1 de maio de 2013

Papa Francisco - encontrar Jesus fora da Igreja não é possível


Cidade do Vaticano, 23 abr 2013 (Ecclesia)
– O Papa presidiu hoje no Vaticano à missa evocativa de São Jorge, nome próprio de Francisco, tendo afirmado que “encontrar Jesus fora da Igreja não é possível”, revela a Rádio Vaticano.
Na celebração que decorreu na Capela Paulina com a participação de dezenas de cardeais, Francisco recordou que o Papa Paulo VI (1897-1978) dizia ser “uma dicotomia absurda querer viver com Jesus sem a Igreja, seguir Jesus fora da Igreja, amar Jesus sem a Igreja”.
“A identidade cristã é uma pertença à Igreja, à Igreja mãe”, acrescentou.
A Igreja está entre as “perseguições do mundo” e a “consolação” de Deus, afirmou Francisco na homilia da eucaristia evocatória do mártir que o rito católico, sírio e bizantino assinalam a 23 de abril.
“No momento em que começa a perseguição, começa a atividade missionária da Igreja”, sublinhou Francisco, referindo-se à tradição associada a São Jorge, que terá sido morto cerca do ano 303 ao testemunhar a fé, aquando das persecuções aos cristãos ordenados pelo imperador romano Diocleciano.
O Papa frisou que esta expansão da mensagem cristã se deveu à ação do “Espírito Santo”, mesmo perante a desconfiança de alguns dos responsáveis pela comunidade de crentes.
“Pensemos hoje na missionariedade da Igreja, nos que saíram de si próprios, nos que tiveram a coragem de anunciar Jesus aos gregos - coisa quase escandalosa naquele tempo -, nesta mãe Igreja que cresce, cresce, com novos filhos aos quais dá a identidade de fé. Não se pode acreditar em Jesus sem a Igreja, di-lo o próprio Jesus”, prosseguiu.
Ao começar a homilia, Francisco dirigiu uma saudação aos membros do Colégio Cardinalício presentes: “Obrigado porque me sinto bem acolhido por vós. Obrigado. Sinto-me bem convosco”.
O decano (presidente) deste colégio, D. Angelo Sodano, apresentou uma mensagem de felicitações no início da celebração, pedindo o dom da “fortaleza” e lembrando os que sofrem “por causa da sua fé”.
No fim da missa Francisco deteve-se por instantes, em oração, diante de um ícone da Virgem Maria.
Nota: A inserção numa comunidade humana está inscrita na própria natureza do homem. Viver em comum é uma necessidade  do homem, ser essencialmente social, estruturalmente comunitário.
Também Jesus Cristo nasceu, viveu, morreu numa comunidade humana, uma família determinada, no povo de Israel. Ressuscitou numa outra comunidade, a Sua própria comunidade; os Seus seguidores é a eles que aparece ressurreto (Mt.28:1; Mr. 16:1; Lc. 24:13-31; 1ª Co. 15:6). A nós também os que somos do “caminho” o Senhor se manifesta de forma transformadora. Quando o papa Francisco e outros antecessores afirmam que “encontrar Jesus fora da Igreja não é possível”, incorrem em grave erro. Ele apareceu a Saulo de Tarso e ao longo dos séculos a tantos outros. A mim que sou um “abortivo” Ele também me apareceu, sendo católico romano praticante não foi nessa igreja que se me revelou, mas pela Sagrada Escritura.
Chamou-me a pertencer a uma comunidade de crentes, sim, é verdade, mas não aquela a que pertence o papa Francisco, essa está demasiado suja pelo paganismo, a Palavra Inspirada está assolapada em lamaçal. Encontra o papa e todos os verdadeiros adoradores um apelo na Sagrada Escritura: “E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.” Ap. 18:4. Acredito que ele pode ouvir esse apelo de Deus e reconsagrar-se verdadeiramente a Jesus. Que testemunho seria! Talvez, só igualado pelo de São Paulo, sendo um membro do sinédrio de Israel e perseguindo os do "caminho" tornou-se ao ouvir a voz de Jesus um fiel Seguidor.
José Carlos Costa

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