29 de junho de 2010

MORREU JOSÉ SARAMAGO E AGORA!

Para amigos e inimigos, apreciadores e indiferentes a morte de José Saramago teve pesos e significados diversos. Mas a universalidade da figura e da obra impôs a uns e outros, em todo o mundo, o dever da homenagem. "José Saramago, a morte de um Nobel vermelho", foi o título do francês ´Le Fígaro´. Em tom politicamente mais neutro, o ´Le Temps´, da Suiça, escreveu: "O epílogo de um escritor em cólera", (contra Quem?) e, de forma  ainda mais inócua, o argentino ´La Nación´titulou: "Saramago voltou para sempre à sua terra natal". Bem visto!
"Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás." Gén. 2:17. Para muitos trata-se do ponto final é uma opção pessoal. Para outros: "Declarou-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá." João 11:25. Continua a ser uma decisão pessoal, qual é a sua?

CAPELA SISTINA REVELA MENSAGEM OCULTA

Um estudo desenvolvido pela Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins terá descoberto o esboço de um cérebro humnao desenhado no pescoço da figura de Deus representada no painel ´Sepration of Light From Darknss,` sediado na Capela Sistina, pintado pelo artista renascentista Michelangelo. O esboço, até agora desconhecido, apresenta uma iluminação diferente do resto do fresco, tudo para que, de acordo com os especialistas, Michelangelo pudesse transmitir o seu desagrado perante a atitude de negação e renúncia da Igreja Católica face à Ciência. Porém, alguns especialistas defendem que a opção artística tomada por Michelangelo terá sido apenas uma forma de ostentar o seu conheciemnto de anatomia sem que a Igreja Católica soubesse.
Ou será porque a Igreja Católica sempre teve uma mensagem oculta?

BENTO XVI CONDENA CARREIRISMO NO CLERO. NÃO TEM SIDO ISSO QUE TEM FEITO DESDE CONSTANTINO?

Bento XVI disse este Domingo que a Igreja conta com a “fidelidade” dos padres, condenando as ambições pessoais e o carreirismo entre o clero.

“Quem aspira ao sacerdócio para um crescimento do seu próprio prestigio pessoal e do próprio poder compreendeu mal na raiz o sentido deste mistério”, declarou.

O Papa falava na homilia da Missa de ordenação de 14 novos sacerdotes, a que presidiu na Basílica de São Pedro.

Em jeito de alerta, Bento XVI defendeu que “o sacerdócio nunca pode representar uma maneira de atingir a segurança na vida ou de conquistar para si uma posição social”.

Para o Papa, a ambição e o sucesso fazem com que o padre seja “sempre escravo de si mesmo e da opinião pública”.

“Para ser considerado deverá adular; terá de dizer aquilo que a gente quer ouvir; terá de se adaptar às modas e às opiniões e assim privar-se-á da relação vital com a verdade, reduzindo-se a condenar amanhã aquilo que terá louvado hoje”, disse.

Bento XVI considera que “um padre que veja nestes termos o próprio ministério, não ama verdadeiramente Deus e os outros, mas apenas a si mesmo e paradoxalmente acaba por se perder a si mesmo”.

Aos novos padres, o Papa recomendou que “a solicitude pela celebração eucarística seja acompanhada sempre pelo empenho por uma vida eucarística, vivida na obediência a uma única grande lei, aquela do amor que se dá em totalidade e serve com humildade”.

“Caríssimos, o caminho que o Evangelho de hoje nos indica é o caminho da vossa espiritualidade e da vossa acção pastoral, da sua eficácia e penetração, também nas situações mais fatigantes e áridas”, concluiu.

28 de junho de 2010

AFINAL CATÓLICOS ORTODOXOS E ROMANOS ESTÃO UNIDOS!

Terminaram os "cismas", sim para quê num tempo de permissividade e de doutrinas à imagem e semelhança do homem, deixou de haver razão para estar de costas voltadas. Para estas igrejas bem como para muitas outras de cariz "protestante" esvaziaram-se os conteúdos; a Bíblia já não é a razão pela qual se vive ou morre, viva a fraternidade e o ecumenismo!
“Voltemos a fazer respirar a Europa a plenos pulmões”: votos de Bento XVI, intervindo nesta quinta à tarde, no final do Concerto oferecido pelo Patriarca de Moscovo
O acontecimento teve lugar no âmbito das “Jornadas de cultura e espiritualidade russa no Vaticano”, promovido conjuntamente pelos Conselhos Pontifícios para a promoção da Unidade dos cristãos e para a Cultura. Actuou a Orquestra Nacional Russa e o Coro Sinodal de Moscovo. Executadas músicas de compositores russos do séc. XIX e XX, nomeadamente Rachmaninov, Ciajkovskij e do Metropolita Hilarion, Presidente do Departamento das Relações Exteriores do Patriarcado de Moscovo, que leu uma mensagem em que o Patriarca Kiril recorda o contributo evangelizador da cultura russa, sobretudo durante os anos das perseguições da Igreja e do ateísmo de Estado. “Católicos e Ortodoxos devem actuar conjuntamente como aliados, e não como concorrentes”.
Por sua vez o Papa evocou o risco de amnésia que corre o mundo europeu: o risco de perder a memória e de abandonar o extraordinário património suscitado e inspirado pela fé cristã”, classificada por Bento XVI como a “ossatura essencial da cultura europeia e não só”. “Nas suas diversas expressões – sublinhou – a fé cristã dialogou com as culturas e as artes, animou-as e inspirou-as, favorecendo e promovendo de um modo único e excepcional a criatividade e o génio humano”. Um contributo ainda hoje válido:
“Também hoje essas raízes são vivas e fecundas, no Oriente e no Ocidente, e podem, mais ainda, devem inspirar um novo humanismo, uma nova fase de autêntico progresso humano, para responder eficazmente aos numerosos e por vezes cruciais desafios com que se deparam as nossas comunidades cristãs e as nossas sociedades. A começar pelo desafio da secularização, que não só leva a prescindir de Deus e do seu projecto, mas acaba por negar a própria dignidade humana, em vista de uma sociedade regulada unicamente por interesses egoístas”.
Daqui o apelo do Papa:
“Voltemos a fazer respirar a Europa e plenos pulmões, voltemos a dar uma alma, não só aos crentes, mas a todos os povos do Continente, promovendo a confiança e a esperança, enraizando-as na milenária experiência de fé cristã. Neste momento não pode faltar o testemunho coerente, generoso e corajoso dos crentes, para que possamos encarar juntos o futuro comum, como um futuro em que a liberdade e a dignidade de cada homem e de cada mulher sejam reconhecidas como valor fundamental e se valorize a abertura ao Transcendente, a Deus, a experiência da fé, como dimensão constitutiva da pessoa”.
Na música – observou ainda Bento XVI – concretiza-se já “o confronto, o diálogo e a sinergia entre Oriente e Ocidente, entre tradição e modernidade”. Precisamos de uma “visão unitária e harmónica da Europa”, pois sem a consciência de raízes culturais e religiosas “profundas e comuns”, a Europa de hoje “ficaria como que privada de alma e marcada por uma visão redutiva e parcial”.

27 de junho de 2010

O GUERREIRO PACIFICADOR?

