20 de novembro de 2013

Perto de 4 milhões de crianças afectadas pelo supertufão Haiyan FILIPINAS

MANILA/NOVA IORQUE/COPENHAGA, 11 de Novembro de 2013 –- A UNICEF está a acelerar o envio de artigos de emergência para as áreas que, no passado dia 8, foram devastadas pelo supertufão Haiyan, nas Filipinas. Segundo as últimas estimativas, cerca de 4 milhões de crianças terão sido afectadas pela catástrofe.

Alimentos terapêuticos, kits de saúde e kits de água e higiene para apoiar cerca de 3.000 famílias nas zonas afectadas foram já mobilizados a partir dos stocks existentes no país, com distribuição prioritária na zona de Tacloban, assim que o acesso seja possível.

“Estamos a trabalhar com o máximo de urgência a fim de enviar bens vitais para as crianças, sobre as quais recaem as piores consequências desta crise,” afirmou o Representante da UNICEF nas Filipinas, Tomoo Hozumi. “Chegar às áreas mais gravemente afectadas é extremamente difícil e o acesso é muito limitado devido aos estragos causados pelo tufão nas infra-estruturas e comunicações. Mas estamos a trabalhar sem descanso para encontrar meios de fazer chegar estes bens às crianças da forma mais rápida logo que as condições nos permitam.”

O armazém da UNICEF em Copenhaga está a enviar por via aérea mais um carregamento no valor de 1.3 milhões de dólares (970.000 euros), destinado a 10.000 famílias, incluindo famílias afectadas pelo recente sismo em Bohol. Esta carga contém pastilhas para purificação de água, sabão, kits médicos, lonas e suplementos de micronutrientes.

As crianças que escaparam à passagem do tufão Haiyan continuam a precisar de assistência urgente para sobreviverem às consequências da tempestade. A saúde é especialmente preocupante devido ao impacto do tufão no abastecimento de água e sistemas de saneamento. As crianças também precisam de espaços seguros e protegidos onde possam brincar e retomar os seus estudos, enquanto os adultos trabalham na recuperação das suas casas e das suas actividades habituais.

“À medida que vamos tendo uma imagem mais nítida do impacto desta crise devastadora, não restam dúvidas de que o número de crianças afectadas é superior ao que se pensava inicialmente,” disse Tomoo Hozumi. “A UNICEF está a fazer tudo o que é possível para chegar a estas crianças o mais rapidamente possível com bens essenciais, para proteger a sua saúde, segurança e bem-estar nos dias difíceis que têm pela frente.”
Comentário pessoal: É de reconhecer o enorme trabalho da UNICEF, ADRA  entre outras Instituições que prontamente acorrem a cada situação de crise. São tantas, infelizmente, no nosso mundo!
A evidência é bem clara, este mundo está a transformar-se num caos ano para ano. Estes desastres chocam a humanidade tenha esta sensibilidade espiritual ou não. Avoluma-se entre muitos crentes e pessoas seculares do Ocidente que o mundo está a ser abandonado e que estas calamidades são o resultado da ira de Deus. podemos referir: protestantes, católicos, espíritas e humanistas seculares. Estes pensam que só há uma solução e esta deve ser de emergência ou seja apaziguar Deus através da implementação de um dia de adoração comum a toda a Humanidade.
Os Estados Unidos, sendo a nação mais influente do Planeta e tendo nos últimos anos sido flagelado por inúmeros cataclismos naturais. Não será arriscado dizer que esta nação, quer liderar e já as tentativas são evidentes; fazem notícia regular nos jornais e em noticiários de que se legisle a favor da observância do domingo. Nesse propósito estão os Estados Unidos, Holanda, França, Israel entre outros países.
A questão é: São estes cataclismos (caso das Filipinas) um Rumor do Fim? Sim, são! Portanto, nunca como hoje estivemos tão perto de ver cumprida a profecia sobre o papel que os Estados Unidos irão desempenhar no tempo do fim. Para que tal aconteça, falta apenas que se verifique mais uma condição apontada por John Andrews e predita por Ellen White: É necessário que a religião controle o governo norte-americano. Como escreveu Ellen White em O Grande Conflito: “Para os Estados Unidos formarem uma imagem da besta, o poder religioso deve dirigir o governo civil a tal ponto que a autoridade do Estado também seja usada pela Igreja para realizar os seus fins.”
Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 368.


José Carlos Costa

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