Veja as frases do Presidente da República que marcaram o primeiro ano do seu segundo mandato na chefia do Estado, cargo para que foi reeleito a 23 de Janeiro de 2011, numa recolha da agência Lusa.
"Sinto-me provedor dos portugueses e, em particular, aquele que dá voz a quem não tem voz, àqueles que não têm força suficiente para se defenderem das injustiças".
Cavaco Silva, durante a campanha eleitoral para as eleições presidenciais
12-01-2011
"Foram duramente atingidos nesta crise, talvez, nalguns casos, com alguma injustiça, porque outros, com muitos maiores rendimentos, não foram chamados a dar o seu contributo".
Cavaco Silva, durante a campanha eleitoral para as eleições presidenciais sobre os cortes nos salários dos funcionários públicos
14-01-2011
"Tenho muito pouco apetite para utilizar a bomba atómica [dissolução da Assembleia da República]."
Cavaco Silva, durante a campanha eleitoral para as eleições presidenciais
19-01-2011
"Irei exercer uma magistratura atuante para que, num momento tão difícil como aquele que atravessamos, Portugal encontre um rumo de futuro que permita renovar a esperança do nosso povo".
Cavaco Silva, discurso de vitória na noite das eleições presidenciais
23-01-2011
"Os vencidos são os políticos e seus agentes, que referem o caminho da mentira, das calúnias, dos ataques sem sentido ao debate de ideias sobre o futuro de Portugal."
Cavaco Silva, discurso de vitória na noite das eleições presidenciais
23-01-2011
"Há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos".
Cavaco Silva, discurso da tomada de posse para um segundo mandato em Belém
09-03-2011
"É necessário um sobressalto cívico que faça despertar os portugueses para a necessidade de uma sociedade civil forte, dinâmica e, sobretudo, mais autónoma perante os poderes públicos."
Cavaco Silva, discurso da tomada de posse para um segundo mandato em Belém
09-03-2011
"Só através da realização de eleições e da clarificação da situação política poderão ser criadas novas condições de governabilidade para o país".
Cavaco Silva, declaração ao país sobre a dissolução da Assembleia da República e a marcação de eleições legislativas antecipadas
31-03-2011
"Perante os desafios que tem à sua frente, o Governo saído das eleições de 5 de junho deve dispor de apoio maioritário na Assembleia da República".
Cavaco Silva, no discurso da sessão comemorativa do 25 de Abril
25-04-2011
"Não podemos falhar. Os custos seriam incalculáveis. Assumimos compromissos perante o exterior e honramo-nos de não faltar à palavra dada".
Cavaco Silva, no discurso da sessão solene do 10 de Junho
10-06-2011
"Já tive ocasião de dizer e tem sido muito repetido que têm sido tempos muito difíceis e não tenhamos ilusões, e os portugueses sabem bem disso, e se bem se recordam há talvez mais de dois anos que disse que Portugal se aproximava de uma situação explosiva, lamentavelmente chegámos a essa situação explosiva".
Cavaco Silva, declarações aos jornalistas no no final da sessão de encerramento do 8º Encontro Nacional Inovação COTEC.
28-06-2011
"Ontem eu reparava no sorriso das vacas. Estavam satisfeitíssimas olhando para o pasto que começava a ficar verdejante."
Cavaco Silva, durante uma visita aos Açores
21-09-2011
"O euro não é a causa da crise. As causas radicam, por um lado, nas políticas erradas, nomeadamente orçamentais e macroeconómicas, seguidas pelos Estados membros e, por outro lado, numa deficiente supervisão por parte das instituições europeias. A responsabilidade por esta crise é claramente partilhada pelos Estados membros e pelas instituições europeias".
Cavaco Silva, intervenção no Instituto Universitário Europeu, em Florença.
12-10-2011
"A União Europeia tem os recursos, os instrumentos e os meios institucionais para superar esta crise. O que tem faltado é a vontade política para mobilizar uns e outros e fazê-lo com um método eficaz e de forma célere".
Cavaco Silva, intervenção no Instituto Universitário Europeu, em Florença.
12-10-2011
"A deriva intergovernamental está a contaminar o funcionamento institucional da União Europeia. Em vez de uma mobilização convergente, e de uma responsabilidade solidária por parte de todos os Estados e instituições, vamos constatando a emergência de um diretório, não reconhecido, nem mandatado, que se sobrepõe às instituições comunitárias e limita a sua margem de manobra. Este é um caminho errado e perigoso.
Cavaco Silva, intervenção no Instituto Universitário Europeu, em Florença.
12-10-2011
"O saneamento das finanças públicas terá um resultado socialmente insuportável se não for acompanhado de recuperação económica e de criação de emprego".
Cavaco Silva, intervenção no Instituto Universitário Europeu, em Florença.
12-10-2011
"[A suspensão dos subsídios de férias e de Natal da Administração Pública e dos pensionistas é] a violação de um princípio básico de equidade fiscal. Mudou o Governo, mas eu não mudei de opinião. Já o disse anteriormente e posso dizê-lo outra vez: é a violação de um princípio básico de equidade fiscal."
Cavaco Silva, declarações aos jornalistas no final da sessão de abertura do IV Congresso dos Economistas.
19-10-2011
"Nunca é uma boa solução a reestruturação [da dívida] e eu espero bem que Portugal nunca, nunca, venha a encontrar-se nessa situação."
Cavaco Silva, declarações aos jornalistas no final da cerimónia de atribuição do Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores
22-10-2011
"A resolução dos desafios que Portugal enfrenta exige, além do rigor orçamental, uma agenda orientada para o crescimento da economia e para o emprego. Sem isso, a situação social poderá tornar-se insustentável e não será possível recuperar a confiança e a credibilidade externa do país".
Cavaco Silva, na tradicional mensagem de Ano Novo
01-01-2012
“Tudo somado, o que irei receber do Fundo de Pensões do Banco de Portugal e da Caixa Geral de Aposentações quase de certeza que não vai chegar para pagar as minhas despesas porque como sabe eu também não recebo vencimento como Presidente da República”.
Cavaco Silva, numa visita ao Porto
20-01-2012
"Eu surpreende-me como 27 chefes de Estado e do Governo se deixam condicionar politicamente por agências de ´rating´ e aceitam mesmo alguma chantagem de natureza política feita por agências de ´rating´. Aí é que está a minha surpresa. Não está na atuação das agências de ´rating´. Em relação a essas, penso que já não vale a pena fazer qualquer comentário".
Cavaco Silva, numa visita ao Porto
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