"Então houve guerra no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos batalhavam, mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou no céu. E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, que se chama o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo; foi precipitado na terra, e os seus anjos foram precipitados com ele. Então, ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e o poder, e o reino do nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo; porque já foi lançado fora o acusador de nossos irmãos, o qual diante do nosso Deus os acusava dia e noite. E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até a morte." Apocalipse 12:7-11
Jesus é o Guerreiro Pacificador, Ele é o Único. No entanto, o mundo (Estados Unidos) parece terem encontrado um homem, um general com algumas destas caracteristicas, será que ele se inspira em Cristo ou não? Não o sabemos, no entanto se o general David H. Petraeus que foi incumbido pelo presidente dos EUA, Barack Obama, a uma missão quase impossível, mas alcançada no Iraque: estabilizar o conflito no Afeganistão, teremos que reconhecer que seguramente ele terá não só uma grande visão estratégica, mas uma visão que se centra no INVENCÍVEL. A verdade é bem clara o Afganistão é o país que sepultou impérios e ameaça enterrar o mais poderoso Exército do Mundo
O presidente dos EUA, Barack Obama, foi obrigado a exonerar, no início da semana, o general Stanley McChrystal, responsável pelo comando das tropas norte-americanas e da missão militar da OTAN no Afeganistão, em função na sequência de uma reportagem sobre aquele oficial publicada na revista Rolling Stone, na qual ele se referia, em termos poucos abonatórios, ao locatário da Casa Branca e a membros da Administração.
O que, configurando um acto de insubordinação, obrigou a procurar substituto capaz de executar a estratégia delineada por Obama – iniciar a retirada dos soldados dos EUA em Junho de 2011 – e com celeridade capaz de ultrapassar um escândalo que muitos compararam à demissão em 1951, pelo então presidente Harry Truman, do general Douglas MacArthur, que liderava a campanha militar na Coreia e não se coibiu de criticar em público a estratégia da Casa Branca.
A escolha recaiu no general David H. Petraeus, actualmente na chefia do Comando Central, que coordena todas as missões dos EUA no Médio Oriente e na Ásia Central, área que inclui o Afeganistão. Pela segunda vez na sua brilhante carreira, Petraeus é chamado, por um presidente a precisar de resultados urgentes, a travar uma guerra que parece perdida e já mais longa que a do Vietname de má memória.
A nomeação de Petraeus, atendendo ao seu prestígio, susceptível de silenciar, a curto prazo, as vozes críticas da Administração Obama, era óbvia para quase todos. A estrela maior do firmamento castrense norte-americano adquiriu nova rutilância com a estratégia de contra-insurgência que implementou no Iraque quando George W. Bush para lá o enviou, em 2007, para comandar a força multinacional liderada pelos EUA. Não obstante, a nomeação de Petraeus comporta mais interrogações do que certezas.
Estratega brilhante
As más relações entre ambos suscitam dúvidas entre os analistas acerca da necessária cooperação entre o chefe militar e o líder político. A antipatia entre Obama e Petraeus remonta ao primeiro encontro de ambos, em Bagdade, durante a campanha presidencial de 2008. Petraeus humilhou o candidato democrata com extensas apresentações de PowerPoint e, quando aquele pretendeu esclarecer dúvidas, o general interrompeu-o constantemente e com maus modos. Afinal, Obama não tinha apoiado a guerra que ele combatia.
E, no entanto, Petraeus também não fora apreciado pela Administração Bush, designadamente o então secretário da Defesa, Donald Rumsfeld, e tampouco pelas chefias militares. Não só porque Petraeus jamais havia entrado em combate antes do Iraque, mas também por as suas ideias contrariarem os conceitos cultivados pelos mais antigos, que implicavam fileiras de tanques e de artilharia pesada para combater os soviéticos nas planícies da Europa Central.
Rumsfeld remeteu Petraeus para o Forte Leavenworth, no Kansas, onde o militar intelectual viria a codificar, num manual de campo, a tese que desenvolvera 20 anos antes, durante uma licença sabática na Universidade de Princeton, e viria a valer-lhe a deferência dos seus pares? A contra-insurgência (conhecida pelo acrónimo COIN).
Ao contrário da doutrina tradicional, que assentava na capacidade de fogo, aquela advogava a conquista do apoio das populações locais, proporcionando-lhes protecção e serviços básicos como clínicas, escolas e empregos. Quando Petraeus aplicou a doutrina COIN em Bagdade, a cidade começou a ter policiamento comunitário e serviços sociais efectivos. E provou a sua eficácia, ao conquistar cada vez mais os iraquianos fartos da guerra, estabilizando o conflito no país.
Cenários diferentes
Os mais cépticos interrogam-se, porém, se tal poderá funcionar também no Afeganistão onde, de resto, a COIN estava já a ser aplicada pelo general McChrystal. Como sublinhou o próprio Petraeus perante o Congresso, são realidades muito distintas. Afinal, o Iraque é um país educado, com população urbana e uma infra-estrutura relativamente moderna, enquanto que o Afeganistão é o quinto país mais pobre do Mundo, com uma sociedade rústica e tribal.
Depois, a COIN depende de ter um governo local fiável capaz de gerir programas de assistência social e de garantir a segurança, o que é virtualmente impossível enquanto persistir o Governo corrupto de Hamid Karzai, que não goza do apoio popular nem da confiança de Washington.
Além disso, no Iraque a guerrilha era, em larga medida, animada por estrangeiros ligados à al-Qaeda; no Afeganistão, os rebeldes são nativos apoiados pela maioria da população, segundo sondagem de Abril. Na verdade, a única parte do espectro militar que funcionou tanto no Iraque como no Afeganistão são as operações especiais e selectivas, que têm neutralizado chefes talibãs a coberto da noite, evitando a fúria popular suscitada pela estratégia anterior de bombardeamentos indiscriminados que provocou milhares de baixas civis.
Capacidade de resiliência
E, por fim, será Petraeus capaz de inverter uma situação tão deteriorada como aquela que um relatório das Nações Unidas, publicado no início do mês, denunciou? A violência multiplica-se, a criminalidade expande-se, o Governo mostra-se incapaz de impor a sua autoridade e o radicalismo islâmico exibe vitalidade renovada. “Os dados provam uma capacidade crescente das redes terroristas locais ligadas à al-Qaeda”, conclui o documento sobre à evolução dos acontecimentos nos quatro primeiros meses deste ano.
"O número de engenhos explosivos usados pelos talibãs e aliados cresceu mais de 95%, ao passo que o número de cidades sob o controlo da guerrilha afegã aumenta cerca de 50%. Não há uma semana em que os radicais não ampliem o seu domínio averbando mais quatro ou cinco povoações, especialmente no sul e sudeste do país".
Além disso, a conquista de Kandahar, a maior cidade do país sob influência talibã, devia culminar a ofensiva iniciada na Primavera na cidade de Marja visando levar o poder do Governo central a todo o país. Mas as forças da OTAN não conseguem garantir as suas posições naquela cidade, onde a resistência talibã continua a impedir que os governantes enviados de Cabul estabeleçam a sua autoridade. Kandahar, a conquista fundamental, terá de esperar.
No entanto, tempo é algo que Obama não tem. Pelo contrário, padece da urgência de colher argumentos que consigam obter dos aliados da OTAN, na próxima cimeira agendada para Novembro, em Lisboa, a renovação do compromisso, com mais tropas, naquele país asiático. Petraeus sabe-o. Já passou pelo mesmo no Iraque.
Embora em surdina, outras dúvidas se levantam ainda. Será Petraeus capaz de sobreviver à pressão da nova tarefa? É que a saúde do militar de 57 anos, graduado com todos os louvores em West Point (1974), suscita algumas preocupações e rumores. Na semana passada, o general desfaleceu perante o Senado, aparentemente em resultado de um vírus contraído durante uma viagem.
Mas o que talvez desconheçam os cépticos é que o militar que revolucionou a doutrina do Exército mais poderoso do Mundo já venceu um cancro da próstata na Primavera de 2009 e que, dez anos antes, sobreviveu após uma queda livre de 20 metros. Uma resiliência que lhe será providencial para a missão que agora começa.

