A revista Época recentemente (6/10) trouxe uma nota com o título "Um 'novo' líder emerge entre os chineses: Jesus Cristo".
A nota faz referência a uma edição da mesma semana de uma das revistas mais respeitadas sobre economia, The Economist. Na matéria Sons of Heaven [Filhos do Céu], a revista aponta a organização não-governamental que mais cresce na China: o Cristianismo.
Segundo o governo, há 21 milhões de cristãos no país, mas as igrejas falam em algo em torno de 130 milhões. Há 60 anos, eles eram 1% e hoje chegam portanto a 10% da população. Já que o Partido Comunista conta com 74 milhões de membros, pela primeira vez existe um grupo maior na China.
Os cultos na China acontecem principalmente em igrejas-lares. Elas não tem um status claro: nem banidas, nem aprovadas pelo governo. Desde que evitem confronto com a vizinhança e não passem de 25 pessoas, são toleradas. Protestantes são mais aceitos do que os católicos, como um reflexo do tenso relacionamento com o Vaticano.
O Cristianismo tem seguido a migração chinesa. Muitos cristãos estudaram nos Estados Unidos, se converteram e trouxeram a nova fé para casa. Em 2000, a maioria dos cristãos estava no interior da China. Após o ano 2000, o Cristianismo foi trazido para as cidades e apresentado aos intelectuais.
Segundo um dos entrevistados pela revista “se você quiser saber como será a China no futuro, terá que considerar o futuro do Cristianismo na China.”
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