Cartas redigidas pelo arcebispo Carlo Maria Vigano (entretanto afastado do cargo de número dois do Vaticano) provam corrupção, em processos relativos a contratos de construção. O Papa Bento XVI recebeu algumas das missivas de Vigano, que revelam um escândalo que envolve contratos milionários a favorecer empresas privadas, prejudicando a Igreja.
Um caso de corrupção está a assombrar o Vaticano, após a publicação de algumas cartas de Carlo Maria Vigano, transferido para embaixador em Washington, depois de ocupar o cargo de número dois na Santa Sé.
O arcebispo é acusado de diversas irregularidades, desde pagamentos em contratos milionários e sobrevalorizados, e até comportamentos considerados abusos de poder. Em causa, ligações do Vaticano a empresas de construção.
Carlo Maria Vigano é ainda acusado de despesismo, com prejuízo para a Igreja. Algumas das cartas agora tornadas públicas terão sido enviadas para o Papa Bento XVI. Numa delas, o arcebispo nega qualquer envolvimento e afirma-se vítima de uma campanha difamatória.
O arcebispo desceu na hierarquia da Igreja, passando de número dois do Vaticano para embaixador em Washington, EUA, precisamente porque a Santa Sé tomou conhecimento dos casos de corrupção. A autenticidade das cartas terá sido já confirmada pelo próprio Vigano.
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