25 de junho de 2010

O SEGREDO DE FÁTIMA, OS ABUSOS SEXUAIS A MENORES POR PADRES.

Transcrevo a resposta que o Papa deu aos jornalistas no voo que o levava de Roma a Lisboa (no site Web do Giornale a transcrição integral da entrevista).

Pergunta dos jornalistas: Que significado têm hoje para nós as Aparições de Fátima? A mensagem pode ser estendida, além do atentado a João Paulo II, também a outros sofrimentos dos Papas. É possível enquadrar naquela visão também os sofrimentos da Igreja de hoje, com os pecados dos abusos sexuais de menores?

Resposta de Bento XVI: “Antes de tudo, eu quereria exprimir minha alegria de ir a Fátima, de rezar diante de Nossa Senhora de Fátima, que para mim é um sinal da presença da fé, pois que justamente dos pequenos nasce uma nova força da fé, que não se reduz aos pequenos, mas que tem uma mensagem para todo o mundo, em toda a história, em todo o seu presente e ilumina essa história. No ano 2000, na minha apresentação eu havia dito que numa aparição há um impulso sobrenatural que não vem apenas da situação da pessoa, mas na realidade vem da Virgem Maria, do sobrenatural. Do impulso interno do sujeito que se exprime nas possibilidades do sujeito. O sujeito é determinado pelas suas condições históricas, pessoais, temperamentais, e portanto traduz o grande impulso sobrenatural, em suas possibilidades de dizer, de imaginar, de exprimir, mas nessas expressões formadas pelo sujeito se esconde um conteúdo que vai mais além, mais profundo. Somente no curso da história podemos ver toda a profundidade, que estava, digamos, ela estava vestida nessa visão possível às pessoas concretas. Além dessa grande visão do sofrimento do Papa, que substancialmente podemos referir a João Paulo II, estão indicadas realidades do futuro da igreja que, pouco a pouco, se desenvolvem, e se mostram. Isto é, é verdade que além do momento indicado na visão, fala-se, se vê a necessidade de uma paixão da igreja, que naturalmente se reflete na pessoa do Papa, mas o Papa está na igreja, e portanto são sofrimentos da igreja que se anunciam. O Senhor nos disse que a igreja será para sempre sofredora, de modos diversos até o fim do mundo. O importante é que a mensagem, a resposta de Fátima, substancialmente não seja levada a situações particulares, mas a resposta fundamental, isto é, conversão permanente, penitência, oração, e as virtudes cardeais, fé, esperança caridade. Assim, vemos que a verdadeira e fundamental resposta que a Igreja deve dar, e que nós, cada um individualmente, devemos dar nessa situação. Quanto às novidades que podemos hoje descobrir nessa mensagem é também que não só de fora vêm os ataques ao Papa e à Igreja, mas os sofrimentos da igreja vêm justamente do interior da igreja, do pecado que existe na igreja. Também isso nós o vemos sempre, mas hoje nós o vemos de modo realmente terrificante, que a maior perseguição à igreja não vem dos inimigos de fora, mas nasce do pecado na igreja. E que a igreja tem pois profunda necessidade de reaprender a penitência, aceitar a purificação, aprender o perdão, mas também a necessidade da justiça. O perdão não substitui a justiça. Devemos aprender exatamente esse essencial: a conversão, a oração, a penitência, as virtudes teologais e que, sejamos realistas, o mal ataca também desde o interior, mas que sempre também as forças do bem estão presentes, e que finalmente o Senhor é mais forte que o mal, e que Nossa Senhora é a garantia para nós. A bondade de Deus é sempre a última resposta da história”

16 de junho de 2010

RESPOSTA A UM PROTESTANTE SOBRE A QUESTÃO DO SÁBADO E O USO DE ANIMAIS IMPUROS

Pedro Apolinánrio, sacerdote católico romano, recebeu uma carta de um crente sobre a mudança do Sábado para o Domingo e remete a resposta para o Dr. Orlando Fedeli. A resposta deste mestre de língua afiada, está na íntegra no artigo a seguir. Chamo a atenção para a inconsistencia dos arguemntos e em especial a linguagem intolerante como responde.
O coração da Inquisição palpita no coração da Igreja Romana tal como no período medieval.
Chamo ainda a atenção: Este tema pode ser encontrado clicando no link que está no final do 2º artigo.

"Saúdo aos irmãos com a paz de nosso Senhor, é um prazer entrar em contato com a equipe deste prestigioso site, instrumento de defesa da fé católica apostólica romana, entro neste site possa edificar e ser edificado.

Queridos amigos sou sacerdote na santa igreja romana há 22 anos, amo a igreja e o sacerdócio, e é realmente muito gratificante para mim ver que existem pessoas que ainda lutam com o mesmo amor e empenho que os santos lutavam pela glória do Senhor e pela verdade revelada através do ministério apostólicos na Igreja Católica Romana.

Queridos amigos, há algum tempo (para ser preciso 20 dias) recebi de um herege filho de Lutero algumas perguntas em um tom bastante desafiador, o respondi sinceramente e coerentemente com base nas escrituras e na tradição apostólica, porém este dito indivíduo diz que as respostas são insuficientes, poderia nem dar ousadia e também não responde-lo mais, haja vista que não se joga pérolas ao porcos, porém conforme nos ensina os evangelho tenho um grande amor por este pobre homem enganado pelas heresias protestantes, e também é dever meu e de todo Católico levar a verdade para a humanidade, amar a todos e é claro mostrar as devidas respostas para que esses se convertam de seus escuros caminho.

Assim, não posso virar as costas para estes e muito menos o trata-lo com total descaso, antes tenho que mostrar a verdade para o mesmo e refuta-lo a altura para que veja quão ralé é a sua doutrina protestante, mas é claro sem causar ódio ou discórdia, pois o santo pontífice João Paulo II assim ensinou e ordenou a Igreja.

Queridos amigos por ter encontrado certa dificuldade em responder as heresias deste protestante, peço aos irmãos que me ajudem a dar a devida resposta a este pobre homem enganado pelas lacunas do protestantismo, conforme nos diz as escrituras: “ Instrui-vos e aconselhai-vos mutuamente na palavra de Cristo”. Queridos amigos passarei abaixo as considerações do protestante e peço que me respondam com urgência.[ peço aos irmãos que ponha a resposta na integra, pois fica ruim ficar indo em um tópico e depois em outros, haja vista que a resposta fica desconexa!]

PERGUNTA DO PROTESTANTE:
A Domingo que a Igreja Católica guarda é de origem pagã, é em adoração ao deus sol. Sunday "dia do sol" venha do inglês, pois vem DO LATIM. Pois é, os romanos dedicavam ao deus-sol era o "dies solis", daí que no inglês foi traduzido por Sunday, assim como no alemão, Sonntag, e no holandês Zondag.

Era o "dia do sol" que foi transformado no domingo pela cristandade apóstata de Roma porque temiam a perseguição do imperador Adriano a partir de 135 contra os judeus. Os cristãos de Roma queriam ser "politicamente corretos", daí que para serem menos e menos semelhantes aos judeus começaram a mudar práticas religiosas que os identificassem com os judeus, e uma das mudanças ocorridas foi a data da Páscoa, de 14 de Nisã para o "domingo de Páscoa". Isso gerou inclusive a famosa "controvérsia quatrodecimana".

