O cristianismo é hoje a religião mais perseguida do mundo. É uma verdadeira emergência humanitária, embora a maioria das instituições internacionais, governos e meios de comunicação silenciem”. Esta é uma das premissas defendidas pelo jornalista e professor da Universidade Abat Oliba, Daniel Arasa, em seu novo livro “Cristãos, entre a persecução e o mobbing”.
De acordo com o autor, o acosso à religião vem se manifestando nos últimos anos em duas modalidades.
Em primeiro lugar, a perseguição aberta e sangrenta, que acontece em muitos países muçulmanos e em outros como a Índia.
Em segundo lugar, o Ocidente está sofrendo, cada vez mais, um ataque contra a liberdade religiosa. Não há perseguição, mas, frequentemente, há “escárnio cultural e marginalização”.
O livro, publicado em espanhol, defende com clareza o direito à liberdade religiosa como um direito inato, que não depende de concessão pelos poderes públicos e que interessa tanto aos crentes quanto aos não crentes, já que estes também terão a sua liberdade garantida. Quando essa liberdade é violada, é sinal de que outras liberdades, como a de expressão, a de reunião e a de manifestação, também são afetadas, e não apenas no âmbito religioso.
Zenit
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