Um membro Hamas, ao ser preso pelo exército de Israel dentro
de um dos túneis construído pela organização terrorista revelou que a intenção do
grupo era atacar Israel durante as comemorações do ano novo judaico.
Veja o que ele disse:
"Há 12 anos nós estamos construindo túneis e
esperávamos estar prontos, marcamos para o Rosh Hashaná (Ano Novo Judaico) que
em 2014 cai em setembro,quando os soldados voltam pra casa e não tem muita
vigilância, eles têm inclusive 2 dias de festas. Enviaríamos todo o Hamas pelos
túneis e conquistaríamos Israel. De cada túnel sairia de 20 a 30 soldados
armados, sequestraríamos civis, e os colocaríamos nos túneis. Assim
conquistaríamos a terra e mataríamos os sionistas! A operação de Israel os
salvou e destruiu nossos planos".
Nota Pessoal: É muito fácil ter uma opinião sobre o mundo
árabe e judeu. É ainda mais fácil ser pró ou contra. Não é nosso objectivo aprofundar
essa questão, tantas vezes tratadas por outros com visões muito mais
enriquecidas.
Deus prometeu a Canaã a Abraão: "E tomou Abrão a Sarai,
sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e todos os bens que haviam adquirido, e
as almas que lhe acresceram em Harã; e saíram para irem à terra de Canaã; e
chegaram à terra de Canaã." (Génesis
12 : 5).
Não é nosso propósito apresentar aqui um estudo bíblico
sobre a “promessa de Deus a Abraão…nem sobre o nascimento de Isaque e Ismael.
Convém, realçar quer os judeus quer os árabes tem em mente por mais que se
debata que estão a “cumprir o propósito de Deus”. Ambos vêem a mão de Deus e as
suas políticas são, na verdade, de acordo com essa visão de fazer a
"vontade de Deus". Acreditam
que Deus deu a terra da Palestina, incluindo a Cisjordânia e a Faixa de Gaza,
ao povo judeu e, portanto, Israel tem um "direito" de tirá-la à força
dos palestinianos, que, em sua opinião, são os reais ocupantes ilegais do
território.
É possível simplesmente recorrer às páginas dos seus
próprios livros sagrados para mostrar a falácia dessa e
crenças similares. Os
cristãos sionistas gostam de citar passagens bíblicas como as seguintes para
apoiar suas crenças sionistas:
Disse o Senhor a Abrão, depois que Ló separou-se dele: De
onde você está, olhe para o norte, para o sul, para o leste e para o oeste:
toda a terra que você está vendo darei a você e à sua descendência para sempre.
Tornarei a sua descendência tão numerosa como o pó da terra. Se for possível
contar o pó da terra, também se poderá contar a sua descendência. Percorra esta
terra de alto a baixo, de um lado a outro, porque eu a darei a você. (Génesis,
13:14-17)
O Senhor apareceu a Isaque e disse: Não desças ao Egito;
procura estabelecer-te na terra que eu te indicar. Permanece nesta terra mais
um pouco, e eu estarei contigo e te abençoarei. Porque a ti e a teus
descendentes darei todas estas terras e confirmarei o juramento que fiz a teu
pai, Abraão. (Génesis 26:2-3).
Ao lado dele [...] estava o Senhor, que lhe disse: Eu sou o
Senhor, o Deus de teu pai Abraão e o Deus de Isaque. Darei … a terra na qual estás
deitado. (Génesis 28:13).
Deus na verdade tinha determinado que Israel seria o berço
onde nasceria o Salvador Jesus Cristo. Por isso o apóstolo Paulo afirma: "Porque
a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo não foi feita pela lei a
Abraão, ou à sua posteridade, mas pela justiça da fé.” (Romanos 4: 13)
O povo de Israel “cegos” não reconhecem Jesus como o Messias,
são detentores desta terra (ainda que entrem na diáspora). Mas deixam de ser
por negarem o Messias os detentores da promessa: "Portanto, eu vos digo
que o reino de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seus
frutos." (Mateus 21 : 43) Esta “nação
ou povo”, não são exclusivamente árabes, judeus ou um povo em particular, mas
como diz São Paulo: "Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por
Jesus Cristo, e para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito.”
(Gálatas 3 : 14)
Israel perde a sua terra e esta é ocupada por judeus e
árabes (dispersos). A terra é em tempos recentes (1921) ocupada por Britânicos.
É tomada uma resolução de criar um “estado judaico” para
este inicio é nomeada uma comissão que constata: “…Hope-Simpson de 1930
relatou, da forma semelhante, que os moradores das comunidades judaicas
não-sionistas na Palestina tinha relações amistosas com seus vizinhos árabes. ´É
muito comum ver um árabe sentado na varanda de uma casa judaica´, dizia o
relatório. ´A situação é completamente diferente nas colónias sionistas´
Os representantes eleitos do povo palestiniano a OLP de
Yasser Arafat reconheceram, desde os anos 70, o Estado de Israel e aceitaram
uma solução de dois Estados. Apesar disso, a mídia ocidental continuou dizendo
na década de 90 que a OLP rejeitou essa solução e em vez disso, queria varrer
Israel do mapa.
Este padrão tem-se repetido desde que o Hamás venceu as
eleições palestinianas em 2006. Embora a organização islâmica há anos aceitou a
realidade do Estado de Israel e demonstrou a sua vontade de aceitar um Estado
palestiniano na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, junto ao Estado de Israel, é
praticamente obrigatório para a grande mídia ocidental, ainda hoje, dizer que o
Hamas rejeita a solução de dois Estados e, de fato, procura "destruir
Israel".
No início de 2004, pouco antes de ser morto por Israel, o
fundador do Hamás, xeque Ahmed Yassin, declarou que o Hamás aceitaria um Estado
palestiniano ao lado de Israel. Desde então, o Hamás tem repetido uma e outra
vez a sua vontade de aceitar uma solução de dois Estados.
É neste contexto que a disputa se tem alargado, por um lado,
os palestinianos apoiados pelos irmãos árabes não só querem ocupar todo o
Israel mas “islamizar” o mundo. Por outro, os judeus que reivindicam a sua
terra e o direito a reerguer o templo de Salomão e aqui apoiados por cristãos
sionistas (Estados Unidos).
"Há 12 anos nós estamos construindo túneis e
esperávamos estar prontos, marcamos para o Rosh Hashaná (Ano Novo Judaico) que
em 2014 cai em setembro,quando os soldados voltam pra casa e não tem muita
vigilância, eles têm inclusive 2 dias de festas. Enviaríamos todo o Hamas pelos
túneis e conquistaríamos Israel. De cada túnel sairia de 20 a 30 soldados
armados, sequestraríamos civis, e os colocaríamos nos túneis. Assim
conquistaríamos a terra e mataríamos os sionistas! A operação de Israel os
salvou e destruiu nossos planos".
Como vai isto parar?
Não sei. Só sei que não vai parar antes que Cristo volte à
TERRA, na segunda VINDA!
Agora, que temos em Israel e no mundo árabe rumores do fim,
isso temos.
José Carlos Costa
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