26 de janeiro de 2010

Gripe A

Audiência "julga" poder da indústria nas pandemias OMS defende-se de acusações de deputados da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa
OMS sustenta que a declaração de pandemia se baseou em análises laboratoriais
A alegada existência de "relações impróprias" entre a indústria farmacêutica e a Organização Mundial de Saúde (OMS), suspeita de criar falsas pandemias, está esta manhã em foco numa audiência à margem da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa.
Na sua origem está uma moção apresentada por 14 deputados encabeçados pelo próprio presidente da subcomissão de Saúde da Assembleia Parlamentar, o epidemiologista alemão Wolfgang Wodarg. Ouvido ontem pela TSF, o especialista, que integra o Grupo Socialista, insistiu que a gripe A é uma falsa pandemia e um dos "maiores escândalos médicos do século".
Na moção, a acusação é clara, a começar pelo título - "Falsas pandemias: uma ameaça para a saúde" - : "Para promover os seus medicamentos e as suas vacinas contra a gripe, as sociedades farmacêuticas influenciaram os cientistas e as autoridades responsáveis por normas de saúde pública, a fim de que alertassem os governos do Planeta".
Assim, "incitaram-nos a desperdiçar recursos - já pouco abundantes - destinados aos cuidados de saúde em favor de estratégias de vacinação ineficazes, expondo inutilmente milhões de pessoas com boa saúde ao risco de efeitos secundários desconhecidos de vacinas que não estavam suficiente testadas", acrescenta, exortando os estados-membros a averiguarem as consequências desse comportamento.

Sem comentários:

Enviar um comentário