PERGUNTA DO PROTESTANTE:
a)Porque o Catolicismo deixa de fora o 4o. mandamento (do decálogo bíblico, não o do decálogo falsificado dos catecismos católicos) [Neste ponto ele acusa a santa igreja de adulterar o decálogo]

b) Porque o Catolicismo inclui o 4o. mandamento, mas fazendo com que o domingo tome o lugar do sábado?
OU
c) Porque o Catolicismo inclui o 4o. mandamento, mas como um princípio vago, voluntário e variável, que tanto faz ser seguido literalmente como a Bíblia diz, no sétimo dia como Memorial da Criação, ou cada qual podendo escolher o tempo que mais lhe convier (ou a seu empregador) para dedicar a Deus.

TAMBÉM:
d) Porque o Catolicismo exclui as regras de restrições alimentares sobre carnes imundas?,
Estarei esperando ansioso pela resposta dos irmãos,
Grato,

Pedro Apolinário.

RESPOSTA/SENTENÇA DO INQUISIDOR-MOR, Dr. Orlando Fedeli

Muito prezado e reverendo Padre Pedro Apolinário,
Salve Maria.
(foto Dr. Orlando Fedeli)
Muito obrigado por suas palavras que nos incentivam a prosseguir nesta luta em defesa da Fé e da Igreja Católica, fora da qual não há salvação.
Atendo seu pedido cheio de zelo e de caridade por esse herege que lhe está perguntando.
(nota pessoal: este homem desconhece que a salvação se encontra únicamente em Cristo).

- Primeira pergunta do herege:
"A Domingo que a Igreja Católica guarda é de origem pagã, é em adoração ao deus sol. Sunday "dia do sol" venha do inglês, pois vem DO LATIM. Pois é, os romanos dedicavam ao deus-sol era o "dies solis", daí que no inglês foi traduzido por Sunday, assim como no alemão, Sonntag, e no holandês Zondag.

Era o "dia do sol" que foi transformado no domingo pela cristandade apóstata de Roma porque temiam a perseguição do imperador Adriano a partir de 135 contra os judeus. Os cristãos de Roma queriam ser "politicamente corretos", daí que para serem menos e menos semelhantes aos judeus começaram a mudar práticas religiosas que os identificassem com os judeus, e uma das mudanças ocorridas foi a data da Páscoa, de 14 de Nisã para o "domingo de Páscoa". Isso gerou inclusive a famosa "controvérsia quatrodecimana".

Resposta:
É completamente falso que foram os cristãos de Roma que, para agradar aos romanos pagãos, teriam adotado o dia do sol -- o domingo -- como dia dedicado ao culto.
Cristo ressuscitou no Domingo, os Apóstolos e discípulos reuniam-se no Domingo, e, portanto, o Domingo obedece o preceito divino e aperfeiçoa sua obediência ao separar a Antiga Aliança (preparatória) da Nova Aliança selada por Cristo, e por consagrar a Deus não o último, mas o primeiro dia da semana.
Se o você ler bem o texto dos Atos dos Apóstolos, verá que lá está escrito que os cristãos se reuniam no primeiro dia da semana:

"No primeiro dia da semana, tendo-nos nós reunidos para a fração do pão (...) (Atos dos Apóstolos, XX, 7).

E São Paulo, escreveu:
"No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte e junte o que lhe parecer..." (I Cor, XVI, 2).

E no Apocalipse, diz São João:

"Um dia de domingo, fui arrebatado" (Apocal. I, 10).

São João morreu nos anos 90. Santo Inácio de Antioquia, no ano 107, diz aos cristãos de seu tempo que "de nenhuma maneira os cristãos devem sabatizar". São Justino, no ano 152, diz que os cristãos festejavam o primeiro dia da semana e não o sábado. (Apologia). E Tertuliano, lá pelo ano 200, diz que os cristãos festejavam o dia da Ressurreição de Cristo, que foi no domingo.
A Didaché, que é um dos documentos mais antigos da era cristã diz:

"No dia do Senhor (no domingo) reuni-vos todos juntos para a fração do pão E dai graças (oferecendo a Eucaristia) depois de confessar os vossos pecados para que vosso sacrifício seja puro" (Didaché, XIV).

E o historiador romano Plínio, em carta ao imperador Trajano, no ano 96, escreveu: "Os cristãos tem um dia fixo para reunir-se e louvar o seu Deus".

Como o senhor vê, Padre, não faltam provas históricas de que os primeiros cristãos guardavam o domingo e não o sábado.
Já no Antigo Testamento mesmo, em que se considera como dia do descanso às vezes o PRIMEIRO, às vezes o OITAVO DIA! Veja Levítico XXIII, 36, sobre a festa da Expiação: Deus reserva o oitavo, e não o sétimo dia ao descanso:

"E durante sete dias oferecereis holocaustos ao Senhor; o dia OITAVO será também soleníssimo e santíssimo, e oferecereis um holocausto ao Senhor, PORQUE É DIA DE AJUNTAMENTO E ASSEMBLÉIA; NÃO FAREIS NELE OBRA ALGUMA SERVIL.".

Aliás, todo o trecho que vai do versículo 23 até o final do capítulo (XXIII), mostra que o dia santificado é ora o primeiro, ora o oitavo, mostrando que o espírito da lei (descanso e santificação) não se prende ao nome do dia (sábado).

- Segunda Pergunta do herege protestante:
a)Porque o Catolicismo deixa de fora o 4o. mandamento (do decálogo bíblico, não o do decálogo falsificado dos catecismos católicos) [Neste ponto ele acusa a santa igreja de adulterar o decálogo]
b) Porque o Catolicismo inclui o 4o. mandamento, mas fazendo com que o domingo tome o lugar do sábado?
OU
c) Porque o Catolicismo inclui o 4o. mandamento, mas como um princípio vago, voluntário e variável, que tanto faz ser seguido literalmente como a Bíblia diz, no sétimo dia como Memorial da Criação, ou cada qual podendo escolher o tempo que mais lhe convier (ou a seu empregador) para dedicar a Deus.

Resposta:
Esse pobre homem nem sabe qual é o quarto mandamento (Honrar pai e mãe) e o confunde com o terceiro que manda guardar um dia da semana para Deus. Deus é o Senhor da vida e dos tempos. Devemos a Ele todos os dias que vivemos. Por isso, Deus exigiu que, dando-nos seis dias, reservássemos um só dia para Ele, para significar que reconhecíamos ser Ele o Senhor da vida e dos tempos.
O terceiro mandamento, guardar um dia da semana e dedicá-lo a Deus não mudou, permanece, pois nem um jota da lei será mudado. Sábado quer dizer descanso, e por isso confundia-se a lei com o costume, o ritual mosaico.
O dia da semana em que se dará o descanso é acessório, e não fundamental, prova disso são as festas celebradas em outros dias da semana no Antigo Testamento mesmo, em que se considera como dia do descanso às vezes o PRIMEIRO, às vezes o OITAVO DIA!
Também havia outras cerimônias rituais que foram abolidas, porque eram apenas símbolo de verdades mais elevadas, e que foram cumpridas no sacrifício de Cristo. Assim todos os sacrifícios de animais pelos levitas e a Páscoa foram substituídos pelo sacrifício único de Cristo, renovado todos os dias na Missa. Assim também as purificações e outros rituais foram abolidos para dar lugar a uma compreensão superior da pureza e da virtude, onde os dez mandamentos poderiam já serem condensados em apenas dois, que sem anular o decálogo, o resumem e o aprimoram: Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo. Eis o resumo de todos os 10 mandamentos. Estes precisavam ordenar explicitamente o que os dois "novos" apenas sugerem, pois a Nova Aliança é superior à Antiga.
Portanto, a lei imutável diz que se deve dar um dia a Deus, mas qual dos sete dias da semana é uma questão ritual. Como Cristo instituiu uma Nova e Eterna Aliança com os homens através de seu precioso sangue derramado na cruz, era conveniente que um novo dia fosse utilizado como dia de descanso, para diferenciar da Antiga Aliança.

