7 de fevereiro de 2012

ESTARÁ O IRÃO A PREPARAR-SE PARA ANIQUILAR ISRAEL?

Assistindo aos programas de entrevistas de domingo na TV americana, todos os especialistas expressaram a mesma opinião: nem os EUA nem Israel vão embarcar na provocação iraniana e desencadear um ataque que poderia ser fatal para todos os países da região, ainda por cima, numa altura em que toda a região vive um banho de sangue.

O Irão, assim como a Alemanha nazista na década de 1940, irá tomar a iniciativa e "ajudar" o presidente dos EUA e o povo americano fazendo sua cabeça, ao realizar o primeiro movimento, atacando um porta-aviões dos EUA no Golfo Pérsico. O ataque iraniano em um navio militar norte-americano servirá de justificativa e pretexto para um movimento de retaliação dos EUA contra o regime iraniano. O alvo não seria as instalações nucleares iranianas. Os EUA iriam retaliar atacando a marinha do Irã, as instalações militares, os silos de mísseis e os campos de pouso. Os EUA teriam como alvo enfraquecer a capacidade do Irã para retaliar e fechar o Estreito de Hormuz. Os EUA, então, seguiriam visando o próprio regime.

Eliminação das instalações nucleares do Irão? Sim. Esta parte viria a ser o ato final. Poderia ter sido o alvo principal, caso os EUA tivessem iniciado o ataque. No entanto, nos termos do presente cenário tipo "Pearl Harbor", em que o Irão teria lançado um ataque "surpresa" contra a marinha dos EUA, os EUA teriam a racionalização perfeita para acabar com eles, para pôr fim a este jogo feio. Ao contrário
da última tentativa de revolução iraniana, desta vez os EUA não proibiriam, pelo contrário, convocaria abertamente o povo iraniano a participar com os EUA para o derrube do regime islâmico fundamentalista corrupto. O povo iraniano iria responder em massa. A Primavera iria ressurgir, e o povo iraniano juntar-se-ia ao resto do Médio Oriente - desta vez com o apoio direto dos EUA.

A maior ironia por trás desse episódio mais significativo de 2012 é que o regime iraniano decretaria a sua própria morte. Atacar a marinha dos EUA em mar aberto é equivalente a realizar um atentado suicida. O governo iraniano tem-se tornado mais ousado a cada dia. A sua arrogância tem sido crescente, como resultado da incapacidade do mundo para pôr fim à sua corrida por armas nucleares. Se a Guarda Revolucionária atingir esse passo final, demonstrando capacidade nuclear, a conduta intimidatória cresceria para além da região. E se tornaria catastrófica.
O mundo responsável entende que o aiatola Ali Khamenei deve ser travado, mas os EUA, a UE e Israel não estão dispostos a instigar um confronto militar, receando o impacto negativo na economia devido ao potencial fecho do Estreito de Hormuz e a uma outra sangrenta guerra que arrastaria Israel.
FONTE  http://www.jpost.com/Magazine/Opinion/Article.aspx?id=252675

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