Israel e o movimento islâmico Hamas, que controla o território palestiniano da Faixa de Gaza, reuniram-se neste domingo (10) pôr cobro aos confrontos que tem tido lugar nos últimos dias, os mais violentos desde 2009, sob a condição de que cada lado respeite uma trégua.
O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, disse neste domingo que o seu país está disposto a "deter os disparos" contra grupos armados palestinianos que actuam em Gaza, se também os adversários pararem de atacar.
Barak é a primeira autoridade israelita a mencionar um cessar-fogo desde o início da escalada de represálias, que começou na última quinta-feira depois que um míssil palestiniano atingiu um autocarro escolar em Israel, ferindo gravemente um adolescente.
Israel respondeu com ataques aéreos e de artilharia, que mataram 18 palestiniamos e feriram cerca de 70, segundo fontes médicas. Entre os mortos há vários militantes dos movimentos radicais armados.
Militante palestino morto em ataque de Israel é enterrado neste domingo (10) na cidade de Gaza (Foto: AP)
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, por sua vez, ameaçou ordenar ataques "muito mais duros" se os disparos de Gaza continuarem a atingir o sul de Israel.
"Se os ataques criminosos contra militares e civis israelitas continuarem, a reacção de Israel será muito mais dura", disse na abertura da reunião do
conselho de ministros neste domingo.
conselho de ministros neste domingo.
Já Moshé Yaalon, ministro dos Assuntos Estratégicos, disse à rádio militar que "espera que o Hamas tenha aprendido a lição e compreendido o alto preço que terá de pagar " por atacar Israel. No sábado, o líder do braço militar do Hamas Taysir Abu Sneimah foi morto num dos ataques israelitas a Gaza.
O Hamas, que chegou a decretar o estado de emergência no enclave palestiniano, declarou neste domingo - pela terceira vez desde o final de março - que está "disposto a uma trégua", sob a condição de que Israel suspenda "a sua agressão", de acordo com um porta-voz do movimento islâmico.
"A nossa mensagem para o ocupante é que responderemos com uma trégua a qualquer trégua" decidida por Israel, indicou à AFP Sami Abu Zuhri, porta-voz do Hamas.
O Hamas, por outro lado, anunciou ter detido nos últimos dias vários colaboradores de Israel, sem informar o número ou as acusações que pesam contra eles, e alertou que perseguirá todos os "traidores" que trabalhem em prol do Estado judaico.
Apesar de tantas promessas de trégua, foguetes e obuses do hamas voltaram a cair em Israel na manhã deste domingo, sem provocar vítimas, segundo um comunicado do exército israelita.
No sábado, cerca de 50 projécteis foram lançados de Gaza; desde quinta-feira, este número já passa de 120.
O exército, entretanto, está satisfeito com o desempenho do novo sistema de defesa antimísseis israelita, que nas últimas 48 horas interceptou 48 foguetes Grad, de até 50 quilómetros de alcance.
Neste domingo, a Liga Árabe anunciou que pedirá ao Conselho de Segurança da ONU o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea sobre a Faixa de Gaza, para impedir os ataques aéreos israelitas.
"Encarregamos um grupo árabe na ONU de convocar uma reunião do Conselho de Segurança para pedir a imposição de uma zona de exclusão aérea para a aviação israelita sobre Gaza", indicou o chefe da organização, Amr Musa, após uma reunião da Liga Árabe no Cairo.
Fonte: G1
Consideramos estes confrontos entre Israel e o estado palestiniano um forte rumor do fim. Cremos que antes da vinda de Cristo, Israel tentará reconstruir no antigo lugar do Templo, um novo Templo, ora, aqui foi construída a Mesquita de Mesquita de Al-Aqsa (clicar) e pode imaginar as consequências entre Israel e todo o mundo árabe.
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