21 de novembro de 2012

A Queda da Europa


A Europa vive tempos difíceis. Não é só a crise económica na Grécia. São também os problemas que afectam as economias de Portugal, Espanha e França. Estes quatro países têm dado grandes dores de cabeça aos governantes europeus. Pois reflecte uma tendência: O Euro não dá grande estabilidade como devia dar. E quando a crise já passou nos EUA, América Latina e China, parece que na Europa as coisas tendem a piorar.
Konrad Adenauer | Joseph Bech | Johan Willem Beyen | Winston Churchill | Alcide De Gasperi | Walter Hallstein | Sicco Mansholt | Jean Monnet | Robert Schuman | Paul-Henri Spaak | Altiero Spinelli
Sem a sua energia e motivação, não estaríamos a viver na esfera de paz e estabilidade que tomamos como garantidas.
Estes homens acima mencionados e muitos outros pensaram em reconstruir uma Europa fraterna e onde a estabilidade anulasse os medos e trouxesse um sopro de estabilidade material a todo o povo dos diferentes países da Europa. Konrad Adenauer, Winston Churchil e Jean Monet e todos os outros gritaram (ver vídeos) tal como outrora Nabucodonosor: “Ao fim de doze meses, quando passeava no palácio real de Babilónia, Falou o rei, dizendo: Não é esta a grande Babilónia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha magnificência?” Daniel 4:29 e 30.
Depois da II Grande Guerra os líderes; governantes, a ciência e os grandes pensadores olharam as reservas de ouro e pensaram, “vamos imprimir montes de dinheiro”, nem sequer lhes passou pela cabeça que produzir muito dinheiro resulta em inflação. As pessoas começaram a gastar e progressivamente todos pensaram em ter uma casa ou mais que uma, ter um carro ou mais que um e por aí em diante. Não só os países mas as pessoas individualmente gritaram como Nabucodonosor: “Não é esta a grande Babilónia que eu edifiquei…?” Ele já tinha esquecido a interpretação dada por Daniel do seu próprio sonho sobre a estátua. Já se tinha esquecido do Deus de Daniel e, das palavras: “Certamente, o vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos reis, e o revelador de mistérios…” Assim aconteceu com os governantes, os cientistas e pensadores. Hoje estamos onde estamos na parte da estátua referente aos “pés de barro”, inseguros, frágeis e na fronteira do “reino que não passará a outro povo” (Daniel 2:44).
Ora, bem vistas as coisas, isto deveria levar as pessoas a procurar Aquele que revela o futuro, mas não. Qual a razão? O povo habituou-se como aquela águia que perdendo o voo foi recolhida para uma capoeira de galinhas, algum tempo depois agia como uma galinha. Foi preciso que um alpinista por ali passasse e a levasse ao alto da montanha e insistisse para que ela voltasse a voar como uma águia.
Cristo já subiu o Monte e está a tentar que os homens deixem de ser galinhas e se tornem águias, olhem para o Alto e não para os grãos que perecem da terra.
"Mas os que esperam no SENHOR renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.” (Isaías 40: 31)

José Carlos Costa, pastor

Sem comentários:

Enviar um comentário