O Vaticano condenou hoje os ataques a duas igrejas no Quénia que resultaram na morte de pelo menos 17 pessoas, considerando esta uma situação "horrível e muito preocupante".
"Os ataques sangrentos no Quénia, na cidade de Garissa, contra duas igrejas, incluindo uma catedral católica, durante a missa de domingo, são um facto horrível e muito preocupante", afirmou o porta-voz Federico Lombardi à Rádio Vaticano, citado pela AFP.
Lombardi acrescentou que para os grupos terroristas "o ataque a cristãos reunidos ao domingo no seu local de culto, tem-se tornado num método eficiente de espalhar ódio e medo".
"A cobardia da violência contra pessoas indefesas, reunidas pacificamente para rezar, é indescritível", assinalou o porta-voz.
O ataque às igrejas, feito com armas de fogo e granadas, provocaram cerca de 40 feridos tendo a Cruz Vermelha queniana referido que vários se encontram em estado grave.
O Quénia tem sofrido uma série de ataques com granadas, armas e bombas desde o envio de tropas para o sul da Somália em outubro passado para atingir os rebeldes Shebab que lutam para derrubar o fraco governo apoiado pela ONU.
por LusaHoje
Nota pessoal: sem qualificação são tais ataques. Tornaram-se, nestes países um fait divers. A violência só gera ódio e o ódio violência, assim, estes ataques tem instrumentos humanos por detrás porém, está o terrível inimigo de Deus e do homem. Não confundo incompatibilidade doutrinária com amor ao próximo e, nestes casos, são pessoas muito dignas. Estou muito triste, a Igreja católica romana tem em todo o mundo uma obra de bem-fazer ímpar!
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