O Dossiê Mulher, divulgado pelo ISP (Instituto de Segurança
Pública), nesta terça-feira (14), analisou os números de violência contra a
mulher em 2011 e constatou que os principais crimes contra o sexo feminino –
estupro, ameaças, homicídios e lesão corporal – aumentaram de 2010 para 2011.
Grande parte dos delitos praticados ainda ocorre em ambiente familiar: 70,9%
dos estupros, 58,1% de lesões corporais e 62,5% das ameaças. Outro dado mostra
que, do total de vítimas estupradas, 53,6% eram meninas de até 14 anos de
idade.
Em 50,2% dos casos de estupro, as vítimas conheciam os
agressores (companheiros, ex-companheiros, pais, padrastos, parentes e
conhecidos); 30,5% tinham relação de parentesco com a vítima (pais, padrastos,
parentes); e 10,1% eram companheiros ou ex-companheiros.
Ao analisar este tipo de crime por área, verificou-se que a
maior incidência de vítimas ocorreu em Nova Iguaçu, na baixada, com 435
vítimas. Entretanto, a maior taxa de vitimização em relação à população
feminina foi verificada em Seropédica, Itaguaí, Paracambi, Queimados e Japeri –
8,58 em cada 10 mil mulheres.
A analista criminal do ISP, major Claudia Moraes, lembrou
que a lei Maria da Penha, que completa sete anos de existência neste mês de
agosto de 2012, mudou a forma das pessoas de encarar o abuso contra o sexo
feminino.
— Não houve diminuição dos crimes contra a mulher com a lei
Maria da Penha. Houve até um aumento das notificações. Isso não quer dizer que
houve aumento dos crimes, mas elas estão mais seguras e com mais coragem para
denunciar esses crimes.
Ainda de acordo com o dossiê, as maiores incidências dos
abusos contra as mulheres ocorreram na Baixada Fluminense e na zona oeste da
capital.
Homicídios dolosos e tentativa de homicídio
Do total de homicídio doloso, 7,1% eram mulheres. Esse
delito apresentou um aumento de 1,3% no total em relação a 2010, com média
mensal de 25 mulheres vítimas. Das 303 mulheres assassinadas, 34,3% tinham
entre 18 e 34 anos e 19,1% conheciam os agressores.
Em relação à tentativa de homicídio, foi constatado que 16%
das vítimas eram mulheres, 51,6% delas conheciam os acusados, sendo que 37,8%
das vítimas eram os ex-companheiros ou companheiros.
Ameaças e lesão corporal
As ameaças contra mulheres registraram o número de 54.253,
um aumento de 8,6% em relação ao ano de 2010. São, aproximadamente, 147 vítimas
por dia.
Somente na área dos municípios de Nova Iguaçu, Mesquita e
Nilópolis, que apresentou o maior número de vítimas em 2011, foram registradas
4.193 ameaças contra mulheres. Quase metade das vítimas de ameaça (49,4%) tinha
o companheiro ou ex-companheiro como o provável autor desse delito. Sofreram
ameaças por parte de pais ou parentes 10,7% das mulheres, e 12,5% delas foram
vítimas de pessoa conhecida ou próxima.
O delito lesão corporal dolosa apresentou um aumento de 7,2%
no total de mulheres vítimas em comparação com 2010. No ano de 2011, mais 3.644
mulheres sofreram lesão corporal. Do total de vítimas do sexo feminino, mais da
metade (54,9%) tinha entre 18 e 34 anos. Do total de vítimas, 51,8% eram
companheiras ou ex-companheiras dos acusados.
Reflexão pessoal: esta notícia refere uma das mais lindas
cidade do Mundo, no entanto, a pedofilia/incesto e todo o tipo de abuso sexual
não se limitam a esta cidade ou país. Hoje em dia é mal em todos os países e
transversal a todas as camadas sociais. É indiscutivelmente um rumor do fim:
“1 SABE, porém, isto: que nos últimos dias
sobrevirão tempos trabalhosos.
2 Porque haverá
homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos,
desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
3 Sem afeto natural,
irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os
bons,
4 Traidores,
obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
5 Tendo aparência de
piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
6 Porque deste número
são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias
carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências;
7 Que aprendem
sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.” 2ª Tim. 3:1-7
pr. José Carlos Costa
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