– O Papa presidiu hoje no Vaticano à missa evocativa de São
Jorge, nome próprio de Francisco, tendo afirmado que “encontrar Jesus fora da
Igreja não é possível”, revela a Rádio Vaticano.
Na celebração que decorreu na Capela Paulina com a
participação de dezenas de cardeais, Francisco recordou que o Papa Paulo VI
(1897-1978) dizia ser “uma dicotomia absurda querer viver com Jesus sem a
Igreja, seguir Jesus fora da Igreja, amar Jesus sem a Igreja”.
“A identidade cristã é uma pertença à Igreja, à Igreja mãe”,
acrescentou.
A Igreja está entre as “perseguições do mundo” e a
“consolação” de Deus, afirmou Francisco na homilia da eucaristia evocatória do
mártir que o rito católico, sírio e bizantino assinalam a 23 de abril.
“No momento em que começa a perseguição, começa a atividade
missionária da Igreja”, sublinhou Francisco, referindo-se à tradição associada
a São Jorge, que terá sido morto cerca do ano 303 ao testemunhar a fé, aquando
das persecuções aos cristãos ordenados pelo imperador romano Diocleciano.
O Papa frisou que esta expansão da mensagem cristã se deveu
à ação do “Espírito Santo”, mesmo perante a desconfiança de alguns dos
responsáveis pela comunidade de crentes.
“Pensemos hoje na missionariedade da Igreja, nos que saíram
de si próprios, nos que tiveram a coragem de anunciar Jesus aos gregos - coisa
quase escandalosa naquele tempo -, nesta mãe Igreja que cresce, cresce, com
novos filhos aos quais dá a identidade de fé. Não se pode acreditar em Jesus
sem a Igreja, di-lo o próprio Jesus”, prosseguiu.
Ao começar a homilia, Francisco dirigiu uma saudação aos
membros do Colégio Cardinalício presentes: “Obrigado porque me sinto bem
acolhido por vós. Obrigado. Sinto-me bem convosco”.
O decano (presidente) deste colégio, D. Angelo Sodano,
apresentou uma mensagem de felicitações no início da celebração, pedindo o dom
da “fortaleza” e lembrando os que sofrem “por causa da sua fé”.
No fim da missa Francisco deteve-se por instantes, em
oração, diante de um ícone da Virgem Maria.
Nota: A inserção numa comunidade humana está inscrita na
própria natureza do homem. Viver em comum é uma necessidade do homem, ser essencialmente social,
estruturalmente comunitário.
Também Jesus Cristo nasceu, viveu, morreu numa comunidade humana,
uma família determinada, no povo de Israel. Ressuscitou numa outra comunidade,
a Sua própria comunidade; os Seus seguidores é a eles que aparece ressurreto
(Mt.28:1; Mr. 16:1; Lc. 24:13-31; 1ª Co. 15:6). A nós também os que somos do “caminho”
o Senhor se manifesta de forma transformadora. Quando o papa Francisco e outros
antecessores afirmam que “encontrar Jesus fora da Igreja não é possível”,
incorrem em grave erro. Ele apareceu a Saulo de Tarso e ao longo dos séculos a
tantos outros. A mim que sou um “abortivo” Ele também me apareceu, sendo
católico romano praticante não foi nessa igreja que se me revelou, mas pela
Sagrada Escritura.
Chamou-me a pertencer a uma comunidade de crentes, sim, é
verdade, mas não aquela a que pertence o papa Francisco, essa está demasiado
suja pelo paganismo, a Palavra Inspirada está assolapada em lamaçal. Encontra o
papa e todos os verdadeiros adoradores um apelo na Sagrada Escritura: “E ouvi outra voz do céu, que
dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e
para que não incorras nas suas pragas.” Ap. 18:4. Acredito que ele pode ouvir
esse apelo de Deus e reconsagrar-se verdadeiramente a Jesus. Que testemunho seria! Talvez, só igualado pelo de São Paulo, sendo um membro do sinédrio de Israel e perseguindo os do "caminho" tornou-se ao ouvir a voz de Jesus um fiel Seguidor.
José Carlos Costa
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