Resultados obtidos no acelerador de partículas do CERN estão a ser analisados
Após "vislumbres" encorajadores em dezembro, os cientistas que procuram o "bosão de Higgs" vão mostrar resultados a 4 de julho. Espera-se um anúncio importante sobre a partícula que pode ajudar a explicar as origens do universo.
O Centro Europeu de Investigação Nuclear (CERN) vai revelar os mais recentes resultados, na próxima semana, sobre a busca pelo bosão de Higgs. Trata-se de uma partícula subatómica que, para os investigadores, encerra muitos segredos, entre os quais a formação do Universo. Também conhecida por "partícula de Deus", a sua existência é puramente teórica, embora seja usada para explicar como é que se formaram as estrelas e os planetas após o "big bang".
No ano passado, os "vislumbres" do bosão de Higgs foram conseguidos com o poderoso acelerador de partículas do CERN. As colisões de partículas provocadas pelo aparelho recriam as condições existentes imediatamente após o "big bang". É através da análise dos dados gerados por essas colisões que se procura a "partícula de Deus", mas são precisas milhares de explosões para se encontrar algum vestígio. Mas um aumento na velocidade do acelerador fez com que a quantidade de dados entre abril e junho fosse maior que o total do ano passado.
Em declarações à Reuters, o porta voz do CERN, James Gillies, afirma ser ainda prematuro fazer afirmações definitivas, pois as equipas envolvidas continuam a analisar dados, só havendo respostas concretas quando os resultados forem comparados.
No entanto, os planos para uma conferência de imprensa à escala mundial, que coincidirá com uma importante conferência sobre partículas na Austrália, levam a que as expectativas sejam muito altas. Afinal de contas, está em causa a compreensão da natureza fundamental do universo, o que inclui questões como a energia e a força da gravidade.
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Nota pessoal: Quando lemos esta “revelação”, pensamos que se trata de mais uma investigação Americana. Até porque até há pouco tempo, os cientistas americanos sentiam-se envergonhados por se calarem sobre estes assuntos, devido à acusação de questionar, fosse como fosse, a Criação em nome do progresso científico, significava criar inimigos.
Começou-se então a cruzada para que o “desígnio inteligente” seja aceite e até ensinado nas escolas. E isto quando a Newsweek, em 2007, concluiu que 48 por cento dos americanos inquiridos julgam que Deus criou o homem com a forma actual. Mais surpreendente, uma sondagem para a BBC feita em 2006 revelou que mais de 40 por cento dos Britânicos pensavam que o criacionismo devia ser ensinado nas aulas de Ciências Naturais.
Então compreende-se que esta “revelação” seja feita na Europa. Só será pena se não começarem com a leitura: “NO princípio criou Deus os céus e a terra.” Génesis 1:1
Pr. José Carlos Costa
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