16 de maio de 2013

Qual é a principal causa de morte – FOME OU OBESIDADE?


A fome é um problema que tanto afeta a população em todo o mundo; em África, ficamos tão impressionados com as fotos de crianças desnutridas; na Europa, em Portugal multiplicam-se as Organizações humanitárias na recolha de bens alimentares para auxiliar os pobres; sabemos que nas Américas a fome faz vítimas; nos países asiáticos frequentes são as notícias da exploração da mão-de-obra, ainda recentemente no Bangladesh fábricas lutadas de trabalhadores ruíram levando essas pobres criaturas que lutavam para terem alimento para os seus filhos.
No entanto, já em 1912 a OMS, publicava estatísticas revelando a obesidade mata 3 vezes mais que a fala de comida. Que paradoxo é este?
 O professor Alan Lopes, da Universidade Queensland, Austrália dizia recentemente:
“Foi surpreendente para nós a disseminação da obesidade em países em desenvolvimento. Não é como nos países ricos, mas (o fenómeno) está a crescer e  acrescentou que, apesar de ser mais presente em países desenvolvidos, o sobrepeso tornou-se um problema também entre as nações em desenvolvimento.”
 São imensas as iniciativas de Institutos de Saúde e Desporto para combater a obesidade, propondo a auto-estima, dietas, corridas, caminhar, etc.
De acordo com a OMS, a obesidade, juntamente com a tenão alta e a diabetes, responde por dois terços das mortes causadas por doenças não contagiosas no mundo. Nos Estados Unidos e segundo o Instituto Nacional de Saúde, o excesso de peso é considerado uma epidemia que atinge mais de um terço dos adultos e 17% das crianças.
Atualmente, mais de 500 milhões de adultos e 43 milhões de crianças abaixo dos cinco anos são obesos, e as doenças relacionadas a esse problema estão no topo da lista de causas evitáveis de morte. Indivíduos com sobrepeso têm maiores possibilidades de desenvolver hipertensão, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
Recentemente, li numa revista a seguinte frase. “Pela primeira vez na história da humanidade, poderá haver declínio da expectativa de vida”. Será que os excessos resultam do controlo da natalidade e consequentemente a comida tornou-se mais abundante?
Sim também. Mas existe outro fator, esta abundância é resultado da superprodução. Além disso, o conceito egoísta que resulta das famílias pequenas é “quanto menor melhor” quer comer bem e muito… E a obesidade avança – com graves sequelas – em todas as classes sociais, nos países ricos e pobres.
Todos sabemos o que significa superprodução, frangos do aviário, porcos criados para abate, frutas, hortaliças e legumes produzidos em série industrial. A terra é explorada como se fosse inesgotável, tudo se produz depressa e a pretensão é o lucro. O consumidor quer comer e não se importa de pagar pouco o importante é comer. Depois…bem depois temos restaurantes aos milhares a colarem nos pratos dos consumidores qualquer coisa que lhes encha a barriga.
Aqui vai a solução: “Depois de se ter submetido a uma dupla mastectomia preventiva, a atriz Angelina Jolie planeia fazer uma cirurgia para remover os ovários, já que as probabilidades de contrair um cancro nesse orgão são de 50%.” 1
Ela também diz que quer ser um exemplo para todas as mulheres. Então é assim!
Tira mamas, tira ovários, tira tripas, tira…Deus me perdoe. Mas esta gente está toda doida!
Não poderia ela dar o exemplo da boa alimentação, dos cuidados preventivos, da solidariedade?
Já aqui deixei este texto bíblico e repito: Isaías 1:2-6
2  Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, tu, ó terra; porque o SENHOR tem falado: Criei filhos, e engrandeci-os; mas eles se rebelaram contra mim.
3  O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende.
4  Ai, nação pecadora, povo carregado de iniqüidade, descendência de malfeitores, filhos corruptores; deixaram ao SENHOR, blasfemaram o Santo de Israel, voltaram para trás.
5  Por que seríeis ainda castigados, se mais vos rebelaríeis? Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco.
6  Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas podres não espremidas, nem ligadas, nem amolecidas com óleo.
Ou é esta profecia que está aqui em evidência?
“E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca. E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem.” Mateus 24:37-39
José Carlos Costa

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