A primeira declaração de Jesus, depois que Seus discípulos Lhe perguntaram: “...que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século”, foi: “Vede que ninguém vos engane” (Mateus 24.3-4). Tal advertência é relevante quando se faz uma análise acerca de quem é, de fato, Oprah Winfrey. Ela é a mulher mais influente dos EUA [e, através da sua apresentação pela TV a cabo e via satélite, essa influência está se expandindo pelo mundo]. A revista americana Christianity Today [i.e., Cristianismo Hoje] chegou a chamá-la de “uma das líderes espirituais de maior influência nos Estados Unidos”. Assisti a um programa de TV no qual ela contou que cresceu no convívio de uma igreja batista, mas quando o pastor daquela igreja mencionou que o “Senhor é Zeloso; sim, Deus zeloso é ele” (Êxodo 34.13-15), ela deu a entender que não queria um Deus assim e O rejeitou. Infelizmente, Oprah não chegou a ler o restante desse texto. O desejo de Deus era abençoar Israel e, enciumado [i.e., “zeloso”] de amor por Seu povo, não queria que ele adorasse falsos deuses, mas O adorasse de modo que Ele pudesse abençoá-lo.
Na realidade, o testemunho de Oprah revela uma fé duvidosa que rejeita Jesus Cristo como o único caminho para Deus e o único caminho para a vida eterna. A declaração dela de que “há muitos caminhos para se chegar àquilo que vocês chamam de Deus”, enquadra-se com o que eu a ouvi dizer num programa de TV gravado, no qual ela se referiu a Eckhart Tolle, o novo guru espiritual do qual faz propaganda: “Deus não criou o homem, o homem é que criou Deus” (eu suponho que ela quisesse dizer que não há nenhum Deus como Aquele que a Bíblia apresenta). Mas, em vez disso, ela aceitaria um deus concebido pela mente do ser humano. Desse modo, ela se torna vulnerável à concepção de que, se existem muitas religiões, devem existir muitos caminhos que levam a Deus. Essa, naturalmente, é uma objeção frontal à declaração específica feita por nosso Senhor Jesus de que Ele é o ÚNICO caminho que leva a Deus (João 14.1-6).
Oprah declarou que “há muitos caminhos para se chegar àquilo que vocês chamam de Deus”.
Ambos não podem estar certos. Ou Oprah e Tolle estão errados – ou Jesus, o divino Filho de Deus, está errado. É obvio que nós, na qualidade de cristãos que crêem na Bíblia, aceitamos a afirmação de Jesus Cristo como a verdade sobre Deus. A decisão de uma pessoa a esse respeito depende da sua convicção acerca de quem é Jesus. Ou Jesus é o Filho de Deus, como Ele e Seus discípulos atestaram, ou Ele é um farsante e impostor. Por ser o Filho de Deus, Jesus é a única pessoa que, tendo vivido neste mundo, poderia morrer pelos pecados dos demais 13 bilhões de seres humanos que vivem ou que já viveram na Terra e morreram antes de nós. Além disso, sem Ele não há salvação para ninguém.
Por que é tão difícil que alguém creia que Jesus foi o único homem que nasceu de uma virgem (de modo que não tivesse pecado em seu sangue); o único que cumpriu pelo menos 109 profecias referentes ao Messias prometido por Deus (ao passo que nenhuma outra pessoa conseguiu cumprir mais do que 8 profecias ou, na melhor das hipóteses, 10 profecias); o único que realizou mais milagres do que qualquer outra pessoa ou que anunciou mais profecias do que qualquer outro, das quais metade já se cumpriram (a outra metade das profecias refere-se a acontecimentos ainda futuros); o único que foi crucificado e, três dias depois, ressuscitou dos mortos; e o único que influenciou este mundo mais do que qualquer outro ser humano em toda a história? Nenhum líder religioso, filósofo ou grande pensador exerceu uma influência tão benigna sobre este mundo como Jesus Cristo. Contudo, milhões de pessoas se recusam a crer nEle! Por quê? Porque é uma questão inerente à vontade do ser humano. Cada um de nós foi dotado por Deus de um livre-arbítrio que é capaz de recusar Jesus ou de recebê-lO e de obedecer-Lhe pela fé. A escolha é nossa.
