Dom Jaime ajoelhado perante o Papa (Roma, 28 de março de 2001) |
Embora a Bíblia nos proíba fazer juízo temerário sobre a
salvação das pessoas (evitando fazer acusação de pecados que não temos
conhecimento), existem os chamados PECADOS PÚBLICOS que qualquer pessoa
consegue identificar. Que Caim matou Abel e violou o sexto mandamento não se
discute e nem mesmo que Judas traiu o grande Filho de Deus.
O Papa João Paulo II está em vias de ser beatificado pelo
Vaticano. Isso significa que a Igreja Católica considera que ele está vivo e
pode responder orações. É um passo inicial para considerá-lo “santo”. Dessa
maneira existirá autorização para lhe fazer uma imagem e dirigir orações.
A Bíblia ensina que os santos serão ressuscitados no último
dia. Portanto, João Paulo II não está vivo nos Céus. A doutrina católica tem
fundo no espiritismo e na essência é a mesma: “mortos continuam vivos em algum
lugar”, desfazendo das palavras de nosso Senhor que prometeu trazê-los de volta
a vida apenas e somente no último dia:
(João 6:39) – E a
vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se
perca, mas que o ressuscite no último dia.
(João 6:40) –
Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê
o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
A ética diz que não devemos falar mal dos mortos, mesmo que
tenham cometido assassinato (embora se fale mal livremente de Hitler, Caim e
Judas). Mas já que a Igreja Romana pensa em santificar um homem pecador, nos
sentimos no direito de expor seus pecados públicos:
Pecados evidentes de João Paulo II
1- Transgressão do
Sábado
(Lucas 23:56) – E, voltando elas, prepararam especiarias e unguentos;
e no sábado repousaram, conforme o mandamento.
A falta de aceitação deste mandamento, leva os judeus a
ignorarem o evangelho. (pecado de omissão).
2- Adoração a seres
humanos, criaturas, através de imagens:
(Atos 17:29) – Sendo
nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja
semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação
dos homens.
(Romanos 1:23) – E mudaram a glória do Deus incorruptível em
semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de
répteis.
3- Adoração a Nossa
Senhora, a Rainha do Céu (Lúcifer transfigurado):
(Jeremias 44:17) –
Mas certamente cumpriremos toda a palavra que saiu da nossa boca,
queimando incenso à rainha dos céus, e oferecendo-lhe libações, como nós e
nossos pais, nossos reis e nossos príncipes, temos feito, nas cidades de Judá,
e nas ruas de Jerusalém; e então tínhamos fartura de pão, e andávamos alegres,
e não víamos mal algum.
De acordo com David Yallop em O Poder e a Glória página 246
[Santo] “Agostinho teria julgado a idolatria de toda uma vida do Papa João
Paulo II por Maria”.
4- Falta de
Testemunho da Segunda Vinda e do Dia do Juízo, prometendo paz e prosperidade:
(I Tessalonicenses 5:3) –
Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá
repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo
nenhum escaparão.
(II Pedro 3:7) – Mas os céus e a terra que agora existem
pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o
dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios.
5- Permitiu
livremente que as pessoas se ajoelhassem perante ele. Pedro e um anjo celestial recusaram tal prática:
(Atos 10:25-26) – E aconteceu que, entrando Pedro, saiu
Cornélio a recebê-lo, e, prostrando-se a seus pés o adorou. Mas Pedro o
levantou, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem.
(Apocalipse 19:10) – E eu [JOÃO] lancei-me a seus pés para o
adorar; mas ele [O ANJO] disse-me: Olha
não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que têm o testemunho de
Jesus. Adora a Deus; [...]
Penso que poderiam ser elencados ainda, com uma consulta
bíblica mais detalhada, mais de 20 pecados públicos de João Paulo II. Porém nos
abstemos de tal. Quem quiser lerá a Bíblia por conta própria e investigará os
fatos com dedicação.
