Edward Snowden, o ex-analista da CIA que ficou conhecido por
revelar o escândalo massivo de espionagem do governo americano, fez nesta
segunda-feira, 10, sua primeira aparição pública ao vivo para o público dos
Estados Unidos, via Google Hangouts. A apresentação aconteceu durante o SXSW,
que acontece em Austin.
Durante o evento, Snowden voltou a ressaltar a importância
do respeito aos direitos da privacidade na internet. Para isso, ele defende que
não apenas os governos deixem de espionar, mas que haja um investimento maior
de empresas e desenvolvedores em criptografia.
Nos últimos meses, muitas informações apontavam para um
rumor de que o governo americano, por meio da NSA (Agência Nacional de
Segurança), seria capaz de quebrar a maioria dos tipos de criptografia
existentes. Snowden, no entanto, não crê que isso esteja acontecendo de fato.
Para reafirmar sua posição sobre encriptação, ele diz que
até agora o governo dos Estados Unidos não sabem quais documentos sigilosos
foram vazados para jornalistas. "Eles não sabem o que foi repassado porque
criptografia funciona. Precisamos pensar nela não como uma arte das trevas, mas
como uma proteção contra as artes das trevas", afirmou ele.
Ele rejeita a ideia de que a NSA possua um sistema
superpoderoso, capaz de quebrar qualquer tipo de criptografia. Na verdade, o
que ele acha mais perigoso e mais próximo da realidade, é que o governo
americano simplesmente rouba as chaves de encriptação.
"Eu acho que a criptografia irá se manter, a menos que
tenhamos saltos massivos no entendimento de matemática e física", afirmou
ele.
Por fim, ele voltou a atacar as práticas da NSA, afirmando
que eles estão "colocando fogo no futuro da Internet", e as pessoas
que assistiam as transmissões são "os bombeiros". "Precisamos de
sua ajuda para corrigir isso".
Ele também reafirmou que não se arrepende do que fez, mesmo
depois de ser praticamente expulso do seu país. "Independente do que
acontecer comigo. Isso é algo ao qual nós temos direito. Eu jurei apoiar e
defender a Constituição (dos Estados Unidos) e eu a vi sendo violada em escala
massiva", disse, sem mostrar nenhum arrependimento com sua situação.
Nota pessoal: É minha profunda convicção que os Estados
Unidos e o Vaticano, não se preocupam com pobres, nem com ricos, nem sequer com
o que se passa na Ukrânia ou na Crimeia. Esses são assuntos menores, para eles
o que importa e nisso estão concentrados é em dominar o mundo. É verdade, que
há nações emergentes como a China e a Rússia, no entanto, o seu poder é
irrelevante.
O poder que se impõem é económico e este tem nos bastidores
pessoas poderosas, nem sequer estão na política, mas precisam dela para criar
equilíbrios, precisam da religião que transmita um rumo aos pobres, uma espécie
de "pastor" caridoso, mas que lá no fundo não deixará de ter um
conceito de unificação ou aglutinação religiosa. Ninguém como Francisco, o
papa, o fez tão bem!
Querem saber o que pensa os Estados Unidos e o Vaticano?
Então leia:“A Constituição dos Estados Unidos garante liberdade de consciência.
Nada se preza mais ou é de maior transcendência. O Papa Pio IX, na encíclica de
15 de agosto de 1854, disse: ‘As doutrinas ou extravagâncias absurdas e
erróneas em defesa da liberdade de consciência, são erro dos mais perniciosos —
uma peste que, dentre todas as outras, mais deve ser temida no Estado.’ O mesmo
papa, na encíclica de 8 de dezembro de 1864, anatematizou ‘os que defendem a
liberdade de consciência e de culto’ e também ‘todos os que afirmam que a
igreja não pode empregar a força.’ {GC 564.5}
Confiram com o que diz Snowden. Abraço.
José Carlos Costa, pastor
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