3 de abril de 2010

SAI DELA, POVO MEU

“Senhor, perdoai os pecados da Igreja”, assim rezava o Cardeal D. José Policarpo. É sensta esta prece, estou convicto que provém de um coração sofredor com as notícias que ultimamente têm abalado um pouco por todo o lado a Igreja Católica.
Convém no entanto, refletir que estes "pecados" são cometidos pelos mais altos responsáveis da mesma. Não deve passar despercebido que há erros, que entram dentro da normalidade da relação humana. D. José Policarpo, tem toda a razão "perdoai os pecados da Igreja"! Trata-se da violência mais ignóbil que um adulto pode praticar, pedofilia, violar uma criança que olha para aquele homem como "o representante de Deus", é pecado contra o ser humano porque magoa no mais íntimo da alma a criança e é a forma mais desprezível de ofender a Pessoa de Deus.
Tem a Igreja alinhado pelas desculpas e indeminizações, comparações com o holocausto. Dou comigo a pensar que o que se passa alinha-se mais com a INQUISIÇÃO. Crinças, jovens, grávidas, mulheres e homens, velhos sem defesa eram "julgados" mantidos em masmoras e mortos. Mortes as mais abomináveis. A igreja têm-se tornado hábil no fazer sofrer! Será que o Apocalipse lhe dirige estas palavras?
1 Depois destas coisas vi descer do céu outro anjo que tinha grande autoridade, e a terra foi iluminada com a sua glória.
2 E ele clamou com voz forte, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e guarida de todo espírito imundo, e guarida de toda ave imunda e detestável.
3 Porque todas as nações têm bebido do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias.
4 Ouvi outra voz do céu dizer: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos sete pecados, e para que não incorras nas suas pragas.
5 Porque os seus pecados se acumularam até o céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela.
6 Tornai a dar-lhe como também ela vos tem dado, e retribuí-lhe em dobro conforme as suas obras; no cálice em que vos deu de beber dai-lhe a ela em dobro.
7 Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve, tanto lhe dai de tormento e de pranto; pois que ela diz em seu coração: Estou assentada como rainha, e não sou viúva, e de modo algum verei o pranto.
Apoclipse 18

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