Se este ser humano será salvo ou não é com Deus (que
analisará se houve arrependimento dos pecados). Mas que ele não foi santo
durante a vida É EVIDENTE. Não chegou aos pés de Abraão, do profeta Elias, do
profeta Daniel, do Apóstolo Pedro guardador do sábado ou de Maria, mãe de Jesus
e observadora do sábado. Ele ficou muito abaixo dos santos da Bíblia. Isso é
EVIDENTE.
PECADOS DE OMISSÃO NA ADMINISTRAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA, se
tornando co-participante de crimes.
1- Acobertamento dos
Crimes do Banco do Vaticano:
Durante o pontificado de João Paulo II, o Banco do Vaticano
estava completamente envolvido em crimes. Clique aqui para ver a história
completa. João Paulo II foi repetidamente avisado dos crimes
do Arcebispo
Marcinkus, a terceira pessoa mais poderosa do Vaticano e nunca o entregou a
Polícia. Roberto Calvi e Michele Sindona, 2 pessoas envolvidas com Marcinkus
foram assassinados. Eles utilizaram a
imunidade diplomática do Banco do Vaticano para esconder o dinheiro da Máfia,
da Loja Maçónica P2 e de influentes políticos italianos.
“A principal função do banco do Vaticano era oferecer
serviços bancários às ordens religiosas. Deveria ser impossível um leigo abrir
uma conta no banco. Mas em maio de 1981 havia mais de 12 mil contas correntes.
Só uma minoria delas obedecia ao estatuto do banco, as outras 9351 pertenciam a
“cidadãos privilegiados”, incluindo membros das famílias mafiosas Gambino,
Inzerillo e Spatola que usavam suas contas para lavar o dinheiro dos lucros de
suas atividades ilegais de tráfico de drogas, sequestros e outras atividades do
crime organizado. Os Cidadãos privilegiados também incluíam a família Corleone
da Máfia”. Fonte: David Yallop. O Poder e a Glória página 138-139.
Em 1995 protegeu o Cardeal Carles, acusado de lavar 100
milhões de dólares através do banco do Vaticano. Deu um emprego para ele dentro do Vaticano, impedindo que ele fosse
processado pela justiça italiana. Veja mais aqui.
2- Acobertamento da
Pedofilia
“Em maio de 1981 começaram a chegar cartas e petições no
Vaticano do continente africano, dos Estados Unidos, América Latina, Canadá.. e
todas elas tinham um tema básico: abuso sexual. Em cada caso, os supostos
culpados eram padres, bispos e membros das comunidades religiosas. As queixas
sobre os Bispos eram dirigidas ao secretário ou ao prefeito da Congregação dos
Bispos e aquelas que envolviam padres à Congregação do Clero e aquelas
envolvendo as várias ordens religiosas, à Congregação dos Institutos da Vida
Consagrada e das Sociedades da Vida Apostólica. A Secretaria enviava cada carta
ao membro apropriado da equipe. O arquivista dava um número de protocolo à
carta e anotava sua data, autor, diocese ou origem e assunto. Uma providência
mínima era tomada”. Fonte: David Yallop. O Poder e a Glória página 142.
Aplica-se o sistema secreto: o acusado tinha que responder somente ao papa. E
João Paulo II nunca fez NADA.
1971: Estudo The Catholic Priest in the United States:
Psychological Investigations de autoria dos padres Eugene C. Kennedy e Victor
Heckler mostrou que 7% dos padres eram emocionalmente desenvolvidos, 18%
estavam em desenvolvimento, 66% eram subdesenvolvidos e 8% mal desenvolvidos.
1976 – Vaticano recebe as primeiras denúncias contra o
fundador dos Legionários de Cristo, Padre Maciel. Durante a visita do Papa ao
México em 1979 foi convidado especial e esteve sempre ao lado de João Paulo II.
Saiba mais sobre seus crimes aqui. No ano de 2010 o Papa Bento XVI chamou
Marcial Maciel de “Um falso profeta de vida imoral: uma existência aventureira,
desperdiçada e distorcida”. Depois de mais de 20 anos de denúncias em que
ninguém fez nada.
