos do vindouro juízo. Pouca atenção também lhe deram à admoestação.
Quarto: Aqueles foram dias de notáveis realizações. Naquele tempo construíram-se as
Pirâmides. A Grande Pirâmide é um monumento cujos construtores, evidentemente, possuíam conhecimentos de astronomia que só em época recente foram redescobertos.
Quinto: Eram de consternar as condições morais dos dias de Noé. É assaz lamentável termos de admitir que se comparam às do nosso tempo. “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra, e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração” (Gén. 6:5). “A terra estava corrompida á vista de Deus, e cheia de violência” (Gén.6:11).
Não deixo de pensar no caso “mensalão” e em tantos outros esquemas fraudulentos, mentirosos, imorais e toda a panóplia de falta de valores, aos tempos de Noé.
Eis as condições que prevaleciam nos dias de Noé, e qualquer observador imparcial terá de admitir que exibem marcada semelhança às condições morais do mundo hoje. Jesus disse que seria assim ao tempo da Sua vinda. Devem, pois, ser olhadas como sinais seguros da próxima reaparição do Filho do Homem.
jcjc

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