20 de outubro de 2012

CHAMADA ATENÇÃO. NÃO LER...FALA DE RUÍNA DA EUROPA

Introdução pessoal: Os engenheiros e designers de Detroit têm muitas respostas a dar. Eles não são os únicos. Estou a falar do mundo ocidental e a corrida ao ter; ter carros potentes, casas a crédito, ter crédito sem crédito, ter tudo e não ter nada. Ainda me recordo quando estudante na Faculdade de Teologia Adventista em França de vir a Portugal. Recordo especialmente um ano, não me recordo o ano, o meu carro tinha sido comprado em Portugal, gastei tudo quanto tinha, mas era o único estudante português com carro comprado em Portugal lá na faculdade!!! Aquele natal decidimos, eu e um colega meu com carro comprado na Suíça, virmos passar este período com as nossas famílias, recordo que ele dava-me avanços e depois ficava uma hora à espera que eu chegasse. Eu ficava ruído de inveja, porque o meu carro só o  acompanhava nas descidas e mesmo aí com alguma dificuldade. O tempo passou e comprei carros melhores, casa e mais não sei quantas coisas…agora quero vender algumas, como por exemplo o apartamento e na minha rua todos querem fazer o mesmo. O pior é que em todo o país ninguém compra e todos querem vender, está tudo ao invés.

Agora, em Portugal, Espanha, Grécia e França, só para mencionar alguns são aos milhares as pessoas, leia-se milhões que passam mais tempo nas manifestações que no trabalho. Sabem porquê? Porque não tem trabalho e estão carregados de dívidas e para cúmulo. Ninguém os ouve. Nem ministros a quem chamam “ladrões”, nem presidente de governo. Nem eu…para escândalo, leio esta notícia postada por um colega meu chamado Gilberto Theis, brasileiro. Este vive lá no país do sol e poem-se em bicos dos pés a postar uma declaração do presidente Fronçois Hollande. Alguém ouve!?
Pr. José Carlos Costa
 
Notícia:
O presidente francês, François Hollande, declarou nesta sexta-feira que seu dever é dizer a verdade e que a crise atual tem uma gravidade excepcional.
"Meu dever é dizer a verdade aos franceses. Estamos diante de uma crise de uma gravidade excepcional, uma crise longa que dura mais de quatro anos e nenhuma potência económica, nem as emergentes, está a salvo", disse Hollande em um discurso em Chalons-en-Champagne.
"O crescimento desacelera em todas as partes e os preços das matérias-primas, dos cereais, por razões tanto climáticas como especulativas, mas também o petróleo, aumentam".
O mandatário disse que a superação das dificuldades financeiras é "um papel de todos, desde as administrações e os atores sociais até as empresas e os trabalhadores". "Minha missão é traçar o caminho que permita a França se levantar".
Hollande também aprovou uma medida para as regiões francesas, permitindo que os governos locais tomem recursos de fundos europeus de forma direta e disse que já está pronto um projeto de lei que permitirá ao Estado ceder terrenos para a construção de moradias [...]
Fonte: (Folha)
Vou deixar de propósito a nota do Pr. Gilberto, só para me rir…

Nota Gilberto Theiss: "Iraram-se, na verdade, as nações; então veio a tua ira, e o tempo de serem julgados os mortos, e o tempo de dares recompensa aos teus servos, os profetas, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra” (Ap 11:18).
A ira das nações poderá ser uma consequência das dificuldades construídas pelo colapso financeiro, uma vez que tudo neste mundo é movido pelo dinheiro. Se as ameaças à estabilidade financeira, alimentícia, energia, combustível ou qualquer outra necessidade se avolumarem, é bem provável que o sistema que unifica todos em propósitos comuns globais esteja em processo de naufrágio. Se isto ocorrer, cada nação viverá por si e consequentemente, a luta pelos recursos, será intensa nos fazendo mergulhar de volta aos tempos antigos onde nação devorava nação. Bom, parecerá um tanto que fantasioso se nos esquecermos de como o mundo era regido – pela lei do mais forte. Não nos esqueçamos do que ocorreu em 2008, que, por causa da crise dos alimentos, muitos países deixaram de exportar determinados alimentos, aumentando com isto, a fome nos países mais pobres. Em outras palavras, se uma crise sobrevier ao mundo ao ponto de ameaçar a segurança das nações, não espere o solidaria-ismo, pois, não haverá... Rumores de guerra poderá ser, além de guerra em si, uma guerra ideológica baseada em questões de política nacional, protecionismos e puramente capitalista. Quem viver verá...

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