1983 Padre Gilbert Gauthe, Louisiana, abusou de mais de 100
meninos. Em 1984, 6 famílias, com 9 vítimas levaram 4,2 milhões de dólares. Em
1984 11 garotos entraram na justiça. Ficou preso 11 anos e foi libertado em
1998.
1984 – Rita Milla em Los Angeles foi estuprada por 7 padres.
1985 Padre Mel Baltazar em Idaho foi condenado a 7 anos de
prisão por abusar de meninos doentes que faziam hemodiálise ou eram coxos.
Em 1985 foi entregue ao Papa João Paulo II um relatório de
100 páginas sobre a situação da
pedofilia nos EUA. Nada foi feito.
1988 - denúncia em Terra Nova no Canadá chegou a incriminar
10% do clero. Mais de 30 instituições
católicas foram condenadas.
Padre Dino Cinel de Nova Orleans: encontrados 160 horas de
vídeos domésticos de sexo com crianças e adolescentes.
Argentina: Egardo Storni, arcebispo de Santa fé abusou de 47
seminaristas.
No colégio de São Niniano os meninos eram submetidos a
abusos sexuais, choques elétricos, açoitamentos com chicote de montaria.
Padre Michael Hill abusou de 20 a 30 crianças, entre elas um
menino com paralisia cerebral e outro confinado a uma cadeira de rodas.
Desde 1985 na Irlanda, 4 mil alunos submetidos a trabalho
escravo nos colégios católicos. 48 padres e irmãos foram condenados.
1991- Nova Zelândia: 38 casos de abusos em 6 dioceses.
Austrália: Ordem dos Irmãos São João de Deus acusada de
abusar de 24 homens deficientes mentais. Depois 157 vítimas se apresentaram.
Estados Unidos entre 1985 e 2000 = revelados 1.200 padres
pedófilos. Em abril de 2002, 177 padres foram afastados em 28 estados. Em março
de 2006 havia 783 novas acusações (81% de vítimas masculinas). A Igreja
Católica americana gastou mais de 3 bilhões em indemnizações e várias dioceses
foram a falência. Fonte: ”Sua Santidade – as cartas secretas de Bento XVI” de
Gianluigi Nuzzi, página 91.
1996– Estudo com 34 mil freiras católicas nos EUA. 22% foram
molestadas após se tornarem freiras.
Holanda: 20 mil abusos sexuais.
2011- Canadá: Ordem católica Congregação da Santa Cruz
aceitou nesta quinta-feira pagar US$ 18 milhões a dezenas de ex-alunos que
foram vítimas de abusos sexuais em três escolas de Québec entre 1950 e 2001.
Salvo, citações em contrário as informações básicas foram
retiradas do livro de David Yallop, O Poder e a Glória páginas 306 a 397.
3- Deixava o sexo e
relacionamentos homossexuais rolar livre no Vaticano
Para religiosos, que pelas leis da igreja caída, deviam ser
castos, esse é o maior dos absurdos. Sempre escondido, acobertado, tratado sem
seriedade. “A carreira e a promoção eram de maior importância para qualquer
seminarista determinado a se tornar bispo. Para ascender na carreira
eclesiástica era preciso encontrar um protetor. Também era necessário seguir os
5 nãos: Não pense. Se pensar, não fale. Se falar, não escreva. Se pensar, falar
e escrever, não assine o seu nome. Se pensar, falar, escrever e assinar seu
nome, não se surpreenda. Ascender na carreira com a ajuda de um protetor também
frequentemente requeria a participação em um relacionamento homossexual ativo.
As estimativas da prática do homossexualismo na cidade do Vaticano variam de 20
a mais de 50%”. Fonte: David Yallop. O Poder e a Glória página 142.
4- Ajuda ao regime
racista do Apartheid da Africa do Sul
O banco do Vaticano emprestou 172 milhões de dólares as
agências oficiais do apartheid sul africano. (por volta de 1984). Fonte: David
Yallop. O Poder e a Glória página 173.