- Pergunta final do Herege protestante:
d) Porque o Catolicismo exclui as regras de restrições alimentares sobre carnes imundas?

Resposta:
Tudo o que Deus fez é bom, em si mesmo, pois que Deus sendo infinitamente bom, nada podia fazer de mal ou de errado. Por essa razão, lemos no Gênesis:
"E Deus viu todas as coisas que tinha feito, e eram muito boas" (Gen. I, 31).
Por isso, Santo Agostinho comenta:
"Se se pergunta sobre o porco e o cordeiro, um e outro são limpos por natureza, posto que todas as criaturas de Deus são boas; porém, por motivo de certo significado, foi declarado puro o cordeiro e impuro o porco, como se disséssemos sábio e nécio" (Santo Agostinho, Contra Fausto, apud São Tomás, Suma Teológica, I, IIae, Q. CII, a. 6 ad 1).

No Antigo Testamento, Deus proibiu que se comessem certos animais, classificados como impuros, por razões simbólicas ou de higiene, ou ainda porque eram animais sacrificados aos ídolos.
Na Sagrada Escritura se lê:
"A própria visão desses animais não mostra nada de bom neles, porque foram excluídos da aprovação e da bênção de Deus" (Sab. XV,19).

Isto significa que, após o pecado de Adão, alguns animais, pelo seu formato, e por sua maneira de atuar, simbolizaram certos pecados, enquanto outros, pelo seu aspecto e pelo seu comportamento, simbolizam virtudes.
Você me pergunta sobre a proibição do Antigo Testamento de se comer carne de porco.
Esse animal era sacrificado aos ídolos, e transmite facilmente doenças. Mas a razão principal de sua proibição para os judeus era o seu símbolo.
O porco tem uma dobra no pescoço, que o obriga a olhar só para baixo; esse animal só olha para o chão. Deste modo, ele simboliza aqueles que só têm olhos para o que é terreno, só para o que é vil, só para a lama, e jamais olham para o céu.
Pois não há homens que são assim? Homens que só olham para a lama, e jamais para as estrelas? Por isso jamais se viram porcos fazer poesias, exceto em nosso século maldito, ateu e pornográfico.
A serpente representa a traição embora ela nunca tenha assinado um tratado com os homens. Ela é um animal repugnante, porque lembra o demônio. Como o diabo, a cobra embora viva, é fria como um cadáver. Ela tem língua dupla, como o demônio, que diz a mentira e a verdade, mas esta só para enganar. E ela se aproxima coleando, como faz aquele que se aproxima com intenção de enganar. Seu caminho não é reto.
Deus proibiu aos judeus, no Antigo Testamento, que comessem animais ruminantes cujo casco não fosse fendido, como acontece com o camelo. Só se podiam comer ruminantes cujo casco fosse fendido, como o boi, por exemplo.
Por que isso?
Porque a ruminação é símbolo da meditação. Do mesmo modo que o ruminante mastiga várias vezes o seu alimento, assim também quem medita, faz o bom pensamento voltar várias vezes à mente, para melhor aproveitá-lo. Mas, a meditação deve ser feita dos dois Testamentos, e não só de um. Por isso, era proibido comer o ruminante que não tivesse casco fendido em dois, pois representava o homem que rejeitava um dos dois Testamentos.
Cristo comparou os bons ao sal e à luz:

"Vós sois o sal da Terra e a luz do mundo" ( M. V, 13).

Por que essa comparação?
O sal é que permite a vida das plantas que, por meio de suas raízes, o sugam diluído na água que se infiltra na terra. É o sal que mantém a vida das plantas, e assim ele simboliza o bem. Os judeus deveriam ter sido o sal da terra, mas renegaram essa missão ao recusarem a Cristo. Os Apóstolos, o clero, os bons são o sal da terra.
A luz é o que permite ver os objetos e reconhecê-los. Assim, a luz é símbolo da verdade que permite, de fato, ter o conhecimento das coisas. A verdade é a luz do intelecto. Os Apóstolos, os sacerdotes devem ser a luz do mundo, pela difusão da verdade católica.
Ora, a lesma -- que é um animal nojento -- detesta a luz, e morre se se lhe joga sal sobre o corpo, transformando-se como que num escarro. Daí o nojo que nos é causado pela lesma: ela detesta o sal e a luz, como os maus detestam a virtude e a verdade.
E o morcego é um rato que voa -- como o diabo -- vive de cabeça para baixo, e vive do sangue alheio. Daí, ele representar o pecador que vive às custas do bem alheio, ou aquele que inverte a verdade e a mentira, como o morcego inverte a luz e as trevas. E não há tantos que consideram a Idade Média como a Idade das trevas, quando ela foi apaixonada pela luz? O gótico era um estilo que tinha como fim e fundamento a luz. E foi a Idade Média que fundou as Universidades, espalhando a luz do saber na terra. E, entretanto, muitos professores de História, agem como morcegos chamando a Idade Média de Idade das trevas.
Contra esses tais, está escrito:
"Ai de vós os que ao mal chamais bem, e ao bem, mal, que tomais as trevas por luz, e a luz por trevas, que tendes o amargo por doce, e o doce por amargo" (Is. V, 20).

E como esta maldição cai perfeitamente para os teólogos modernistas e progressistas!
E o leão representa a grandeza não só por Deus lhe ter dado uma juba gloriosa, mas porque deu a ele um defeito precioso na vista, que só lhe permite ver coisas grandes, e não as pequenas, para ensinar aos homens que não devem dar importância a ninharias.
No Novo Testamento, depois de consumada a Redenção, Deus deu uma visão a São Pedro, fazendo-o ver um lençol que descia do céu, contendo toda espécie de animais, puros e proibidos. E São Pedro ouviu a voz de Deus que lhe dizia: "Mata e come". E quando São Pedro contestou: "Jamais comerei o que Deus chamou de impuro", a voz de Deus três vezes lhe disse: "Não chames de impuro, o que Deus purificou" (Atos X, 15).
Desse modo, Deus ensinou que as proibições de comer certos animais estavam superadas e abolidas, porque a realização da Redenção tornara sem necessidade as proibições meramente simbólicas, porque onde há a realidade, desaparece o símbolo delas.
Esperando tê-lo atendido, Padre, e rogando a sua bênção sacerdotal, subscrevo-me atenciosamente,
In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli

13 de junho de 2010

DIRIGENTES CRISTÃOS ALVOS DO GOVERNO DO IRÃO

IRÃO – As histórias de cristãos no Irão nos últimos dois meses equiparam-se aos sofrimentos do apóstolo Paulo a causa de Cristo. Enquanto lemos os vários relatos de Paulo sendo espancado, sofrendo naufrágios e morrendo após ser condenado à morte, observamos que esses cristãos também podem contar histórias de prisões terríveis, torturas físicas e espancamentos, noites sem dormir, e até sobre doenças repulsivas que contraíram por causa de tudo isso. Os métodos dos tiranos mudaram, mas a realidade de perseguição continua a mesma.

Muito já aconteceu no mundo desde que o pastor Behrouz Sadegh-Khandjani foi preso e, certo tempo depois, pela graça e obra de Deus, libertado do cárcere.

Toda a perturbação do período das eleições no Irão já acabou. O país não aparece com tanta frequência nas manchetes dos principais jornais e meios de comunicação. Com o passar do tempo, as imagens das pessoas defendendo apaixonadamente a sua liberdade diante da tirania desapareceu da consciência colectiva que partilhamos.

