Em ano de eleições, o aniversário do fatídico dia 11 de Setembro de 2001 será marcado por cerimónias simples de homenagem às vítimas, longe dos holofotes da política. Em Nova Iorque, nem sombra do Presidente. No Ground Zero, apenas os familiares a ler os nomes dos falecidos.
Barack Obama marcará presença numa cerimónia no Pentágono, enquanto o vice-presidente Joe Biden estará no Memorial do Voo 93 em Shanksville. Mas pela primeira vez em 11 anos, nenhum político estará em Nova Iorque, no monumento de memória que agora reside no lugar das Torres Gémeas.
No Ground Zero – como hoje é chamado – as atenções estarão centradas nos familiares das quase 3 mil pessoas que perderam a vida nos ataques aéreos a World Trade Center, Washington e Pensilvânia.
O objectivo é «honrar as vítimas e as suas famílias longe de exibições políticas», afirmou o presidente do Memorial Nacional do 11 de Setembro, Joe Daniels. A ideia foi bem recebida entre os familiares, que falam num evento mais «íntimo».
Reflexão Pessoal: Bin Laden acusava repetidamente a América de ser não só um Estado de cruzada, mas também um apóstolo da modernidade secular. A América exporta para todo o mundo uma cultura singularmente decadente: uma cultura que exalta a imoralidade sob a forma de fornicação, homossexualidade, álcool, drogas e comércio de interesses. Uma cultura que é tão decadente que gerou doenças como a sida, que até ali era desconhecida do homem. Uma cultura que corrompe e degrada tudo em que toca. Ayman al-Zawahiri, então, representante de Bin Laden, afirmava que “a liberdade que queremos, não é a liberdade de usar as mulheres como uma mercadoria, para angariarmos clientes, fazermos negócios ou atrairmos turistas. Não é a liberdade da sida e de uma indústria de obscenidades e de casamentos homossexuais”. Os apoiantes da Al Qaeda referem-se habitualmente à América como a “casa da descrença” e o “inimigo de Deus”.
Seria ingénuo pretender que este ciclo mortal do avanço do Ocidente e da reacção do Islão já terminou. Existem boas razões para pensar que a globalização irá ganhar. Há razões para crer que a América é paradoxal e fascinante. Fascinante porque é tão estranha. Como é que podemos não nos interessarmos pelos fatos de los Angeles integrar simultaneamente Silicone Valley e algumas das maiores igrejas do mundo? Mas fascinante também porque aponta o futuro. A dialética que dominou a cultura americana durante tanto tempo – entre o canto da seria do capitalismo e a força tranquilizadora da religião – está a tornar-se global.
O que eu posso dizer, é simples, o futuro passa pela América e os países árabes, no meio estará a Igreja Católica Romana. Sabem porque sei? Porque é profético! Assim sendo é e será um rumor do fim.
Pr. José Carlos Costa.
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