Texto na íntegra, aos verdadeiros crentes na Palavra de Deus faço apelo para lerem e meditarem, o assunto é muito sério.
Publicamos neste momento a primeira parte de uma entrevista concedida ontem pelo Cardeal Kurt Koch, com afirmações e informações importantes sobre o ecumenismo. A primeira delas, que destacamos abaixo, é uma definição perfeitamente tradicional do conceito de ecumenismo, o qual é uma das preocupações principais de Bento XVI e pedra de tropeço entre ele e os ditos tradicionalistas. No trecho que publicaremos em seguida, o Cardeal Koch, presidente do Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos, falará sobre os entraves e perspectivas deste caminho inusitado.
O Cardeal Kurt Koch fala sobre ecumenismo e a Jornada do Hebraismo
O balanço dos 50 anos de “diálogo ecuménico” (do Vaticano II até hoje) e os novos desafios a afrontar. São perguntas feitas pela Agência SIR ao Cardeal Kurt Koch, presidente do Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos, por ocasião da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que se celebrará de 18 a 25 de janeiro e na véspera da Jornada pelo aprofundamento e desenvolvimento do diálogo entre católicos e judeus que, em alguns países da Europa, entre eles a Itália, se celebra em 17 de janeiro.
(…) Pode traçar um balanço “ecuménico” das conquistas mais importantes e dos novos desafios surgidos?
“O Beato João XXIII fundou este Conselho Pontifício, no seu tempo Secretariado, em 1960, portanto
dois anos antes do Concílio. E desejou-o intensamente por dois motivos: a renovação da Igreja Católica e o restabelecimento da unidade dos cristãos. Duas inspirações presentes no Concílio. Penso que estes sejam os dois desafios ainda para nossos dias. A renovação está sempre presente na vida da Igreja e o Papa Bento XVI convida constantemente a um aprofundamento espiritual da renovação da Igreja. O outro grande desafio está bem delineado no decreto conciliar sobre o ecumenismo Unitatis Redintegratio: nesses 50 anos foram dados muitos passos. Iniciamos 16 diversos diálogos. E se pudemos dar muitos passos no diálogo com os ortodoxos, no mundo ocidental os problemas se tornaram mais complexos, devido a três novos desafios: em primeiro lugar, no mundo das Igrejas da Reforma encontramo-nos diante de uma grande fragmentação e do constante surgimento de novas igrejas. O segundo desafio é que hoje aumentou a divergência a nível ético e isso é uma grande mudança em relação aos anos 70 e 80, em que se dizia: “A fé separa, a prática une”. Mas para dar hoje um testemunho crível na sociedade, devemos encontrar uma abordagem comum sobre os temas fundamentais de ética pois, em um mundo fortemente secularizado, é preciso uma voz comum dos cristãos. O terceiro aspecto problemático é o haver esquecido o objetivo último do ecumenismo. Não poucas Igrejas e comunidades eclesiais que nasceram da Reforma não vêem mais como meta última a unidade visível na fé, nos sacramentos e no ministério, mas entendem a unidade como soma de todas as Igrejas. Uma visão ecuménica que, como católicos, não podemos aceitar”.FONTE http://www.montfort.org.br/index.php/sem-categoria/ecumenismo-unidade-na-fe-nos-sacramentos-e-no-ministerio-segundo-o-cardeal-koch/
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