Ainda assim, é incrível ver como algumas pessoas são alvos do governo, por exemplo, o pastor Behrouz. Um líder cristão era uma das mais altas prioridades da lista, a ponto de o serviço secreto traçar um plano mirabolante para prendê-lo e lançá-lo numa terrível cela de prisão.

Os detalhes de seu cárcere só foram descobertos após a sua libertação. Ele foi colocado propositadamente numa cela com prisioneiros que tinham hepatite e AIDS, na expectativa de que contraísse as doenças. Mesmo depois de ser libertado, ele ainda sofre com a vigilância intensa e foi proibido de deixar o Irão. Constantemente o pastor é ameaçado de ser capturado novamente.

Mas o pastor Behrouz não é o único. Numa outra cidade iraniana, um pastor chamado Behnam também estava na lista de prioridades e descobriu que o serviço secreto tinha ligado para os membros da sua igreja pressionando-os a prestar queixas contra o pastor. Depois de saber isso, ele foi preso, foi terrivelmente torturado e está numa uma cela horrível com problemas de saúde graves.

O irmão Youssef, pastor noutra cidade, também foi preso, a razão apresenta ele ter-se recusado a deixar os filhos receberem ensinamento islâmico. Há mais de 10 meses que esse irmão está encarcerado porque queria que a sua família fosse alimentada com a Palavra de Deus.
Poderíamos relatar muitos outros casos, nos quais esses homens humildes e os que estão a seu cargo são marginalizados e perseguidos. Eles não têm ambições de atacar o governo, criar redes de espiões e de ações institucionais, campanhas mundiais na mídia, etc., mas ainda assim estão na lista negra das autoridades. E isso ocorre porque seguem a Cristo verdadeiramente.

Ore pelos líderes cristãos iranianos e peça a Deus que os guarde, lhes dê sabedoria e, principalmente, forças para vencer essas circunstâncias tão difíceis.

TERÁ O ARIEL FEITO DIETA...!!!

Não sou destas coisas da política, neste país "à beira mar plantado"  de vez em quando nos tempos idos  da "velha senhora", ouvia dizer que fulano tinha ido para o Tarrafal. Pensava comigo mesmo "que sorte ir de férias para Cabo Verde", Cabo Verde dava ideia que era um lugar de coqueiros, praias e ninfas. Eis quando, sou eu também enviado para uma Ilha de Cabo Verde, esta do Sal. O desembarque foi em São Vicente, a viagem tinha paragem no Tarrafal (foto), ou seja, tive a oportunidade de visitar esse  "hotel Tarrafal" na Ilha da Praia para onde tinham sido enviados os "privilegiados". O tempo da "velha senhora" era um tempo em que não se podia dizer tudo o que se pensava, dizia-se em voz baixa "ditadura", "fachismo". Depois veio um tempo novo chamado democracia, podemos dizer tudo o que pensamos; asneiras, casar homem com homem, mulher com mulher, chamar nomes aos professores, cada um "desenrasca-se", se puder ganhar 10.000 Euros não vou ganhar 300 ou 400! Democracia "povo decide". Em Cuba tanto quanto eu saiba é uma democracia, que terá feito este "alma danado" do Ariel para ir de "férias" num país livre e em 7 anos perder 43 quilos? Se calhar foi dieta!
"Sete anos de prisão arruinaram a minha vida. Quando eu cheguei pesava 91 quilos e agora peso 48", afirmou Ariel Sigler de 46 anos aos jornalistas.
"Eu não tenho de agradecer a este Governo é uma tirania. Não é porque o Governo decretou que eu estou aqui, mas por causa da pressão internacional e dos cubanos no exílio", frisou, deixando a garantia de que vai "lutar até que todos os presos políticos sejam libertados"..
Ariel Sigler e os seus dois irmãos - Guido ainda está detido e Miguel, que foi libertado e vive em Miami - foram presos em Março de 2003 com 72 outros opositores ao regime cubano, dos quais 52 continuam detidos.
Sigler foi condenado a 20 anos de prisão, no entanto, em Agosto de 2009 em virtude do seu estado de saúde, foi internado num hospital de Havana.
Ontem, foi transportado por uma ambulância, do Ministério do Interior cubano, para a cidade de Pedro Betancourt na província de Matanzas, (cem quilómetros a leste da capital), onde foi recebido pela família e amigos.
"Estou triste porque não posso compartilhar com a minha mãe que morreu há cinco meses, e porque mais de metade dos meus companheiros ainda está na prisão", afirmou Ariel Sigler à chegada à sua cidade natal.
Podem indicar-me um lugar onde se viva em LIBERDADE?

12 de junho de 2010

BARAK OBAMA MAÇON!!!

De acordo com informações colhidas bem fundamentadas, o presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama (foto) é um Sublime Príncipe do Real Segredo, Grau 32 do Rito Escocês Antigo e Aceito (REAA), de Obediência pertencente à Maçonaria Prince Hall".
Prince Hall é o primeiro alojamento maçónico dos EUA, sendo o nome vindo de seu fundador e master, o qual era o mais famoso indivíduo na área de Boston durante a Revolução Americana e virada do Século 19. Prince Hall era um escravo na área de couro em Boston, e pertencia a William Hall no final dos anos 1740 e ganhou a liberdade em 9 de abril de 1770, como um prémio (reconhecimento), após 21 anos de serviço.
Prince Hall e outros 14 negros da área de Boston se aproximaram de um alojamento Britânico de Free masons (Maçons Livres), relacionado ao 38º Regimento em Boston. Hall e os outros negros iniciaram (sendo Processo de Iniciação), no alojamento em 6 de março de 1775. O Regimento foi embora da área em seguida, e o Sargento John Batt, que estava no comando da Iniciação, escreveu uma permissão limitada em 17 de março, autorizando o grupo a ter certos privilégios maçons, bem como permissão para se encontrarem como Loja.
Em 3 de julho de 1775, o grupo formou o "African Lodge Nº 1" (Loja Africana Nº1), a primeira Loja aceite de maçons negros e livres do mundo e Hall foi feito seu Master (Venerável Mestre).
CLICAR

7 de junho de 2010

NÃO SÃO RUMORES

Isto não é uma brincadeira...
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Em
1952
O Presidente Truman
estabeleceu um dia no ano como
"National Dia da Oração" 
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Em
1988
Presidente Reagan
designou a
 Primeira Quinta-feira de Maio de cada ano como
o Dia Nacional da Oração. 
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Em Junho 
2007
(o então)
Candidato Presidential
Barack Obama
declarou que os Estados Unidos já não eram uma 
nação cristã.
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Este ano o
President Obama
cancelou o  
21st anual Dia da Oração
na Casa Branca
sob o pretexto de não querer
"ofender ninguém"
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Em  Setembro 25, 2009
desde 4 am até 7 pm,
um Dia Nacional de Oração
para os Muçulmanos foi tido no Capitólio
perto da Casa Branca.
Havia cerca de 50,000 Muçulmanos neste
Dia em D.C.

