14 de julho de 2014

Igreja em Inglaterra aprova nomeação de mulheres bispo

Existem já mulheres bispo anglicanas em outros países como os Estados Unidos, Canadá e Austrália
A igreja em Inglaterra ultrapassou hoje divisões amargas e votou a favor da nomeação de mulheres bispo pela primeira vez em quase 500 anos de história.

Esta decisão contraria a anterior rejeição de 2012 e surge depois de uma intensiva diplomacia levada a cabo pelo Arcebispo de Canterbury, Justin Welby.

A votação foi feita pelas diferentes “casas” da igreja, tendo a Câmara dos Bispos votado 37 a favor, dois contra e uma abstenção, a Casa do Clero teve 162 votos a favor, 25 contra e quatro abstenções e a Câmara dos Leigos 152 a favor, 45 contra e cinco abstenções.

Gritos de felicitações surgiram na Igreja General Synod, em York, no norte de Inglaterra, quando a medida foi aprovada.

As primeiras mulheres bispo podem agora ser nomeadas antes do fim do ano.

A Igreja de Inglaterra é a mãe igreja da Comunhão Anglicana global e é seguida por cerca de 80 milhões de pessoas, em mais de 165 países.

A medida tem agora de ser debatida no Parlamento britânico, aprovada pela rainha Isabel II e regressar a General Synod em novembro por formalidade antes de se tornar efetiva.

Esta aprovação da igreja britânica não obriga as igrejas anglicanas nos outros países a permitir também mulheres bispos, mas clérigos seniores dizem que abre um precedente simbólico que as outras igrejas podem seguir.

Existem já mulheres bispo anglicanas em outros países como os Estados Unidos, Canadá e Austrália.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa

Comentário pessoal: Todos sabíamos que a igreja britânica ou anglicana tinha mulheres no clero. Todos sabemos do acordo entre a Igreja Católica Romana e Igreja Anglicana. Então e agora? Como vai reagir a MÃE? Ou foi feito com o seu prévio conhecimento?

José Carlos Costa

13 de julho de 2014

Defensores da Lei Dominical não Compreendem o que Fazem

O movimento dominical está agora abrindo caminho nas trevas. Os líderes encobrem a verdadeira questão, e muitos que se unem ao movimento não percebem para onde propende a tendência oculta. ... Eles estão agindo como cegos. Não vêem que se um governo protestante abandona os princípios que deles fizeram uma nação livre e independente, e, pela legislação, introduz na Constituição princípios que propaguem a falsidade e ilusão papal, eles estão se lançando nos horrores romanos da Idade Média. — Review and Herald Extra, 11 de Dezembro de 1888. {EF 125.3}
Muitos há, mesmo entre os que se empenham neste movimento em favor da imposição do domingo, que se acham cegos aos resultados que seguirão a essa ação. Não vêem que golpeiam diretamente a liberdade religiosa. Muitos existem que jamais compreenderam as reivindicações do sábado bíblico e o falso fundamento sobre o qual repousa a instituição do domingo. ...{EF 126.1}
Os que se empenham em conseguir uma emenda à Constituição, para obter uma lei que imponha a observância do domingo, mal compreendem qual vai ser o resultado. Uma crise está iminente. — Testemunhos Seletos 2:318-352.{EF 126.2}

Ministra da Justiça de Israel decide apoiar legislação sabático-dominical (30.06.14)


10 de julho de 2014

Líder do grupo EIIL, ele anunciou a criação do seu califado islâmico no final de junho, em territórios pertencentes ao Iraque e à Síria

