Uma tragédia, dois heróis. Depois de Gregorio di Falco, o comandante da capitania de Livorno que discutiu com o capitão Francesco Shettino (o mau da fita), ter sido aclamado como herói pelos italianos, agora é vez dos sobreviventes pontarem como heroína uma peruana licenciada em Turismo que estava a trabalhar como camareira no 'Costa Concordia', aquando do recente naufrágio em águas italianas.
Segundo testemunhas, Erika Fani Soria Molina - cujo corpo ainda com uniforme foi recuperado no sábado pela equipa de resgate que opera na parte submersa do navio, - ajudou muitas pessoas a subir para os botes. A camareira também cedeu o seu colete salva-vidas a um passageiro idoso.
32 mortos
Esta era a terceira viagem de Erika pelo Mediterrâneo. O seu corpo foi o 17.º a ser encontrado no sábado, dia em que foi recolhida também a passageira alemã Inge Schall.
Dezoito dias após o naufrágio junto à margem da ilha de Giglio, na Toscania, estão ainda desaparecidas 15 pessoas (seis alemães, quatro italianos, dois franceses, dois americanos e um indiano).
A Marinha italiana abriu ontem novas fendas no 'Costa Concordia', mas as buscas voltaram a ser suspensas devido ao mau tempo. Segundo as autoridades, o naufrágio ocorrido a 13 de janeiro deve "seguramente" ter provocado 32 mortos.
A proprietária do 'Costa Concordia' prevê uma indemnização de 11 mil euros por passageiro.
Entretanto, a Corriere TV divulgou ontem um novo vídeo sobre pânico a bordo no momento do embate e do naufrágio.
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