A VIDA AGONIZA NA TERRA, AR E MAR

“Neste momento, o funil de contenção desvia cerca de 10 mil barris de petróleo diariamente para superfície”, disse o presidente da BP, Tony Haywards.
Calcula-se que o poço danificado, localizado cerca de 1,5 mil metros abaixo da superfície libere entre 12 mil e 19 mil barris diários de petróleo no Golfo do México, no que está sendo considerado o maior desastre ambiental da história dos Estados Unidos.
Hayward disse que a empresa pretende implementar esta semana outra tática para conter o vazamento que, junto com o funil, deve ser capaz de conter “ a grande maioria” do petróleo que polui a região.
Em agosto a empresa espera conseguir uma solução definitiva para o problema quando estiverem prontos outros dois poços que devem desviar o petróleo do poço danificado.
O executivo disse que a empresa está comprometida com a recuperação total da região.
“Limparemos o petróleo, solucionaremos qualquer dano ambiental e deixaremos a costa do Golfo do México nas mesmas condições que estavam antes do evento. Este é um compromisso inquestionável, permaneceremos por lá muito tempo após o assunto ter deixado de ocupar a atenção da imprensa, honrando nossas promessas”, disse ele.
A empresa chegou a perder um terço de seu valor no mercado de ações desde o início da crise e vem sendo criticada por gastar alegadamente US$ 50 milhões em comerciais de TV para tentar recuperar sua imagem.
A empresa diz ter gasto mais de US$ 1 bilhão em operações de limpeza desde o início do vazamento no dia 20 de abril, depois que uma explosão destruiu a plataforma Deepwater Horizon, causando a morte de 11 trabalhadores.
Em seu pronunciamento semanal neste sábado, o presidente Barack Obama disse que vai garantir que a BP seja responsabilizada financeiramente pelo vazamento e pague “cada centavo” do que deve.
As estimativas são de que a quantidade de petróleo vazado no mar desde abril varie entre 80 milhões e 180 milhões de litros.

6 de junho de 2010

SE EU FOSSE CATÓLICO ROMANO...SAÍA DELA.

"Ouvi outra voz do céu dizer: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas." Apocalipse 18:4
O que vem a seguir é texto integral escrito por padres e doutores da igreja católica romana, aqui fica na integra para que possam apreciar a razão do Apocalipse exortar a sair desse antro de mentira.
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Rachaduras nas paredes da Cúria
John Berry

Comentário da Montfort:

O artigo de Jason Berry que traduzimos e publicamos abaixo revela mais conhecimento de casos concretos da Cúria Romana do que de doutrina e de história, haja vista como ele relaciona a cumplicidade silenciosa e embrulhada, ao que parece, em gordos apoios em dinheiro, de alguns Cardeais da Cúria como Law, Sodano e Bertone - mas ele se esqueceu do Cardeal Rodé — que defenderam vergonhosamente o Fundador dos Legionários de Cristo, culpado de crimes sexuais horríveis.

O autor do artigo sequer alude ao problema subjacente ao caso que é o da Colegialidade Episcopal, inventada pelo Vaticano II, e que ata as mãos do Papa, impedindo-o de atuar contra Bispos e Cardeais. Só com o rompimento das amarras da Colegialidade, inventada pelo Vaticano II, Bento XVI terá as mãos livres para fazer justiça.

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20 de maio de 2010, por Jason Berry:

A Cúria Romana é a burocracia do Vaticano. A maioria das pessoas sabe pouco sobre os homens que dirigem a Cúria. Mas a cobertura de imprensa da crise dos abusos sexuais do clero está se aproximando dos Cardeais cujos erros nessa crise começaram a atrair as críticas de outros Príncipes da Igreja.

Como as palavras disparam em todas as direções na imprensa, o muro de segredos que envolve tradicionalmente a Cúria está mostrando rachaduras.

A questão central desta dolorosa crise é o falho sistema de justiça do Vaticano, enraizado nos tribunais arcaicos que utilizam um processo secreto, um resquício da Inquisição [Sic???].

A Congregação para a Doutrina da Fé - cargo que o Papa Bento XVI, como Cardeal Joseph Ratzinger, supervisionou durante muitos anos sob o Papa João Paulo II - tem um conjunto de regras punitivas para os sacerdotes predadores, e praticamente nenhum para os Bispos e Cardeais.

Em 2002, os Bispos americanos aprovaram um documento para a proteção da juventude que ordenou o Conselho de Revisão de Leigos a re-examinar casos passados e a monitorar as novas alegações de abusos do clero.

Embora criticado por grupos de vítimas, a Carta da Juventude é um modelo viável, pelo menos no papel, para a Igreja em outros países.

O problema, entretanto, é que o Vaticano insistiu que os Bispos e Cardeais fossem excluídos da competência dos Conselhos de Revisão.

Desde a década de 1990, pelo menos, 15 Bispos e um Cardeal - o falecido Hans Hermann Groer da Áustria - deixaram seus cargos públicos, após terem sido denunciados por abusar sexualmente de jovens. Nem um deles foi removido como Bispo titular, eles simplesmente "renunciaram". Anthony O'Connell de Palm Beach, na Flórida, vive em um mosteiro na Carolina do Sul, para citar um exemplo.

Processos compensaram algumas das vítimas dos Bispos; e os Bispos não foram processados criminalmente por causa dos estatutos de limitações. Os Bispos abusivos seguiram a rota da hierarquia e, após a flagrante reciclagem de criminosos sexuais "renunciaram”.

Os Bispos não são despojados de seus títulos porque isso seria violar a lógica embutida da sucessão apostólica, de que os Bispos são os descendentes espirituais dos Apóstolos de Jesus [Sic???]. Inchada de arrogância, a tradição da sucessão apostólica se esqueceu de Judas, que traiu Jesus.

A Congregação para a Doutrina da Fé reduziu ao estado laico centenas de sacerdotes, mas nenhum Bispo.

A crise entrou numa nova fase recentemente, quando Bento XVI, em uma entrevista com os repórteres no avião a caminho de Portugal, disse que o problema decorre do "pecado dentro da Igreja."

Suas palavras reduziram a distância da homilia do Cardeal Angelo Sodano na Páscoa, defendendo o Papa, zombando dos meses de notícias na Europa e na América como "mesquinhas fofocas” - uma frase do próprio Papa usada no mesmo dia.

A mudança retórica de Bento XVI tem pelo menos momentaneamente fortalecido sua mão pelo reconhecimento de uma realidade que está sendo explorada pelas novas coberturas jornalísticas.

Recentemente, o Bispo Walter Mixa, um Bispo alemão, renunciou sob uma nuvem de suspeitas, arrastado por acusações de que ele abusou fisicamente de jovens. A manchete do The Times de Londres, em 12 maio bateu duro: "O arcebispo de Viena, acusa um dos assessores mais próximos do Papa de encobrimento de abusos", o Cardeal Christoph Schönborn, 65, "no que era suposto ser uma conversa privada com editores de jornais austríacos no final de abril", observou o The Times, "acusou o Cardeal Angelo Sodano, 82, o ex-secretário de Estado do Vaticano (o primeiro-ministro), de ter impedido investigações de crimes de abusos sexuais cometidos por seu antecessor, em Viena, o Cardeal Hans Hermann Groer".

Schönborn retratatou Bento como o Cardeal, que na década de 1990 queria que Groer tivesse que enfrentar alguma forma de justiça. Mas, como notícias recentes têm mostrado, Ratzinger moveu-se desajeitadamente sobre os outros casos (como reportou o The New York Times, a Congregação para a Doutrina da Fé não reduziu ao estado laico um sacerdote que abusou de crianças surdas em Wisconsin). Exatamente o que Ratzinger teria feito com Groer não está claro. João Paulo II e Sodano permitiram que Groer residisse em um santuário mariano.

Mesmo depois de 2001, quando Ratzinger conseguiu permissão do Papa João Paulo II para consolidar a autoridade para todos os casos na Congregação da Doutrina da Fé, o tribunal que ele supervisionou não julgou os Bispos.