O líder do Estado Islâmico Abu Bakr al-Baghdadi
O líder do Estado Islâmico Abu Bakr al-Baghdadi aparece em uma mesquita em Mosul, Iraque, em sua primeira aparição públicaSão Paulo - No último dia 29, o grupo rebelde sunita EIIL (Estado Islâmico do Iraque e Levante) proclamou o seu Estado Islâmico, um califado tomando áreas do Iraque e Síria, previamente invadidas e dominadas.O grupo, em sua maioria formado por sunitas radicais, é uma dissidência da Al Qaeda iraquiana. Nos últimos meses, vinha atacando regiões do Iraque e da Síria com extrema brutalidade.
No Iraque, lutam contra o governo xiita de Nuri al-Maliki. Na Síria, querem derrubar o ditador Bashar al-Assad – não exatamente porque compactuam com outros rebeldes, sim porque não querem uma liderança alauíta.Os membros do Estado Islâmico são considerados extremistas até mesmo pela Al Qaeda.O próprio Bin Laden, se soube depois através das chamadas "Cartas de Abbottabad" - correspondências achadas no esconderijo dele no Paquistão após a sua morte -, reprovava o grupo, dizendo que ele causaria um impacto negativo na reputação da Al Qaeda.
No novo Estado Islâmico, impera a sharia (lei islâmica), seguida de um modo ultra-radical. A vida no

7 de julho de 2014

O misterioso chefe islâmico apareceu pela primeira vez

Abu Bakr al-Baghdadi exige que todos os muçulmanos lhe obedeçam.

Califado com que gerações de jihadistas sonharam nasceu entre a Síria e o Iraque
 Medo do extremismo islâmico cresce do Médio Oriente a África
 Iraque começou a receber aviões russos para combater jihadistas
 EUA contra referendo sobre independência do Curdistão iraquiano
 Ameaça do califado leva sauditas a reforçar tropas na fronteira com o Iraque
 Irreconciliáveis, líderes iraquianos precipitam o país para a desintegração
O misterioso e temido Abu Bakr al-Baghdadi, líder do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIS), apareceu neste sábado pela primeira vez num vídeo publicado em sites jihadistas, exigindo que todos os muçulmanos lhe obedeçam.

Este chefe jihadista sunita, até agora na sombra, terá sido filmado na sexta-feira durante uma prece em Mossul, a segunda maior cidade do Iraque, conquistada durante a ofensiva que os seus combatentes lançaram a 9 de Junho no Iraque, onde já controlam partes do território.

“Sou o Wali [líder] designado para vos dirigir, mas não sou melhor do que vós. Se pensam que que tenho razão, ajudem; se pensam que estou errado, aconselhem-me e metam-me no caminho certo”, disse Abu Bakr al-Baghdadi, que apareceu vestido todo de negro, turbante na cabeça, barba longa e uma túnica tradicional.

“Obedeçam-me tanto quanto obedecem a Deus”, acrescentou ele num vídeo, cuja autenticidade ainda não foi possível comprovar de forma independente.

No passado domingo, os jihadistas proclamaram  a criação de um califado nos territórios que controlam na Síria e no Iraque, anunciando a mudança de nome de Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIS) para Estado Islâmico.

O ISIS proclamou Abu Bakr al-Baghdadi como “califa” e, como tal, chefe dos muçulmanos em todo o mundo.

Historicamente o califa designa o sucessor do profeta Maomé. O califado é um regime político islâmico desaparecido há mais de um século.

Pensamento pessoal: Será isto verdade? Será que Abu Bakr al-Baghadadi está vivo? Ou é um farsante?  Ninguém sabe até ao momento. Há no entanto, duas ressalvas que não posso evitar, 1) não tenho nenhuma certeza nem bíblica nem jornalística. A ser verdade, estamos diante de um dos maiores fenómenos dos últimos tempos. A confirmar-se, bem podemos dizer: “Estamos vivendo nos últimos dias. Aproxima-se o fim de todas as coisas.” 2) a confirmar-se, ficarei impressionado com o discurso do “califa” muçulmano. Outro “califa” cristão tem tido um discurso não tão explícito mas bate a mesma tecla.
Esperemos, é tempo de esperança e de rumores do fim.

José Carlos Costa