Apelo foi feito numa mensagem divulgada na Internet e surge
em resposta aos ataques aéreos contra o grupo.
"Matai não importa de que maneira", diz o
porta-voz do grupo jihadista AFP (ARQUIVO)
130 mil curdos fugiram para a Turquia em três dias
É a resposta do Estado Islâmico (EI) à coligação que os
Estados Unidos estão a montar para combater o grupo que proclamou um califado
entre a Síria e o Iraque. Numa mensagem divulgada na Internet, o grupo desafia
os seus seguidores a matarem os cidadãos dos países que se aliarem a
Washington, sejam “civis ou militares”.
A gravação, que se segue aos vídeos com as execuções de três
ocidentais – dois jornalistas norte-
americanos e um britânico que trabalhava para uma ONG – surge dias depois de o Governo francês ter anunciado que os seus aviões começaram já a atacar alvos dos jihadistas no Iraque.
americanos e um britânico que trabalhava para uma ONG – surge dias depois de o Governo francês ter anunciado que os seus aviões começaram já a atacar alvos dos jihadistas no Iraque.
“Se puderdes matar um infiel americano ou europeu – em
particular os ímpios e porcos franceses – ou um australiano, canadiano ou
qualquer cidadão de um país que tenha entrado na coligação contra o Estado
Islâmico, confiai em Alá e matai não importa de que maneira”, afirma Abu
Muhammad al-Adnani, porta-voz dos jihadistas de acordo com uma transcrição da
mensagem divulgada pelo SITE, grupo especializado na monitorização de fóruns
radicais.
Abu Muhammad al-Adnani |
“Matai os infiéis, quer sejam civis, quer sejam militares”,
acrescenta o jihadista, indicando vários métodos que podem ser usados para
cumprir o crime sem equipamento militar, incluindo o atropelamento, o
envenenamento ou atirar alguém de grande altura.
Os serviços de informação calculam que haja centenas de
europeus (e algumas dezenas de norte-americanos) a combater nas fileiras do
Estado Islâmico e mostram-se preocupados com a possibilidade de muitos
regressarem aos países de origem para aí lançarem ataques.
A mensagem do EI vai mais longe, dirigindo-se a potenciais
seguidores sem experiência de combate e ajudará a justificar níveis redobrados
de alerta nos EUA e na Europa, numa altura em que Washington tenta obter o
máximo de apoios, entre aliados e países vizinhos do Iraque e da Síria, à
estratégia de longo prazo para combater os radicais. Até ao momento, apenas
Paris participa nos ataques aéreos mas, ao contrário dos norte-americanos,
exclui alargar as operações à Síria, onde o EI ganhou forças no combate ao
regime de Bashar al-Assad.
Na mensagem, Adnani refere-se a essa coligação, assegurando
que será “a última campanha dos cruzados” contra os países muçulmanos. “Eles
serão destruídos e derrotados, da mesma maneira que as anteriores campanhas
foram destruídas e derrotadas”.
O dirigente radical lança ainda um idêntico apelo à acção
aos grupos jihadistas activos na península do Sinai para redobrarem os ataques
contra as forças de segurança do Egipto. “Minai as estradas deles com
explosivos. Atacai as suas bases, investi contra as suas casas. Cortai as suas
cabeças. Não deixeis que eles se sintam seguros”.
Desde o derrube do Presidente Mohamed Morsi, o primeiro
chefe de Estado democraticamente eleito do Egipto, os grupos radicais
aproveitaram a instabilidade e intensificaram os ataques contra a polícia e o
Exército, provocando centenas de mortos. As autoridades egípcias reconheceram
já que os radicais, que têm as suas bases no vasto e poroso deserto de Sinai,
estarão a coordenar acções com o Estado Islâmico, apesar de dizerem não ter
informações sobre a presença de membros daquele grupo no seu território.
PÚBLICO 22/09/2014 - 13:10
Opinião pessoal: A humanidade sempre passou por crises, quer
religiosas, quer morais, politicas ou económicas. Desde que o capitalismo tomou
o poder, a crise até parece ser o seu estado natural.
Contudo, toda a gente percebe que estamos a sofrer um abalo
tremendo, que uma grande depressão nos ameaça, como uma surpresa desagradável,
num mundo cheio de promessas; e qualquer um de nós adivinha que, de certa
maneira, qualquer coisa de muito profundo, no nosso modo de vida e maneira de
pensar, está confusamente a mudar.
E então? Nesta crise, cada um procura em primeiro lugar
impor os seus preconceitos ideológicos e políticos. Conforme os pontos de vista
de quem se refere à crise, ela tanto pode ser o sinal de falência da
globalização como a prova da necessidade do seu aprofundamento; e é isso que as
principais nações do ocidente tentam fazer e combater o chamado “Estado
Islâmico”. A ameaça de uma deflação de guerra contra “grupos de guerrilha” bem
organizados é mais difícil do que combater um Estado.
Estamos sem dúvida num momento de viragem profética evidente.
E que a todos os níveis nos leva a pensar que o “fim de todas as coisas” está
próximo.
Sem a mínima dúvida o melhor Pensador sobre a situação actual
disse: "E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos
assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.”
(Mateus 24: 6)
Então, esta situação não deve ser surpresa para os que
confiam n´Aquele que conhece todas as coisas? Não! “é mister que isso tudo
aconteça”. Ou seja, é necessário. Necessário!
Sim, porque “a falência da globalização” como dizíamos acima
será depois destes conflitos de “guerras e rumores de guerra” cessarem e seja
proclamada: "Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes
sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida,
e de modo nenhum escaparão." (I
Tessalonicenses 5 : 3)
Mas então, que acontecerá entre os conflitos e esta
proclamação de “paz e segurança”?
"E este evangelho do reino será pregado em todo o
mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.” (Mateus 24 : 14)
Quando “virá o fim”? Depois de pregado “este evangelho do
reino” . Está ele a ser pregado em todo o mundo? Não!
A Bíblia é tão actual como um jornal. A única diferença é: O
jornal fala do que se passou ontem e hoje. A Bíblia fala do que se passará no
futuro. Glória a Deus!
"Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e
todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre
as nuvens do céu, com poder e grande glória.” (Mateus 24: 30)
Quem vai se “lamentar”? "Sabendo primeiro isto, que nos
últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias
concupiscências," (II Pedro 3 : 3)
Estas pessoas não eram ignorantes. Eram antes pessoas que se
cansaram de esperar o Senhor tal como aconteceu na parábola das Dez Virgens.
Estás tu pronto?
José Carlos Costa
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