No avião, Bento XVI pronunciou palavras que vão mudar ou arruinar seu pontificado [Sic???]: "A Igreja, portanto, tem uma necessidade profunda de re-aprender a penitência, a aceitar a purificação, para aprender por um lado sobre o perdão, mas também a necessidade da justiça."

Como ele dramatiza "a necessidade de justiça", enquanto o Cardeal Bernard Law - o catalisador do escândalo de abuso de Boston - vive em Roma, como pastor de uma grande basílica e um membro da Congregação para os Bispos e outras poderosas agências do Vaticano?

Em 11 de abril, o chefe da conferência dos Bispos italianos, Cardeal Angelo Bagnasco, expressou sua opinião sobre a improbidade episcopal ao diário Il Sole 24.
“Para cada uma das pessoas violadas, e suas famílias, eu sinto vergonha e remorso, especialmente nos casos em que não foram ouvidas por quem deveria ter intervindo no tempo oportuno", disse ele.

"Casos comprovados de má gestão, a subestimação dos fatos, se não totalmente encobertos, deverão ser rigorosamente punidos dentro e fora da Igreja e, como já aconteceu em alguns casos, terá de resultar na remoção e destituição das pessoas envolvidas."

Intencionalmente ou não, as palavras de Bagnasco diretamente aplicáveis a Sodano, que desempenhou um papel vergonhoso na promoção do Pe. Marcial Maciel, fundador dos Legionários de Cristo, por anos depois que um processo canônico de 1998 contra Maciel foi arquivado na Congregação para a Doutrina da Fé por ter abusado sexualmente de um ex-legionário. Sodano patrocinou a aparição de Maciel em uma conferência religiosa de prestígio em Luca, Itália, em 2005. E, como já relatado na NCR, Sodano recebeu pelo menos 15 mil dólares em doações em dinheiro dos Legionários, em nome de Maciel.

O sucessor de Sodano como secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone, fez um compromisso com o próprio Maciel. Como arcebispo de Gênova, Bertone elogiou Maciel no prefácio de um livro de entrevista de Jesus Colina com o fundador dos Legionários de Cristo.

“Minha Vida é Cristo”, publicado em 2003, foi a auto-defesa de Maciel contra as acusações pendentes pela Congregação para a Doutrina da Fé. Colina, um membro da Regnum Christi, uma associação de leigos ligada aos Legionários, fundou a Zenit, a agência de notícias patrocinada pelos Legionários. Nas questões leves, Colina deixou-se enganar pela vontade de Maciel. Assim fez Bertone, que havia trabalhado para Ratzinger na Congregação para a Doutrina da Fé como um canonista antes da sua nomeação episcopal em Gênova. No prefácio ao livro em italiano, escreveu Bertone sobre Maciel, que na época enfrentava acusações na Congregação da Doutrina por ex-Legionários:
"As respostas que o Pe. Maciel confere na entrevista são profundas e simples e tem a franqueza de quem vive a sua missão no mundo e na igreja com seu olhar e seu coração fixo em Cristo Jesus. A chave para este sucesso é, sem dúvida, a força de atração do amor de Cristo. Esta sempre incentivou o Pe. Maciel e seu instituto a não se permitirem serem tomados pela controvérsia, que não tem faltado em sua história. "

Em 1 de maio, o Vaticano ao anunciar que um comissário tomaria o controle dos Legionários, afirmou:

"O comportamento extremamente grave e objetivamente imoral de Maciel, confirmado por testemunho incontestável, representam às vezes crimes reais e mostram uma vida desprovida de escrúpulos e de sentido autêntico da religião."

Bertone não apresentou qualquer pedido de desculpas por seu apoio generoso.

No final de 2004, Ratzinger autorizou uma investigação de Maciel. Em maio de 2006, como Papa Bento XVI, ele afastou Maciel do ministério ativo para uma "vida de oração e penitência". Esta decisão foi uma repreensão sutil de Sodano; mas na cultura da Cúria em que os príncipes eclesiais tratam uns aos outros com elaborado decoro, o Papa permitiu a Sodano suavizar o linguajar sobre a expulsão de Maciel. Seis semanas mais tarde, Bento XVI nomeou Bertone para substituir Sodano.

A polêmica continuou em 2009, um ano após a morte de Maciel, quando a Legionários revelou que seu fundador tinha uma filha fora do casamento. Os Legionários agora estão engajados em uma batalha legal com dois filhos de Maciel, e um enteado de uma mulher no México, como já relatado na NCR.

O endosso de Bertone a Maciel, quando ele foi acusado na Congregação para a Doutrina da Fé, reforça a preocupação do Cardeal Bagnasco pela "subestimação dos fatos, se não totalmente encobertos".

No fundo, o padrão surreal de justiça no Vaticano - em que os Papas não punem os Cardeais - é para Bento XVI o cadáver na sala do Palácio Apostólico.
Até que Bento XVI se livre de Sodano e da Lei e force Bertone a expiar as suas palavras, o Papa vai estar algemado para alcançar "a necessidade de justiça". Para o seu papado acabar com esta crise, Bento deverá estabelecer procedimentos para remover os Bispos da hierarquia e do sacerdócio sempre que se justifique, bem como estabelecer procedimentos uniformes da verdadeira justiça.

Fonte: NCR


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Para citar este texto:
John Berry - "Rachaduras nas paredes da Cúria"
MONTFORT Associação Cultural
http://www.montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=igreja&artigo=rachaduras-curia&lang=bra
Online, 05/06/2010 às 20:31h

2 de junho de 2010

2012 ESPANHÓIS CRIAM BUNKERS PARA SOBREVIVER AO ´FIM DO MUNDO´

Um grupo de espanhóis juntou-se para construir abrigos em diferentes pontos do país para se proteger daquilo que acreditam ser o fim do mundo, avança a BBC. No entanto, o apocalipse não é a única ameaça que os inquieta
O Grupo de Sobrevivência de Espanha 2012 (GSE) conta já com 180 sócios, todos empenhados em construir bunkers - subterrâneos ou escavados em montanhas - com barreiras contra radiações, substâncias tóxicas e bactérias.
Apesar do 2012 no nome, o grupo não vê inconveniente se a profecia maia que aponta esse ano como o último da humanidade não se cumprir. O grupo acredita que com as alterações climáticas, catástrofes naturais e a iminente ameaça nuclear, convém sempre ter um refúgio.
«Não somos apocalípticos, mas queremos evitar os riscos. Um país como Espanha, que tem centrais nucleares que são alvo potencial da Al-Qaeda, não tem um nível de segurança que dê resposta a uma grande catástrofe», explica o presidente do GSE, Jonatan Bosque.
«Na Suíça, as mais recentes construções já incluem um bunker. Aqui, só os mais ricos têm este tipo de refúgio. Somos uma organização não-lucrativa e o que queremos é que os bunkers estejam ao alcance de todos», acrescenta.
Viver três anos num bunker
Os bunkers têm geradores eléctricos que funcionam a diesel, sistemas de refrigeração e dispensas para mantimentos, sementes e plantas.
«É possível permanecer até três anos no interior a respirar ar puro, mas tudo depende da capacidade de gestão dos ocupantes, dos alimentos», refere Bosque.
«A questão é que perante uma catástrofe, como aconteceu com a explosão de Chernobyl, ninguém vai poder sair de casa durante vários anos».
SOL com agências

OBAMA AND OBAMA...

DE HOMEM SIMPLES A PRESIDENTE DO BRASIL, MEMBRO DA NOVA ORDEM MUNDIAL

O OCULTO DOMINA A GLOBO/OU O GLOBO?

O PAPA E A NOVA ORDEM MUNDIAL

O QUE HÁ NO MUNDO? É TUDO TÃO ESTRANHO!...