Abu Bakr al-Baghdadi exige que todos os muçulmanos lhe
obedeçam.
Califado com que gerações de jihadistas sonharam nasceu
entre a Síria e o Iraque
Medo do extremismo
islâmico cresce do Médio Oriente a África
Iraque começou a
receber aviões russos para combater jihadistas
EUA contra referendo
sobre independência do Curdistão iraquiano
Ameaça do califado
leva sauditas a reforçar tropas na fronteira com o Iraque
Irreconciliáveis,
líderes iraquianos precipitam o país para a desintegração
O misterioso e temido Abu Bakr al-Baghdadi, líder do Estado
Islâmico do Iraque e do Levante (ISIS), apareceu neste sábado pela primeira vez
num vídeo publicado em sites jihadistas, exigindo que todos os muçulmanos lhe
obedeçam.
Este chefe jihadista sunita, até agora na sombra, terá sido
filmado na sexta-feira durante uma prece em Mossul, a segunda maior cidade do
Iraque, conquistada durante a ofensiva que os seus combatentes lançaram a 9 de
Junho no Iraque, onde já controlam partes do território.
“Sou o Wali [líder] designado para vos dirigir, mas não sou
melhor do que vós. Se pensam que que tenho razão, ajudem; se pensam que estou
errado, aconselhem-me e metam-me no caminho certo”, disse Abu Bakr al-Baghdadi,
que apareceu vestido todo de negro, turbante na cabeça, barba longa e uma
túnica tradicional.
“Obedeçam-me tanto quanto obedecem a Deus”, acrescentou ele
num vídeo, cuja autenticidade ainda não foi possível comprovar de forma
independente.
No passado domingo, os jihadistas proclamaram a criação de um califado nos territórios que
controlam na Síria e no Iraque, anunciando a mudança de nome de Estado Islâmico
do Iraque e do Levante (ISIS) para Estado Islâmico.
O ISIS proclamou Abu Bakr al-Baghdadi como “califa” e, como
tal, chefe dos muçulmanos em todo o mundo.
Historicamente o califa designa o sucessor do profeta Maomé.
O califado é um regime político islâmico desaparecido há mais de um século.
Pensamento pessoal: Será isto verdade? Será que Abu Bakr
al-Baghadadi está vivo? Ou é um farsante? Ninguém sabe até ao momento. Há no entanto,
duas ressalvas que não posso evitar, 1) não tenho nenhuma certeza nem bíblica
nem jornalística. A ser verdade, estamos diante de um dos maiores fenómenos dos
últimos tempos. A confirmar-se, bem podemos dizer: “Estamos vivendo nos últimos
dias. Aproxima-se o fim de todas as coisas.” 2) a confirmar-se, ficarei
impressionado com o discurso do “califa” muçulmano. Outro “califa” cristão tem
tido um discurso não tão explícito mas bate a mesma tecla.
Esperemos, é tempo de esperança e de rumores do fim.
José Carlos Costa
Sem comentários:
Enviar um comentário