5- Canonizou anti-semitas
e escondeu a história dos papas anti-semitas
A- Maximiliam Kolbe, editor chefe do semanário O Cavaleiro
da Imaculada: contribuía para envenenar a opinião pública contra os judeus e
foi canonizado.
B- Concedeu o título de cavaleiro da Ordine Piano a Kurt
Waldheim, secretário geral das nações unidas entre 1972 e 1981, sendo acusado
de crimes de guerra na Bósnia e pela deportação de judeus de Salónica, na
Grécia.
C- Na carta Nós nos
lembramos, uma reflexão sobre o shoah (Holocausto) de 1998 disse que as causas
do anti-semitismo na Europa era culpa do nacional-socialismo da Alemanha e suas
ideias de raça ariana. Uma tentativa surpreendente de reescrever a história.
Não mencionava a ajuda do Papa Pio IX (1846-1878) que chamava os judeus de
“cães dos quais há muito em Roma, uivando e nos perturbando por toda parte”. Ou
a ajuda de Leão XIII (1878-1903) que descrevia os judeus de “teimosos, sujos,
ladrões, mentirosos, ignorantes, pragas… uma invasão bárbara por uma raça
inimiga”. Ou o clero católico da Polónia, muito bem representado por Josef
Kruszynski que escreveu em 1920 que “se for para o mundo ser governado pelo
flagelo judeu, será necessário exterminá-los, até o último deles”.
Em setembro de 2000, João Paulo II beatificou o Papa Pio IX
(1846-1878), aquele que dizia que os judeus são como cães uivando em Roma.
D- Em 18 de maio de 1941, enquanto o holocausto dos não
católicos acontecia na Croácia o Papa Pio XII recebeu em audiência o líder do
Utashi (organização anti-semita, anti-sérvios e anti-ortodoxos), Ante Pavelic.
Tanto o Papa como o Secretário de Estado Montini que mais tarde se tornaria o
Papa Paulo VI tiveram um relacionamento bastante chegado com Pavelic. O papa
designou o Arcebispo STEPINAC como capelão militar sênior. Não há registros de que
ele tenha tentado reprimir os religiosos assassinos a ele subordinados. O Frei
Miroslav Filipovic supervisionou como comandante de campo a matança de 20 a 30
mil reclusos e STEPINAC não fez nada. Em outubro de 1998, João Paulo II
declarou que STEPINAC seria beatificado. O Centro Simon Wiesenthal conhecido
como caçador de criminosos de guerra pediu que fosse adiada essa beatificação
até o fim de um estudo exaustivo do registro de STEPINAC em tempo de guerra. O
Vaticano ignorou o apelo e beatificou STEPINAC em 03 de outubro de 1998.
E- Aprovou o filme Paixão de Cristo de Mel Gibson (2004),
baseado não integralmente na Bíblia, mas muitas partes nas visões da freira
Anne Catherine Emmerich que incluem caracterizações anti-semitas dos judeus,
uma Maria vestida de freira antes de inventarem o hábito da castidade, e
crianças malhando o judas. Em junho de 2006 ao ser preso em Malibu na Flórida,
por estar dirigindo alcoolizado, Gibson deu várias declarações anti-semitas:
“Judeus de merda. Os judeus são responsáveis por todas as guerras do mundo”. Se
não bastasse, Anne Catherine Emmerich foi beatificada em 3 de outubro de 2004.
Fonte: David Yallop. O Poder e a Glória página 269, 292-295,
299, 303-305, 398-410.
Nota pessoal: Eu falei com o Papa João Paulo II em 1992, não
mencionei estes assuntos, falei que ele não era Deus para perdoar pecados, só
Deus o pode fazer.
Ele estendeu a mãe dele para eu a beijar e recusei dizendo:
“A minha honra e a minha adoração é só para Deus.”
Ele declarou: “Bem, muito bem”. Virou as costas e foi
embora. Saí do encontro acompanhado por dois guardas do corpo pessoal do papa,
homens gigantes.
Ele sabia que eu era inofensivo e temente ao Senhor Deus.
Não levantaria contra ele nem um dedo!
José Carlos Costa
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