27 de setembro de 2010

AQUELE TEMPO E O TEMPO DE HOJE...

Sou do tempo em que éramos iluminados à noite por uma candeia alimentada por azeite. Lembro-me de ir para a beira da estrada quando se ouvia o roncar de um carro ao longe. Lembro-me também que na minha adolescência o principal sonho era ter uma bicicleta estilo Alves Barbosa. Muito mudou desde então. Mas as mudanças ao princípio era lento depois começaram acelerar e hoje não temos muita consciência das mudanças tal a velocidade com que se fazem. Recordo esse tempo e vivo no hoje, obviamente, faço comparações ao nível do que chamamos felicidade, confesso; parece que as pessoas não são mais felizes por mais terem, estão insatisfeitas; mais depressivas, aliás, naquele tempo não se falavam em depressão; dizia-se anda abatido/a, mas vai passar, e passava mesmo.
Naquele tempo quando uma pessoa se zangava com outra, pedia desculpa e a vida continuava, hoje, ninguém confia em ninguém; nem no marido, nem na esposa. Há dias um amigo intrigou-me dizendo: “Tenho umas centenas de amigos, no entanto, não confio em nenhum.” Pois… é assim entre as pessoas; é assim na política e nos negócios. Por falar em negócios, naquele tempo bastava a “palavra de honra”, isso hoje não existe. Estamos desgraçados, especialmente os de antigamente! Mas o de hoje, não estão melhor, ora vejam o que eu descobri e digam-me se isto não são Rumores do Fim!
Nos EUA, as bolsas fecharam no vermelho, com sector financeiro a penalizar.
Os principais índices bolsistas norte-americanos encerraram a primeira sessão da semana em baixa. Abriram a ceder terreno, acompanhando a tendência do resto da Europa, e chegaram a estar em alta, animadas por notícias de fusões.

No entanto, o recuo na aproximação entre o Banco Santander e o M&T Bank Corp, bem como a convicção dos investidores de uma deterioração das finanças públicas na Irlanda e em Portugal, acabaram por pesar mais, salienta a Bloomberg.

Hoje, a agência de notação financeira Moody's cortou o "rating" para o banco irlandês Anglo Irish Bank e a OCDE apelou a Portugal para aumentar os impostos e congelar os salários para reduzir o défice. O pagamento dos juros da dívida destes dois países continuou hoje em alta.

O Dow Jones terminou a ceder 0,44%, fixando-se nos 10.812,04 pontos.

O S&P 500 perdeu 0,57% para se estabelecer nos 1.142,16 pontos. O Standard & Poor’s está a caminho do melhor Setembro de 71 anos, mas para isso não poderá ceder muito mais terreno.

Por seu lado, o índice tecnológico Nasdaq desvalorizou 0,48% para 2.369,77 pontos.

A M&T fechou em baixa, depois de fontes próximas do processo terem avançado que o banco terminou as conversações com o Santander, com vista a uma fusão.

O Bank of America e a Travelers perderam mais de 1%, liderando as perdas no Dow Jones.

A Wal-Mart Stores também recuou, na sequência do anúncio dos seus planos para adquirir a sul-africana Massmart Holdings por 4,26 mil milhões de dólares. Se for em frente, esta transacção resultará em mais 290 armazéns em 13 países da África Sub-Saariana.

Em contrapartida, do lado dos ganhos esteve a Alberto-Culver Co., tendo chegado a subir mais de 20%, após a anuência da Unilever em comprar a fabricante de produtos para o cabelo por 3,7 mil milhões de dólares em espécie.

A AirTran Holdings também chegou a disparar mais de 61% depois de a Southwest Airlines anunciar um acordo para a compra da companhia por 1,4 mil milhões de dólares.

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