2 de dezembro de 2010

HILLARY CLINTON DUVIDOU DA SAÚDE MENTAL DA PRESIDENTE DA ARGENTINA

Hillary Clinton (esq.) ligou para pedir desculpas à presidente
 Cristina Kirchner, após as revelações.


A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, telefonou nesta quinta-feira (2) à presidente argentina, Cristina Kirchner, para "dar explicações" sobre os documentos sigilosos vazados nos últimos dias pelo site WikiLeaks. Os textos sugeriam que Cristina tinha perturbações emocionais e era estressada.
Segundo o porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley, pela manhã Hillary "deu telefonemas breves ao presidente (Asif Ali) Zardari do Paquistão e à presidente (Cristina) Fernández de Kirchner da Argentina" para "lamentar junto aos dois presidentes a divulgação de documentos secretos".
A informação foi confirmada pela Embaixada dos Estados Unidos em Buenos Aires e divulgada pela agência estatal Télam.
Hillary pediu informações sobre saúde mental da argentina
Nos telegramas divulgados, Hillary teria demonstrado curiosidade sobre a personalidade e a forma de trabalhar da presidente sul-americana.
Por conta disso, a Agência de Operações de Inteligência do Departamento de Estado (identificada no documento como INR/OPS) enviou um telegrama no qual pedia informações sobre "o estado mental e de saúde" de Cristina, além de "sua visão política" e "sua forma de trabalho".
"Como Cristina Fernández de Kirchner controla os nervos e a ansiedade?” e “Como o estresse afeta a sua conduta com seus assessores e/ou seu processo de tomada de decisões?", era uma das perguntas que constavam no telegrama, datado de dezembro de 2009.
Néstor Kirchner apontado como “mostro controlador”
A presidente não teria sido a única a ser questionada. O marido de Cristina e falecido em 27 de outubro, o ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007), era apontado ainda como "um monstro controlador".

Crowley disse que na ligação para Kirchner, Hillary expressou "a importância da amizade" da Argentina com os EUA e ambas manifestaram o desejo de continuar trabalhando em conjunto.
Hillary Clinton fez até agora ligações para funcionários de quase uma dúzia de países desde que começaram a ser revelados os documentos secretos, entre os quais da China, Alemanha, França, Afeganistão, Reino Unido, Arábia Saudita, Canadá e Libéria, disse o porta-voz.

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