O próprio Senhor Jesus buscava esse mesmo fator de escolha, após confrontar os judeus de Sua época com Seu testemunho pessoal sobre Sua identidade, com o testemunho de João Batista que O conhecia muito bem, com todos os Seus milagres por eles testemunhados, com a voz do Pai ecoada dos céus por três vezes, e com as Escrituras do Antigo Testamento (João 5.17-40). Porém, a resposta que Jesus obteve deles se encontra nas seguintes palavras que Ele proferiu: “Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida” (cf. v. 40). Apesar de tamanhas e convincentes provas, eles escolheram não crer em Jesus. Essa escolha se apresenta a cada pessoa que ouve o Evangelho e examina as evidências.
Como todos nós, Oprah Winfrey e seu guru espiritual, Eckhart Tolle, estão diante da mesma escolha. Todavia, eles não apenas escolhem por si mesmos, mas por milhões de fãs daquela que é a mais querida e influente personalidade da TV. O impacto de sua influência ficou provado quando ela recebeu em seu programa de TV o então candidato à presidência dos Estados Unidos, Barack Obama, e, no ar, Oprah publicamente manifestou seu apoio a ele, recomendando-o aos eleitores partidários dos Democratas. Quase que imediatamente, pelo peso do apoio dela, Obama assumiu a liderança nas pesquisas. [Portanto,] ela merece o crédito dessa vitória.
Entretanto, isso só afeta nossas vidas pelos próximos quatro ou oito anos. Porém, se os mesmos milhões de espectadores, que seguem os conselhos políticos de Oprah, derem ouvido aos seus conselhos espirituais quando ela insinua que “há muitos caminhos” para Deus, as conseqüências serão eternamente fatais. Esse é o principal problema dessa mulher tremendamente encantadora, com uma personalidade cativante, que ascendeu da pobreza e da obscuridade para se tornar uma pessoa de enorme influência no mundo atual. Em março de 2008, o site www.YouTube.com referiu-se aos 5,2 milhões de telespectadores de Oprah Winfrey como “a maior igreja do mundo”. Contando com os veículos de comunicação mais eficazes para influenciar a mente humana, a TV e o cinema, ela consegue inculcar nos seus fãs os conceitos da Nova Era e de outras doutrinas heréticas. O mínimo que se pode dizer, é que as crenças dela não parecem defender em nada a “...fé que uma vez por todas foi entregue aos santos”, a qual Deus nos mandou ensinar (cf. Judas 3). O apóstolo Pedro afirmou: “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4.12). Este é o momento de orarmos a Deus por essa mulher encantadora, talentosa e competente, que foi apresentada ao verdadeiro Caminho de Deus nos dias de sua juventude, a fim de que ela perceba que não deve permitir que Satanás e suas hostes demoníacas continuem a usá-la como um canal de engano espiritual para milhões de pessoas que a admiram.
Na eleição para a presidência dos EUA, Oprah publicamente manifestou seu apoio a Barack Obama, recomendando-o aos eleitores partidários dos Democratas.
É hora de prestarmos atenção à advertência de Jesus sobre o fato de que os enganadores já estão por aí. Eles seriam “falsos mestres”, “falsos profetas” e, até mesmo, “falsos cristos” muito sutis. Jesus chegou ao ponto de predizer o seguinte: “...virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos” (Mateus 24.5). Chegará o tempo em que “...por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mateus 24.12). Muitos parecem estar cegos para a realidade de que hoje em dia a “iniqüidade” sobeja devastadoramente em nossa sociedade, desde os programadores de TV e cinema, até os deturpadores da internet, os imorais dedicados à pornografia, os diretores de escola e educadores que defendem a idéia de fornecer preservativos e anticoncepcionais para alunos de doze anos em diante, e adeptos da “nova moralidade”. Os Estados Unidos [e muitos outros países do mundo] estão chegando às raias da loucura, à semelhança da antiga cidade de Nínive, que chegou a ser poupada do juízo de Deus por cem anos, em virtude do arrependimento de seu povo e dos seus governantes diante da pregação do profeta Jonas. Precisamos de uma estirpe de profetas, pastores e líderes cristãos corajosos; que clamem ao Espírito Santo para que os capacite a permanecer firmes contra o pecado e a corrupção que vogam em nossa terra, e contra as falsas doutrinas que inundam nossa sociedade como um dilúvio. Esse estado de coisas é exatamente o que predisseram as Escrituras quando se referiram aos últimos dias. O momento da volta de Cristo pode estar mais próximo do que muita gente pensa. De uma coisa estou certo, a saber, que Jesus está prestes a voltar e de que isso pode acontecer muito em breve.
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