1 de junho de 2012

Australiano constrói espaço dedicado à divulgação do criacionismo

Robôs encenando passagens da Bíblia são uma das principais atrações.

"Se você não acredita em Deus, você não tem desculpa”. Essa citação da Bíblia é a síntese de um dos museus mais controversos e improváveis do mundo: o Museu da Criação. Ao custo de 27 milhões de dólares, o australiano Ken Ham construiu um espaço totalmente dedicado à divulgação do criacionismo.

O local fica em Petersburg, no estado de Kentucky e atrai cristãos de diversas partes dos EUA. O elevado custo da obra é justificado pela altíssima tecnologia multimídia das atrações do espaço. Cenas como Adão e Eva no Jardim do Éden e Noé construindo sua famosa arca são reconstituídas com robôs animados e em tamanho real. Para o desgosto de Ham, um jornalista chegou a dizer que o museu era perigoso, pois, de tão bem feito, poderia fazer as crianças acreditarem nele.

Ao contrário do evolucionismo, a teoria do criacionismo acredita que o planeta Terra não tem sequer 10 mil anos de idade e foi criado por um “designer inteligente”, no caso, Deus. De acordo com Ham, não existem métodos científicos que comprovem há quanto tempo o universo foi criado: não dá pra saber se ele é tão novo quanto diz o criacionismo, nem tão velho quanto diz o evolucionismo. A prova cabal, segundo ele, é o “registro do livro de História do Universo”, a Bíblia.
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